Falling For You | Larry Stylinson | Shortfic

Chapter Four - Maybe you'll change your mind

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Falling For You - Short Fic
Larry Stylinson
Autor: Sam O. Harvey
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"You said, "Oh, no, it's fine". I read between the lines and touch your leg again..." - The 1975

Três dias.

Três dias atrás lancei um cara contra a parede. Três dias atrás eu beijei esse cara. Três dias atrás ele me beijou de volta. Três dias atrás eu disse que queria apenas beija-lo. Três dias atrás ele não pareceu ver problemas nisso.

Já se passaram três malditos dias e Louis Tomlinson nem sequer atende as minhas ligações.

"Sua chamada está sendo encaminhada para a caixa de mensagens e estará sujeita à cobrança após o sinal..."

Beep'

"Hey, aqui é o Louis. Se eu não te atendi ainda você deveria desistir, porque sério? Eu estou te ignorando, criatura. Mas se você não tem amor próprio, deixe uma mensagem e eu vou fingir que escutei..."

Puta merda.

Beep'

-Hum... Hey... Olha, eu tenho amor próprio e tudo mais... Nossa, isso começou mal... - Dei um suspiro e tomei algum fôlego para continuar - Mas, então... Louis. Olha, eu só queria falar com você? - Fala logo o que você quer, Harry! Não pergunte! Fale. - Ah, merda. Você sabe, eu sou ruim nisso, então não julgue. Na verdade você nem vai escutar essa mensagem, então eu só vou ficar aqui, falando... Sozinho... - Isso estava mais do que ridículo, pelo amor de Deus. - Eu só quero saber se você está bem. Sabe, já faz um tempo que a gente não se vê... Então, sei lá... Me liga? - Seja mais confiante, Styles! - Sim, me ligue quando puder e caso tenha escutado essa mensagem. Hum... Então... Até, Lou.

Desliguei a ligação e me joguei sobre a cama desfeita, olhando para o teto desbotado do meu quarto, onde havia pequenos espaços sem tinta devido a fita dos pósters que eu colara ali alguns anos antes e que acabei por arrancar.

Tentei pensar em coisas brandas. Pensamentos não melancólicos e momentos bonitos, mas... Não conseguia. Tudo em que eu pensava era: Louis. Louis. Louis. Louis...

Aquele beijo...

Era como se eu ainda pudesse enterrar meus dedos na pele de sua cintura, como se os dedos pequenos de Lou ainda estivessem em meio aos meus cabelos, puxando, apertando...

Sua boca macia e fina contra a minha, os lábios desesperados, a ansiedade das nossas línguas... Tudo isso como se em câmera lenta.

Chá de gengibre açucarado e um toque levemente salgado no fim.

Esse foi o sabor.

Quando suas mãos foram parar no meu pescoço e eu pude sentir como as unhas, mesmo que curtas, deslizavam pela minha pele, arranhando, se prendendo como garras deliciosamente selvagens.

Tão perfeito. Tão fodidamente magnífico...

Naquela noite eu senti seu corpo. Toquei seu tronco, suas costas, a barriga definida e cintura delicada. Mesmo que meus olhos estivessem fechados em certos momentos, meu dedos projetavam a imagem do toque em minha mente, fazendo com que eu atacasse com cada vez mais voracidade aquela boca que jamais sonhei ser melhor do que minha imaginação cogitara.

Notei que meus dedos estavam sobre meus lábios e abri os olhos, encarando o teto mais uma vez.

Droga, eu queria vê-lo de novo.