Chico, meu Chico,
Eles não querem apenas ouvir musica,
Querem também saber demais de mim;
Como se a minha boca fosse a deles,
Como se minhas bandeiras fossem deles;
Mas minha alma e passados são meus!
Caetano, meu bom Caetano,
Eles esqueceram a beleza da interpretação,
Acham que nunca pode haver um meio termo;
Eu mastigo minha poesia e os alimento,
Poderiam selecionar o que os agrada,
Porém eles devolvem o prato todo!
Eu falo, tá bem, eu falo demais!
Gosto de explicar e criar pontes,
Talvez eu seja um poeta arquiteto;
Mas se minhas pernas forem mais notadas,
Do que esse caráter e esse coração,
Então fiquem prontos, eu quero gozar;
Nina Simone, você me ensinou,
Eu sou um vigilante do meu tempo,
Aprendendo a contar o passado e presente;
Eu sou um observador dos sentimentos,
A procura da Björk perfeita em mim,
Para descrevê-los com tamanha sutileza;
As pessoas estão desesperadas para dizer,
Para se digladiarem e subirem ao poder,
Eles não tentam ouvir e espalhar gentileza;
Tudo é tudo confusão e nada é nada afeição.
E aos artistas, cabe dizer tudo que eles querem?
Como crianças a espera daquilo que choram?
(Data: 01 de Setembro de 2017)
SETEMBRO AMARELO, CONVERSE E ENCORAJA A SOBREVIVÊNCIA DAQUELES QUE ESTÃO TRISTES E DESMOTIVADOS COM A VIDA. SEJA GENTIL E LUTE PELA VIDA DELES.
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Versos Por Aí (Segundo Volume)
Poetry[2017: Agosto à Dezembro] Este é o segundo volume do meu livro e projeto Versos Por Aí. O projeto consiste em publicar nele todos os poemas que escrevi em 2017. Não se assuste se você ver capítulos demais nesse livro! Tenho certa facilidade para enc...
