* CONTÉUDO ADULTO, para maiores +[18].
O Acordo era simples: Sem sexo. Sem amor. Sem perguntas.
Meu nome é Christine Clarck e trabalho como assistente há três anos para o Diabo...
O nome dele? Vincent Mitchell usa smoking, po...
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Joseph está me esperando em frente à porta do meu quarto, encostado na porta.
Como ele sabia onde era meu quarto?
Isso não interessava, não era?!
Dane-se ele.
- Saia do meio. – digo, sem precisar me esforçar em esconder minha raiva, decepção e cansaço.
Eu não estava afim mesmo de conversar. Aquele não era um bom momento para flertes ou briguinha, onde eu era a isca entre dois homens idiotas e filhos da puta. Ou entre um homem e uma ruiva completamente pirada!
Que os dois se explodissem! O Adônis e o Primata!
Mas Joseph continua empatando minha passagem. O boné do time tampando seus olhos castanhos a cabeça um pouco abaixada, os braços cruzados sem mais taco.
- Joseph! – rujo alto o suficiente para ele saber que não estou brincando e baixo o suficiente para ninguém sair de seus quartos para ver o que estar acontecendo.
Então finalmente vejo algum movimento vindo do homem a minha frente, ele finalmente me olha nos olhos. Apreensão. É isso que vejo neles.
- Como você está?
Aquela pergunta era simples. "Tudo bem com você?" desde quando uma pergunta tão imbecil como aquela havia se tornado um teorema de Pitágoras na minha vida?
Sinto meus olhos começarem a emudecerem. Droga. Droga. Droga. Não chore. Não ouse chorar pela milésima vez!
- Christine... – vejo os braços do loiro a minha frente penderem tensos para o lado e seu tom de voz se tornar pesado e rouco – O que aconteceu?
Não. Não. Não. Não. Não. Não. E milhares de vezes Não. Ninguém brincaria mais comigo como estavam brincando. E mesmo querendo dizer tudo isso a única coisa que sai da minha boca é um soluço calado. Tudo e nada. Preciso me deitar, urgentemente. E seria ótimo na minha cama, na minha casa de preferência bem longe de tudo aquilo e principalmente de tudo que cercava meu chefe.
- Por favor, me diga o que aquela víbora destilou dessa vez?
Não consigo sorrir mesmo querendo com tantos adjetivos em uma frase na direção a ruiva. Então apenas fungo, sentindo a necessidade de ver Dayse de ter uma amiga por perto, mesmo que seja para me censurar e dizer como fui uma completa idiota. Droga. Aquilo era uma grande merda.
- Christine, tudo bem. Tudo bem, você não quer falar. – vejo Adônis falar de forma delicada para mim e cuidadosa sem me tocar – Mas estou aqui há algum tempo esperando você apenas para me certificar que você não sofreu danos. Então seja boa comigo e me diga pelo menos se ela chegou a te machucar, porque se sim eu...
