Capítulo 35 - Safira

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*Capítulo Revisado*

Diogo enlaça seu braço na minha cintura e encosto a cabeça em seu peito enquanto esperamos Fernanda – diretora do orfanato –, buscar as crianças

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Diogo enlaça seu braço na minha cintura e encosto a cabeça em seu peito enquanto esperamos Fernanda – diretora do orfanato –, buscar as crianças.

— A mesma ansiedade de sempre — sussurro — Acho que essa sensação nunca irá embora sempre que eu ver nossos filhos.

— Sinto o mesmo meu amor — confessa sinto seu beijo em meus cabelos.

— Sabe que iniciamos tudo ao contrário não é mesmo? — provoco — Nossos filhos chegaram antes, estou morando com você e ainda não recebi nenhum pedido de namoro senhor McDemott.

— Voltamos a parte do senhor agora? — resmunga — Isso é apenas um detalhe senhorita Rothwell, quando menos esperar terá meu anel em seu dedo. Sobre morarmos juntos você realmente me fez sentir medo, foram alguns dias de muita angústia para mim quando você relutou várias vezes em se mudar.

— Veremos — rebato a provocação inicial e suspiro para o que ele diz por último — Desculpa, mas eu não podia simplesmente jogar tudo para o alto e ir morar com você do dia para a noite, sabia que isso seria de grande ajuda para o processo, mas eu precisava de um tempo para pensar. Mesmo que todos os dias que passamos separados e após deixarmos as crianças no orfanato eu chegava no meu apartamento me sentindo horrível.

— Mas eu nunca te pressionei — afirma e seus dedos correm pela a minha bochecha em uma leve carícia — Desde que eu te pedi no hospital para morarmos juntos eu sabia do seu medo em se relacionar novamente.

— Eu sei Diogo mas — pauso, encaro seus olhos castanhos que transbordam o mais puro amor sincero não restando dúvidas que esse homem na minha frente jamais irá me decepcionar por alguma causa grave, sei que nenhum relacionamento é perfeito, mas se ambos caminharem juntos   o relacionamento pode ser duradouro, igual o que meus pais tinham pelo o pouco que convivi com eles, continuo — ainda sinto medo, não por pensar que você irá me magoar, esse medo é uma consequência das cicatrizes que aquele homem deixou no meu coração.

— Te entendo e por isso além de amá-la admiro muito a mulher que se tornou, você passou por tanta coisa meu anjo e continua forte sem se deixar abalar, sempre com um sorriso no rosto.

— Não é fácil — murmuro — Mas desistir ou deixar algo me derrubar nunca esteve nos meus planos.

— Exatamente — concorda orgulhoso com leve sorriso nos lábios, mas ele se torna rígido e seus olhos se escurecem por um breve momento, não por raiva, sim por preocupação — Estou preocupado com o Dominic — muda de assunto repentinamente.

— O que aconteceu? — acarico seu rosto tensionado pela a preocupação.

— Não sei realmente, mas ele está estranho, sumindo do nada por algumas horas, olha para o celular a cada minuto e fica frustrado quando não encontra o que queria no mesmo. Lembra daquele dia que ele foi jantar na nossa casa? — pergunta e eu afirmo com a cabeça — Ele poderia estar ali brincando conosco e as crianças mas mesmo assim notei ele afastado, como se sua cabeça não estivesse ali naquele momento e sim em outro lugar ou alguém.

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