Nós paramos de procurar monstros debaixo da cama quando percebemos que eles sempre estiveram dentro de nós.
- J.L
Eu tinha ganhado uma vantagem de dez minutos para fugir mas aparentemente era tudo um jogo, um maldito jogo em que eu só era mai...
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O tempo parece mover-se tão devagar Quando você aceita as coisas como são. T. K
Pensei seriamente em fechar a porta na cara dele, mas eu so conseguia ficar olhando, suas feições estavam cansadas e seu cabelo molhado levemente despenteado pro lado.
Estava sem camisa e com uma calça de corrida preta suado e ofegante.
- Oque você está fazendo aqui?
- Achei que tivéssemos que conversar.
- Achou errado, vá embora.
- Você e teimosa. - debochou entrando no meu apartamento, encarei incrédula enquanto ele entrava analisando o lugar milimetricamente. - você vai fechar a porta e me ouvir ou terei que te forçar a isso? Posso ser bem persuasivo.
Fechei a porta e me dirigir até o sofá sendo seguida por ele.
-So estou fazendo isso por quero que voce va embora logo, que isso fique claro - sentei - Entao, ao que devo o desprazer da sua visita?
- nao podemos ficar juntos.
- Ora ora temos um xeroque rolmes aqui. - gargalhei debocachada deitando no sofa enquanto ele ainda me olhava - Se foi pra isso que veio aqui, saiba que eu estou pouco me lixando pra você, foi legal e tal a nossa noite - legal? Foi maravilhosa - mas se eu me lembro bem voce me deixou sozinha na porra do seu apartamento com seu segurança na minha cola so esperando para me levar embora como uma qualquer- bradei com raiva - E eu estava me divertindo na boate ate você chegar dando uma de satanás quase matando o homem, oque você tem na cabeça seu imbecil.
- Ele estava te agarrando porra.
- Não sei se você sabe docinho mas é isso que as pessoas fazem nas boates, elas vão se divertem e de bônus ganham um amaços.
- Não brinque comigo Ravena.
- Não estou querido, se foi isso pode ir embora.
- Não vou, você não pode sair por ai simplesmente agarrando pessoas desconhecidas.
- Como fiz com você? - perguntei cínica - Saiba que posso sim e isso não é da sua conta.
- O caralho que não é.
Ele avançou sobre mim me encurralando no sofa, sua boca colou na minha me tomando em um beijo poderoso.
Suas mãos passeavam pelo meu corpo com saudade, e nossos corações batiam rapidamente enquanto travavamos aquela disputa de controle.
Eu nao conseguia me afastar, Eu estava com saudade daquela boca, do seu sorriso de lado, das suas tatuagens multicoloridas bem desenhadas.
Por um momento ele se afastou e colou sua testa na minha.
- Não podemos ficar juntos, mas isso não significa que eu ficarei longe.
