Capítulo 13

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-Então, conseguiu o que queria?- perguntou Fluppy
-Sim. Tudo resolvido. Está com fome?- perguntou Lauren
-Sim, pode fazer pipoca pra mim?- perguntou Fluppy
-Faz você!É só colocar no microondas!- resmungou Lauren
Fluppy fez sua pipoca e se sentou ao lado de Lauren que mexia no computador.
-Preciso bolar um plano pra obter informações privilegiadas que beneficiem esses multimilionários, o problema é que eu tenho que arranjar algum método pra que eu esteja sempre atualizada sobre os interesses deles.Porque tudo tem que ser tão difícil?- reclamou Lauren levantando as mãos
-Talvez você devesse imitar essa sua lente, só que implantar algum tipo de transmissor, o que acha?- perguntou Fluppy
-Ótima ideia Fluppy! Mas eu preciso achar uma frequência que os humanos não conhecem. Vamos me ajude!- suplicou Lauren
-Cada ser do universo emite uma frequência não? Por que não pegamos essa frequência de cada um dos teus alvos e fazer que eles mandem pra sua frequência? Você só consegue ouvir os pensamentos das pessoas porque você ouve as frequências, porque não tiramos proveito disso?- perguntou Fluppy
-Genial Fluppy! Como posso te recompensar por essa ideia brilhante?- perguntou Lauren
-Jujubas!- exclamou Fluppy de prontidão
Lauren concedeu o desejo da fênix que devorou as guloseimas em segundos.
-Obrigada!- exclamou Fluppy dando piruetas
Lauren deu de ombros e criou um nano-aparelho que identificava a frequência das coisas as transmitia para Lauren juntamente de coordenadas geográficas, os sinais vitais, imagens 360° da localização e audio a todo momento.
-Será que funciona?- perguntou Fluppy
-Posso testar em você?- perguntou Lauren
-Tem mais alguém pra você testar aqui? Acho que não!- falou Fluppy ironicamente
Lauren riu, colocou o nano robô na fênix, ligou o aparelho e automaticamente ele fez as funções que deveria fazer.
-Isso!- gritou Lauren ao ouvir a transmissão da frequência de Fluppy transmitindo todas as informações que era suposto fazer
-Nós só temos um problema agora- Falou Fluppy
-Qual? Não vejo nenhum.- falou Lauren
-E se alguém o interceptar as frequências?- perguntou Fluppy
-Bom, sorte a minha que quando eu toquei em Atena ela estava criando uma nova língua! Vou usá-la, ela não vai se importar mesmo.- falou Lauren dando de ombros
-E tem outro problema.- falou Fluppy
-Por raios fale todos os problemas deusa vez!- falou Lauren impaciente
-Como você vai colocar nas pessoas? Vai esbarrar em todas? Vai ser meio difícil considerando os seguranças e tudo mais.E se você colocar na pele, vai ter que fazer isso todo o dia, porque as pessoas tomam banho sabe?- falou Fluppy
-Tá então, preciso de algo que leve os nano-transmissores até os alvos, que não sejam muito perceptíveis e que eu encontre um meio dos transmissores não sejam descartados.- Pausa- Mosquitos, insetos picam as pessoas o que dá a oportunidade de inserir os transmissores na corrente sanguínea e não são muito perceptíveis, só preciso mudar os transmissores pra não serem destruídos pelas células e para ir aos olhos do alvo e me dar a visão da pessoa, me diz Fluppy, eu não sou um gênio?
- É, você é.- respondeu Fluppy a Lauren
Ela fez as modificações, criou robôs- mosquitos contados pelo celular de Lauren e começou a procurar os alvos de interesse na internet e nas câmeras de vigilância da cidade.
Enquanto isso, a polícia de Nova Iorque estava fazendo uma declaração falando que com base nos assassinatos de 6 pessoas, eles podem afirmar que há um assassino em série que tem como vítimas Inumanos*. Eles ressaltaram novamente que os inumanos são descendentes de humanos que há séculos atrás foram modificados por alienígenas conhecidos como Kree* que são uma raça alienígena humanoide criadora de um vasto império reunindo cerca de mil mundos na Grande Nuvem de Magalhães*. O assassino em série foi nomeado de Anti-Inumano, um nome nem um pouco criativo posso lhes dizer.
No dia seguinte, Lauren estava otimista, ela achava que tudo daria certo, não tinha a crença de que ela poderia ser presa por espionagem industrial. Mas tudo ocorreu como o esperado, os robôs mosquitos injetaram nas pessoas de interesse, como Tony Stark*, Danny Rand, Bruce Wayne* e outros menos conhecidos.
Tudo estava ocorrendo como esperado, porém como nenhuma informação nova veio, Lauren estava extremamente entediada. Ela bufava a toda hora por não achar nada, tanto que Fluppy se irritou e falou:
-Cansei!Vai fazer alguma coisa! Que saco! Você não faz nada além disso! Sua sedentária!
Lauren olhou para Fluppy irritada por a mesma ter a chamado de sedentária.
