Eu Não Quero Me Casar

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Jihyo e Tzuyu não entenderam por que seu pai lhes dissera isso, a primeiro momento, até que sua mãe as explicou melhor.

–Tzuyu... – Se aproximou da filha mais nova – Queremos que se case com o filho mais novo deles para, assim, darmos um fim a esta guerra. – Disse calma.

   Tzuyu perdeu por completo toda a cor de seu rosto.
   Queriam que ela se casasse com alguém a quem nem se quer conhece!
   Para, simplesmente, dar fim a uma guerra tosca da qual ela nem se quer sabia o motivo?
   E que, ainda por cima, era irmão da pessoa que ela amava?!
   Tzuyu não poderia fazer isso. Nunca! Isso não parecia estar certo em sua mente...

   –Não... – Tzuyu balbuciou tais palavras em tom quase inaudível enquanto balançava, negativamente sua cabeça.

–Chewy... – Jihyo tocou o ombro da mais nova – Você precisa-

   –Não! – Tzuyu a interrompeu, pronunciando a palavra em um tom mais alto que sua doce voz costumeira.

   Sana se assustou com o tom de Tzuyu. Nunca tinha-a visto daquele jeito.
   Ela, que antes tão doce e sorridente, parecia pálida e amedrontada.

   –Zhou Tzuyu! – seu pai também subiu o tom da voz, soando autoritário.

   –Não! – Tzuyu gritou saltando de seu acento e ficando de frente a seu pai – Eu já deu-se que não, pai... – baixou consideravelmente a voz, que saia chorosa como um sussurro.

   Tzuyu pôs-se a correr para fora da estufa.
   Dahyun obrigou suas pernas, que estavam paralisadas pelo choque, tanto da notícia quando por ver Tzuyu nervosa pela primeira vez, e disparou atrás da menor.

   Tzuyu já estava longe, porém havia tropeçado algumas vezes em sua corrida até o quarto, que não ficava nem um pouco próximo a estufa, pois estava com os olhos tomados por lágrimas que tornavam sua visão turva.
   Ela adentrou seu quarto e trancou a porta. Deitou-se sobre a cama e pôs-se a chorar.
   Não muito depois, ouviu batidas a porta.
Dahyun vaio atrás de mim... pensou Tzuyu e levantou se para abrir a porta.
   Não era Dahyun quem a esperava do outro lado... Quando a menor abriu a porta, foi surpreendida pelo abraço de alguém que, logo em seguida, se desmanchou em lágrimas em seus baços.

   –Me desculpe... – Sana balbuciou em seu ouvido sem parar de chorar.

Meu Castelo Em Ruínas - SaTzuOnde histórias criam vida. Descubra agora