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Lizzy killer

Por que sempre tem algo para me atrapalhar?

Continuo a correr e entro na floresta me escondendo atrás da primeira árvore que vejo.

Como conseguiram me achar? Droga! Estou ferrada.

Eu guardo o saquinho no bolso da minha blusa, enfio a mão no bolso da minha calça a procura de meu canivete, mas ele não está ali.

Não, não, não... Eu devo ter deixado cair quando eu saí correndo, o que eu faço? O que eu faço?.

Olho para todos os lados, até que olho para cima e vejo que a árvore era bastante alta, logo começo a subi-lá e ouvir passos de alguém.

Olho para o relógio e ele está marcando 3:57 da manhã.

Se eu chegar atrasada de novo, meus pais não deixaram mais eu sair para matar.

Uma explicação rápida: minha família é composta por todos os tipos de assassinos profissionais que existem no mundo, eu moro com meus pais ( Harry eMargarett Carter), meus irmãos ( Raphael e Oliver Carter). Minha família é muito unida, óbvio que às vezes nos brigamos, mas que família não briga?. Como eu disse minha família é unida e sempre se preocupamos uns com os outros, ou seja, se eu me atrasar meus pais ficaram preocupados e eu ficarei de castigo no porão.

O policial chega perto da árvore onde eu estou pendurada e fica andando em volta das árvores ficando cada vez mais distante de onde eu estou.

Acho que ele já se foi.

Começo a descer devagar e com cuidado, mas acabo pisando em um galho solto, me seguro com força na árvore e o galho cai fazendo um barulho alto.

Droga! Tenho que me apressar.

Assim que meus pés alcançam o chão eu já me preparo para correr, mas ouso um barulho de gatilho.

- se você se mexer eu atiro sem hesitar. - o policial diz enquanto provavelmente está apontando a arma na minha direção.

Ele só me atrasa!

Refiro os olhos e continuo no mesmo lugar sem mexer um músculo.

- e por qual motivo você atiraria em uma adolescente indefesa como eu? - falo e me viro de vagar, ficando frente a frente com ele.

- você não me parece tão indefesa assim - ele diz olhando para minha mãos cobertas de sangue - por que suas mãos estão assim? - ele pergunta.

- eu fui atacada por um animal - minto - eu tinha que me defender, então peguei um galho que estava no chão e acertei em cheio o bicho - falo como se estivesse orgulhosa desse ato que nunca existiu.

- isso não explica suas mãos com sangue - ele fala.

Como ele é chato!

- eu fui verificar se ele estava vivo, então eu me aproximei e a ferida estava sangrando muito - falo - então eu tentei estancar o sangue, mas ele já havia morrido - finjo estar triste - eu não queria que ele morresse... eu apenas estava me defendendo - finjo chorar.

Agora eu convenço ele.

- espera, você machuca o animal que te atacou e depois verifica se ele está vivo, é isso mesmo? - ele fala sem acreditar - normalmente as pessoas correm para não serem atacadas por outro animal.

- óbvio, eu tenho um bom coração e eu poderia me defender de novo. - falo disfarçando minha vontade de rir.

Ele suspira derrotado e pensa por alguns segundos.

- qual é seu nome garota? - ele pergunta.

Pelo visto ele desistiu.

- Elizabeth... Elizabeth Carter, mas prefiro ser chamada de Lizzy - o olho nos olhos.

Os olhos dele... São exatamente um dos que eu preciso.

- Elizabeth Carter? filha do dono das empresas Carter's? - ele pergunta surpreso.

Eu odeio quando me chamam de Elizabeth.

- exatamente, sou a filha de Harry e Hannah Carter - digo ainda olhando seus olhos.

- o que uma Carter faz nesse lugar? - ele pergunta- tenho certeza que não veio para se "atacada" por animais.

- eu? Bem eu estava trabalhando - falo morrendo de tédio.

- hum... esse trabalho não envolve ser atacada, né? - ele pergunta sarcasmo e abaixa a arma - vamos, eu vou te dar uma carona até sua casa.

- não será preciso, eu posso ir muito bem andando a pé - olho a hora e esta marcando 4:27 da manhã. - é, eu aceito a carona.

Eu e ele andamos até o carro, ele abre a porta para mim, eu entro e ele fecha a porta.

Ficarei no porão de qualquer maneira mesmo.

Ele entra, liga o carro e dá partida, não direcionamos nenhuma palavra um para o outro, e eu também confesso que estava morrendo de sono.

Acho que dormir um pouquinho não mata ninguém, na verdade mata sim, mas acho que dormir um pouco não faz mal.

Encosto minha cabeça no vidro da janela e me entrego ao sono.

Sonho on

Eu estava em uma casa, todo lado que eu olhava tinha sangue, olho para o baixo e vejo um corpo todo esfaqueado, olho minhas mãos, as duas estavam cheias de sangue.

- o-o que? - olho tudo assustada.

- muito bem minha querida, você matou sua primeira vítima - a pessoa fala com orgulho e bagunça meus cabelos.

Olho para o lado e vejo uma faca.

- eu fiz isso? - olho para a pessoa, mas não consigo ver seu rosto e nem reconhecer sua voz.

- sim, agora vamos antes que a polícia chegue - a pessoa começa a andar e eu me levanto.

- e-espera, quem é você? Por que eu matei essa pessoa? - sinto uma pontada forte na cabeça e depois tudo fica escuro.

Sonho off.

Continua...

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⏰ Ultimo aggiornamento: Mar 15, 2018 ⏰

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