-Quer que eu faça alguma coisa?Eu vou fazer alguma coisa! Me dê o jornal!- ordenou Lauren
Fluppy entregou a Lauren rapidamente o Jornal do New York Times*.
-Tem um incendiário incendiando casas aqui em Nova Iorque. Talvez eu possa revitalizar as uma dessas casas.- falou Lauren
-Vá na mais antiga, os humanos demoram pra se recuperar de um incêndio.- falou Fluppy
- Aqui diz que o primeiro incêndio foi na zona sul da cidade há alguns anos, numa casa centenária reformada.- falou Lauren
-Bom, às vezes temos que nos desafiar não?- perguntou Fluppy
Lauren assentiu, colocou sua capa de invisibilidade e se teletransportou até o endereço da casa.
Ao vê-la Lauren suspirou, ela era linda, pena que tinha sido incendiada, quem é o monstro que faria isso Lauren perguntou a si mesma.
Ela tocou na casa e a refez completamente depois, mas havia algo estranho no prédio, havia presença de magia, alguém estava tentando afastar os humanos. Algo estranho havia acontecido ali e Lauren estava disposta a descobrir.
Ela fez alguns feitiços, invertendo os feitiços feitos antes. Ela sabia depois de ter tocado a casa que Clary* e Jocelyn* "Fray" Fairchild* moravam lá. Que Clary tinha um grande melhor amigo chamado Simon Lewis* que é um mundano ( humano ) e que um grande feiticeiro chamado Magnus Bane* havia feito um feitiço para que a casa não chamasse a atenção dos mundanos. Mas só depois de fazer os feitiços e tocar novamente na casa, Lauren soube que não foi um incendiário que incendiou a casa e sim um demônio* a procura do Cálice Mortal*. Descobriu também que Clary e Jocelyn são Shadow Hunters*, porém Clary tinha sangue de anjo assim como Jace Herondale*, outro Shadow Hunter, que Simon tinha virado um vampiro* e depois um Shadow Hunter.  Assim como descobriu que o demônio se transformou em Dorothea Rollins*, uma feiticeira que havia sido sequestrada por Valentine Morgenstern*, o pai de Clary que havia feito experiências em seus filhos, Clary e Jonathan Cristopher Morgenstern* que mais tarde tomou a identidade de Sebastian Velarc*.
Lauren ficou ávida por mais informações mas não conseguia achar mais nada que a casa sabia.
Como tudo era novo na casa, nenhum dos objetos tinham as memórias de estarem na casa, pois Lauren a partir da memória da casa conseguiu fazer a memória de alguns objetos manipulando o ponto de vista.
Assim, Lauren saiu desanimada da casa reformada, que já podia ser vista por mundanos presumo, pois a vizinha de Clary e Jocelyn gritou para seu filho:
-Por Deus! Como não notei a reconstrução da casa! Preciso falar com Jocelyn! Quem sabe ela  sabe dizer o que as cartas de tarô que tirei para você significam! Venha querido!
Mas a velha caduca não se lembrava que seu filho havia morrido tragicamente em um acidente de carro, por isso ela ficou triste ao perceber que ele não estava lá e não foi na casa vizinha.
Lauren depois de chegar em casa procurou informações sobre as pessoas que tinha descoberto,enquanto comia um delicioso bacalhau de Portugal, porém não achou nada de interessante sobre os mesmos na internet e por isso ela começou a hackear um grupo de hackers-ativistas que tinham exposto diversos arquivos da S.H.I.E.L.D* que se auto denominavam Maré Alta*.
Ela conseguiu ficar na rede do grupo por alguns segundos mas o grupo revidou mandando um recado horrendo para ela, desligaram suas luzes, ligaram a câmera do computador dela e reproduziram um vídeo falando:"Estamos vigiando você."
Lauren ficou muito assustada, sua respiração estava anormal, seu batimento cardíaco estava muito rápido e ela estava soltando algumas chamas involuntariamente.
Foi quando o vídeo começou que um casulo encobriu ela enquanto gritava.
Fluppy entrou dentro da sala de computadores, que estava aberta assim como todas as passagens até lá, muito preocupada, ela queria muito poder ajudar Lauren, porém, não havia nada que ela pudesse fazer.
O casulo mudou toda as células de Lauren, dando-lhe mais poderes e mudando seu metabolismo. O casulo a etapa de transformação que os Inumanos tem antes de ativarem seus genes modificados (que só ocorre se a pessoa entrar em contato com um cristal chamado Terrígeno, no caso de Lauren um pedaço que infectou o peixe no mar mediterrâneo), ela pode causar diferentes resultados, podendo mudar completamente a aparência dos que estão nos casulos. O casulo se bem estudado pode auxiliar o novo Inumano a entender seus poderes, mas quase sempre ao saírem dos mesmos os Inumanos os quebram, não dando mais utilidade aos casulos. Se atacados, os casulos podem ter uma ação defensiva como expelir energia para defender o Inumano indefeso ou até mesmo matar os Inumanos à mercê deles. Eles alimentam os Inumanos que podem ficar lá dentro por um tempo indeterminado, ou seja, o tempo que demora para o corpo deles serem totalmente modificados.
