Killer || H.S || Terminada

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LEIAM : Antes do capítulo eu queria pedir, por favor, se poderiam passar pelo meu perfil e adicionar Depression || H.S à vossa biblioteca. Será uma mini-fic, não revelarei quantos capítulos terá, mas será pequena. É, de longe, a minha fic preferida até agora e ainda nem começou haha. Muito obrigado :D

Último capítulo hehe. Sobre serem dois finais, eu não vou tentar explicar se não ficará confuso então vão lendo e irão perceber enquanto lêem. A versão triste é literalmente muito pequena, até porque consiste em ele mata-la. Já a versão feliz, é mais extensa. Aconselho a lerem ambas. Boa leitura ♡✌

☚WHHATSGOOD☛

A campainha soa e junto as minhas sobrancelhas. Peter disse que não viria dormir a casa e, mesmo que viesse, ele tem chaves. O som ecoa novamente pela casa e desço as escadas a correr. Com todos os assassinatos que têm ocorrido eu até tenho medo de abrir a porta a esta hora. Mas é apenas o Harry.

''Aconteceu alguma coisa?'' ele deixou-me aqui há pouco mais de meia hora e não deixou nada seu comigo. ''Harry... O que aconteceu?'' a sua expressão indica-me que algo está definitivamente errado. Os seus olhos estão vazios e sem o brilho e frieza habitual.

''Eu... Hm...'' ele nunca gagueja. Estou cada vez mais preocupada. ''Apenas vem comigo.'' assinto. Não faço ideia de onde é que ele quer ir, estou de pijama, mas apago a luz e saio consigo. Nem chaves trouxe, ótimo. Harry não retira os olhos da estrada nem por um segundo e faz a maioria do caminho em silêncio. Silêncio esse que sou obrigada a quebrar.

''Estás a preocupar-me, o que é que aconteceu?'' não consigo não perguntar quando paramos no semáforo. Esfregou os seus olhos, não me respondendo. ''Eu vou sair do carro agora mesmo se continuares sem me explicar que merda é que está a acontecer.'' eu nunca vi o Harry desta maneira e estou a ficar com vontade tanto de lhe bater como de o tentar ajudar. Ele parece surpreso pela minha escolha de palavras e até eu estou.

''Summer, por favor. Não faças perguntas.'' cruzo os braços, encostando a cabeça na janela. Não estou a entender nem um pouco e vê-lo assim não está a ajudar nada. Mantenho-me em silêncio o tempo restante, evitando olhar para ele. Entrou na sua garagem e saio do carro primeiro que ele, esperando o elevador. A sua cabeça está baixa dentro do elevador. ''Estás chateada?'' sussurrou ao ver-me entrar em sua casa sem pronunciar uma palavra.

''Não estou chateada, estou preocupada. Mas, pelos vistos, não me vais dizer o que é que aconteceu, então vou ficar apenas em silêncio.'' não vou mentir e dizer que não estava com raiva mas se ele precisa apenas da minha companhia, então irei dar-lhe isso. Suspirou, puxando-me para si. Ele odeia abraços, cada vez compreendo menos o que se está a passar.

''Vem.'' segurou a minha mão, levando-me para o seu quarto. Sento-me na sua cama e não sei o que pensar. ''Eu não te posso contar.'' deitou-se, colocando a sua cabeça nas minhas pernas. A minha mão afunda-se imediatamente no seu cabelo.

''Porque não?'' observo-o. Manteve o seu silêncio mas eu preciso de uma resposta. ''Porque não?'' insisto, com uma expressão séria. Ao contrário dos meus olhos que estão húmidos tanto com preocupação quanto com nervosismo. Não saber o que o deixa mal, deixa-me mal. Faz sentido? Na minha cabeça faz.

''Porque não. Acredita em mim.'' os seus olhos estão um tanto vulneráveis e suspiro, abanando a cabeça. ''Podemos apenas dormir?'' abro a boca mas ele interrompe. ''Por favor. Não quero falar.'' eu nunca o vi assim. Assinto.