O PRIMEIRO BEIJO

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Hydra passou o resto das férias se dividindo entre as casas de Desiré (onde passava a maioria das noites), Gabrielle, Gisele e Apolline, no dia anterior à sua volta para Beauxbatons, já estava mais ansiosa do que nunca para rever a sua amada escola

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Hydra passou o resto das férias se dividindo entre as casas de Desiré (onde passava a maioria das noites), Gabrielle, Gisele e Apolline, no dia anterior à sua volta para Beauxbatons, já estava mais ansiosa do que nunca para rever a sua amada escola.

- Tudo certo no malão? – Perguntou Desiré para a menina.

- Sim, tudo certinho, Lydra já está alimentada e deixei ela sair para passear um pouco hoje à noite, espero que ela não chame muito a atenção dos seus vizinhos (a mãe de Desiré relembrou isso diversas vezes para Hydra).

- E sua mãe mandou notícias hoje?

- Todo santo dia pelo menos uma carta por dia, coitada, eu até entendo que ela sinta saudades, mas infelizmente não dá para ficar muito tempo naquela casa... – Disse Hydra, com o mesmo olhar tristonho e pesado que sempre tinha quando falava sobre isso.

O dia primeiro de setembro era sempre uma alegria, Hydra levantou cedo e saiu com o pai de Desiré para o local aonde pegariam as carruagens que as levariam para Beauxbatons. Depois de encontrarem a sua (carruagem de número cinco) e se acomodarem um dos seus compartimentos, foram logo seguidas por Gisele e Gabrielle.

- Eu acabei de encontrar aquela Fleur no corredor, aparentemente ela tem um amiguinho novo que anda com ela – disse Gisele se sentando ao lado de Hydra.

- Namorado? – Perguntou Hydra meio desinteressada, foleando uma revista bruxa.

­- Não, dizem que são só amigos, ele é da nossa casa, se chama Pierre, um gato se você me perguntar... – Disse a menina fingindo se abanar.

- Seu gosto sempre foi meio peculiar... – Disse Hydra rindo.

- Não, mas ele é bonito mesmo, eu também vi – disse Gabrielle.

- Bom, se é amiguinho da chata da Fleur não deve me interessar muito – afirmou Hydra.

- Duvido que não vá – disse Gisele rindo.

A viagem para Beauxbatons foi tranquila e sem muitos acontecimentos, as meninas jogaram snap explosivos e uma partida de xadrez bruxo, até que finalmente chegou aterrissaram nos jardins do belíssimo palácio da Beauxbatons.

Elas saíram aos poucos da carruagem e Hydra mirou o palácio.

Hydra estava de volta, era tão feliz para ela estar aqui, sua casa, o lugar aonde ela era livre de tudo e de todos, aonde ninguém (ou quase ninguém, já que até ali sua família era conhecida por alguns) a conhecia como uma Malfoy, mas sim como "a menina inglesa", era tão bom poder ser ela mesma, não ser julgada por um nome, ter meus amigos verdadeiros, era tão bom estar de volta na Beauxbatons, pensava ela.

Hydra entrou com o restante dos alunos por uma enorme porta de vidro e madeira para um Hall gigantesco, aonde uma escada que se "abria" para dois lados estava na sua frente. Passaram pela porta dupla de vidro preto para o Salão de jantar, uma grande sala toda em cristal e vidro, várias fontes enfeitavam o local, Hydra observou mais uma vez as mesas extremamente longas que se enchiam de alunos, duas de um lado e duas de outro, ela se se sentou à mesa do lado esquerdo com a toalha vermelha. Depois ela se virou e encarou a mesa branca na frente do salão, no oposto da porta, os professores todos pareciam conversar animados e ali, enfeitando a visão de todos, estava o grande espelho que flutuava na frente da mesa, com uma cadeira azul com o símbolo da Beauxbatons na sua frente.

Pierre - Um conto da saga das "Garotas Malfoy"Where stories live. Discover now