Lauren conseguia ouvir tudo que acontecia lá fora, mas não conseguia mover seu corpo, era como se ela tivesse sido envolta por uma gosma pegajosa verde que imobilizava seu corpo, só dando um pequeno espaço que a permitia respirar o pouco de ar que o casulo deixava entrar. Ela estava claustrofóbica, seus olhos ardiam, ela não conseguia fechá-los, sua boca estava aberta e a gosma liberava um líquido pastoso e adocicado em sua boca de tempos em tempos.
Ela já tinha ouvido falar o que o casulo fazia, mas nenhum relato de pessoas que já estiveram dentro dele, agora ela entendia, era horrendo de mais para se colocar em palavras, qualquer coisa dita não chegaria nem perto do que é realmente.
Ela já não sabia quanto tempo passou lá dentro quando ouviu a voz de Rosa. Ela tinha combinado de passar algum tempo com ela  e o seu tio Carlinhos* que era fascinado por dragões a passar um tempo com o Magizoologista* Newt Scamander*, o homem que mais sabia sobre os animais fantásticos que existem e o autor de Animais Fantásticos e Onde Habitam* cuja primeira edição foi publicada em 1918 pela editora Obuscurus Books* e falado que tinha uma chave reserva em cima da batente da porta.
-Lauren? Por Merlin! Carlinhos!- gritou Rosa
-Já tinham me falado sobre esse tipo de casulo, mas nunca tinha visto um. Acha que sua amiga está aí dentro?- perguntou Carlinhos
-Provavelmente.- respondeu Rosa
Lauren com muito esforço falou na mente de Rosa e Carlinhos:
- Eu aqui.Difícil fazer isso. Não destruir casulo.
-Ela é telepata Rosa? Porque ela disse pra não destruir o casulo?- perguntou Carlinhos
-Sim, ela já fez isso outras vezes. Acho que ela consegue nos ouvir. Lauren por que não podemos destruir o casulo?-perguntou Rosa
Lauren com um pouco mais de esforço disse telepaticamente:
-Eu morrer. Eu estar queimando. Eu sair logo.
-Pelas barbas de Merlin! Você está bem?- perguntou Carlinhos
-Metamorfose para mudar a minha genética. Sinto-me me em chamas. Mas a sensação está diminuindo, acho que vou sair daqui em alguns minutos. Se afastem.- falou Lauren finalmente conseguindo se comunicar telepaticamente sem mais esforço
Rosa e Carlinhos saíram de perto do casulo enquanto Fluppy o sobrevoava.
Em três minutos o casulo foi soltando Lauren. Ela se sentindo mais solta se moveu, se soltando ainda mais, até que o casulo se desenrolou como um papel de bala.
-Me sinto energizada.- falou Lauren
-Você estava a quase duas semanas lá dentro, não está com fome?- perguntou Fluppy
-Não, obrigada Fluppy, estranhamente o casulo me alimentou. Preciso mesmo ir no banheiro me livrar de tudo que ele usou para me alimentar.- falou Lauren saindo correndo para o banheiro
-Ela fala com animais?- perguntou Carlinhos incrédulo a Rosa
-É... ela tem vários poderes, agora ela deve ter mais ainda.-falou Rosa
-Vamos?- perguntou Lauren chegando com sua maleta
-Como você já fez as malas tão rápido?- perguntou Carlinhos novamente incrédulo
-Acho que adquiri super-velocidade ou posso pausar e acelerar e desacelerar o tempo. Depois eu descubro.- falou Lauren
-Porque? Podemos descobrir isso agora -disse Rosa pegando um copo de cristal e deixando-o cair
O desespero bateu em Lauren e subitamente tudo estava acontecendo em câmera lenta.
-Que porra?- perguntou Lauren ao ver gotas de água suspensas no ar
Subitamente o tempo voltou ao normal e o copo se despedaçou no chão.
-Lauren!- falou Rosa
-É desacelerar e acelerar o tempo. Devo poder me deslocar normalmente enquanto faço isso dando a impressão de super-velocidade.- falou Lauren reconstruindo o copo com sua telecinese
-Sério, quantos poderes você tem?- perguntou Carlinhos
-Bom até agora: controlar os quatro elementos, telecinesia, telepatia, metamorfose, criação de coisas do nada com a força do pensamento, auto-regeneração, cura para pessoas que não são eu a partir da água, teletransporte, poder atravessar materiais sólidos, viajar nas sombras, controlar a névoa*, ressuscitar pessoas,falar com animais mágicos, esse troço de desacelerar e acelerar o tempo e adquirir poder/ memórias/ conhecimento toda vez que eu toco em algo ou alguém. - falou Lauren
-Vou fingir que isso é normal.- falou Carlinhos
As garotas riram e Rosa falou:
- Vamos logo antes que você fique catatônico tio.
Antes de saírem Lauren gritou:
- Fluppy! Tem dois sacos com sementes do lado da biblioteca!

LaurenOnde histórias criam vida. Descubra agora