No ar (* por Ana)

65K 318 18
                                    

  Não, não sou uma daquelas garotas safadas que já deu pra todo mundo. Claro que não sou santa também, mas só quero dizer que , como sou (ou era ao menos) o que se chamaria de uma garota "bem comportada", o que aconteceu naquele voo me impressionou bastante.
Comecei a transar tarde, com um namorado quando tinha 19 anos. Tive três namorados até os 26, quando aconteceu esse caso que vou contar.
Estava trabalhando em uma representação comercial e fiz uma viagem à trabalho para a Europa. Na época estava sem namorado, e após a semana de trabalho estava feliz mas meio cansada de tanta reunião.
Peguei um voo de Frankfurt para São Paulo. Por sorte, o avião estava bem vazio, e assim que foi permitido soltar os cintos me mudei para um assento um pouco mais para trás, para ter um assento livre ao lado. As últimas fileiras do avião estavam praticamente todas vazias.
Para dar uma aliviada no stress da semana, pedi um vinho branco e repeti a dose no jantar. Um pouco mais relaxada, percebi que um dos atendentes era bem bonito, um rapaz que devia ter seus 30 anos no máximo, em forma sem ser musculoso demais, olhos castanhos e um jeito muito simpático. Mãos firmes, sorriso largo, sem barba. Meio distraída pensava comigo mesmo "tão bonito assim, deve ser gay..."
Desencanei, mas como ele estava me atendendo eu não conseguia evitar um sorriso quando ele me perguntava algo. Aos poucos fui mudando minha opinião sobre a orientação sexual do rapaz, com a impressão que ele me estava tratando bem demais e dando algumas olhadas mais interessadas.
No final do jantar, perguntei se teria um vinho do porto. Ele se abaixou e perguntou quase no meu ouvido se eu queria algo especial. Com o vinho e minha imaginação rolando solta, estremeci levemente. Ele pareceu não notar, mas completou dizendo que ia trazer um ótimo Porto para mim, mas pediu que esperasse um pouco.
Passados alguns minutos, eu estava quase adormecendo, ele toca no meu braço levemente. Eu me assustei um pouco, dei uma risadinha pedindo desculpas.
"Não se desculpe, eu que peço desculpas pela demora. Trouxe uma taça de Porto da primeira classe, especialmente para você. mas não conte para ninguém."
Espera aí, pensei. Se isso não é uma cantada, não sei mais o que seria. O cara era mesmo lindo, pensei eu enquanto agradecia. Eu também sou bonita, cinturinha fina, corpo bem feito, barriguinha em forma a custa de muita caminhada e algumas corridas, então uma cantada era algo que eu estava acostumada a reconhecer.
Tomei o Porto com calma. Era realmente delicioso. Aos poucos a movimentação no avião diminuía, com as pessoas adormecendo. Vi o rapaz caminhando para a área de trabalho no fundo do avião, eu estava um pouco agitada e sem sono agora, resolvi procurar o rapaz com a desculpa de agradecer pelo Porto e puxar papo. Encontrei ele e um colega acabando de arrumar as coisas na área de trabalho. Fui recebida com um lindo sorriso, agradeci e puxei conversa perguntando que vinho era o que eu havia bebido. Começamos a bater papo e logo após o colega dele pediu licença para verificar se estava tudo ok na cabine e saiu.
Ele se chamava Tomás. Fomos conversando sobre viagens, o assunto voltando para trabalho, o que fazíamos, etc, e logo o assunto caiu nos relacionamentos. Disse que eu estava solteirinha no momento, e perguntei dele. Ele me respondeu que era difícil manter um relacionamento convencional com o tipo de trabalho que ele fazia, pelas constantes viagens. Eu fiz que não estava ouvindo bem, e ele se aproximou, praticamente roçando no meu pescoço para dizer que não sabia como uma mulher tão linda estava sozinha. Ah... amoleci. Ele deve ter percebido imediatamente, pois beijou de leve meu pescoço. Eu não reagi, esperando os próximos beijos, que vieram, claro. Com ele se aproximando mais, abracei-o e começamos a nos beijar de verdade, sua língua quente invadiu a minha boca, seus braços acariciavam as minhas costas, depois desceram para minha cintura e pressionaram contra seu corpo. Ele então apertou me contra ele para sentir o seu membro duro. Quando ele começou a desabotoar a minha blusa eu finalmente consegui falar algo, disse "não, pare!". "Por quê?" ele me perguntou. "Podemos ser pegos, eu me sentiria muito envergonhada e você poderia perder o emprego", respondi. Ele abriu novamente aquele sorriso lindo, e me disse "não se preocupe com isso". Eu ia reagir, mas a ele logo soltou meu sutiã e começou a lamber meus mamilos. "Ele deve saber o que está fazendo", pensei enquanto ele chupava meus seios e abria caminho para minha buceta com as mãos. "Ele definitivamente sabe o que está fazendo" foi o que pensei logo em seguida. Deixei que ele me chupasse, lambesse, e tirasse minha calcinha. Ainda estávamos de pé, ele me colocou de lado, puxou algumas alavancas e posicionou um carrinho baixo na área de trabalho. De um canto pegou uma almofada e pôs em cima do carrinho. Me levantou do chão e me deitou de costa em cima do carrinho, se ajoelhou e começou a chupar minha buceta.
Ah, quanta falta sentia disso... e ele era bom no que fazia mesmo. Com medo de alguém ouvir, comecei a pedir baixinho "me fode, me fode", mas ele continuava chupando. Delícia... gozei naquela boca linda, fazendo o maior esforço pra não fazer barulho.
Ele se levantou, se debruçou sobre mim, beijou meu pescoço, meus seios, sem falar nada. Eu também fiquei quietinha por um tempo, relaxando, até que consegui falar de novo: "me fode!". Dessa vez ele obedeceu, sem falar nada enfiou seu cacete todo em mim. Delícia de pau, delícia as mãos fortes me segurando pela cintura, delícia o ritmo alternado entre lento e rápido... "Vai, seu puto", falei, "mete forte, mete tudo, goza em mim". Ele obedeceu, socando com tudo (só depois pensei se alguém poderia ouvir as estocadas), e acabou gozando gostoso dentro de mim.
Ainda dentro de mim, ele sussurrou no meu ouvido "tenho mais uma surpresa para você, um serviço de limpeza". "Como assim?" perguntei. "Coisa boa", respondeu ele, "confie em mim. Feche os olhos." Eu fechei, ele colocou um daqueles tapa-olhos em mim e se levantou, saindo devagar. Logo depois, senti uma boca beijando e lambendo minha buceta. Logo entendi o tal "serviço de limpeza", só estranhei que normalmente homem não gosta de ter contato com porra, e bem, tinha um bocado de porra lá agora. Estava gostoso, eu fiquei aproveitando até que ouvi um sussurro no meu ouvido "o que está achando do serviço?". Surpresa, tirei o tapa olho e vi ele ao meu lado, enquanto uma mulher chupava minha buceta. Reconheci como uma das aeromoças que servia o outro corredor.
Nunca tive interesse em mulheres, mas aquilo estava bom demais... "Me beija", pedi pro Tomás, e foi assim que gozei de novo: sendo chupada por uma mulher e beijando um homem que tinha transado comigo em uma área de trabalho de um avião em pleno voo.
Me recompus como pude depois disso, Estava de saia longa (confortável para viagens), acabei não achando minha calcinha, pedi para ele me devolver assim que achasse.
Voltei para meu lugar e dormi quase imediatamente. Achei que iria acordar e descobrir que tudo foi um sonho. Sonhei com um aeromoço bonitão me comendo em um avião.

