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Lizzy Killer

Nesse exato momento estou andando pela rodovia no meio da noite, olho para a tela do meu celular e aparece que são 3:30 da manhã.

Tenho que chegar em casa logo, pelo menos eu já consegui o que queria.

Olho para o saquinho preto que estou segurando e começo a pensar no que acaba de acontecer com um sorriso no rosto.

Flashback on.

- não, por favor não! - diz ele com a voz trêmula e com um olhar assustado.

Como eu amo fazer isso, quando será que matar pessoas se tornou tão divertido?... Não me lembro...

- você tem belos olhos, se importa se eu ficar com eles? - sorrio para ele e ele fica mais assustado ainda.

- v-você é louca! sua psicopata! - ele grita enquanto se arrasta no chão.

- tem razão sou uma psicopata, sou louca, mas se eu fosse você eu ficaria quieto, ouvi dizer que por essas redondezas há muitos ataques de lobo e eu não quero perder uma caça para um lobo.

Que cara chato...

Ele para de se arrastar e começa a gritar em desespero.

- ME AJUDA, POR FAVOR, POR FAVOR ME AJUDA!

Sou tirada de meus pensamentos e me deparo com uma matilha de lobos.

- eu avisei. - acabo revirando os olhos e me aproximo. - eu queria matar ele, vocês estragaram minha diversão.

Olho para os lobos que estavam devorando o cara.

Será que ele já morreu?

Me aproximo e vejo o cara com os olhos aberto e cheios de desespero , me aproximo e chuto ele, mas ele nem se mexe.

É, ele morreu... Tão fraco...

Começo a rir e um lobo que eu conheço bem olha para mim como se me perguntasse o por que de eu estar rindo.

- o que? Não se pode mais rir? - me aproximo do lobo e começo a fazer carinho em seu pelo.

Como sempre o pelo dele é macio...

- ai Lucky, sua matilha estragou minha diversão. - digo para o lobo a minha frente, uma vez eu me perdi nessa floresta enorme e ele me ajudou a encontrar a saída. Desde então eu sempre o visitava e trazia comida.

Acho melhor eu fazer logo o meu trabalho.

Me levanto e me aproximo do cara com um canivete nas mãos.

Pelo menos eles não comeram os olhos.

Aproximo minhas mão no rosto do cara até elas estarem perto de seus olhos e os arrancos sem expressão nenhuma.

- podem ficar com o resto. -digo me levantando e colocando os olhos do cara em uma sacolinha preta.

Falta apenas mais dois tipos.

Ando até a rodovia com meu típico capuz e uma sacolinha preta na mão.

Amanhã é domingo, ou seja, minha próxima vítima estará em um bar no centro da cidade.

Sorrio com aquele pensando e continuo a andar.

Flashback off.

Lizzy The KillerOù les histoires vivent. Découvrez maintenant