Acordei com um sobressalto e vi que não tinha passado muito tempo. Resolvi ir procurar o Tomás novamente, mas só para ver se eu tinha sonhado ou se aquilo tudo era realidade.
Chegando lá no fundo, encontrei ele do lado de fora da área de trabalho, que estava fechada com uma cortina. Ele sorriu para mim, mas quis conversar do lado de fora mesmo. Vendo aquelas covinhas eu não resisti, perguntei se não podíamos conversar lá dentro. "Não", ele disse, "é minha vez de montar guarda". Olhei com cara de interrogação, ele me respondeu que outro comissário estava usando o "quarto". Morri de curiosidade. "Você não espia?" perguntei. "Às vezes um pouquinho, mas tenho que prestar atenção aqui fora", ele respondeu.
"Ah, mas e eu... posso espiar? Só um pouquinho?", perguntei sem saber se fazia carinha doce ou cara de safada... foda-se, cara de safada mesmo.
"Não devia, não sei qual a reação da nossa amiga aí dentro..."
"Ah, vai... quem sabe depois a gente arruma mais alguma coisa lá dentro depois..." emendei.
"Você parecia mais comportada", sorriu Tomás. "Entre sem fazer barulho, fique perto da cortina."
Dei um beijinho rápido nele (não queria ser vista agarrando um comissário). "Prometo ser discreta", disse e passei cuidadosamente a cortina, quase sem abrir.
O colega de Tomás que saiu para "fazer outra coisa" quando nós entramos estava lá, metendo em uma passageira que eu não conseguia reconhecer. Ele estava de costas para mim, ela novamente deitada sobre o tal carrinho (pelo visto a coisa toda era organizada para o sexo), as pernas em volta da cintura do cara. Eu nunca tinha presenciado nada parecido, fiquei imediatamente muito excitada. A mulher gemia baixinho e se contorcia, às vezes falava algo baixinho que eu não conseguia entender. Eu fui ficando cada vez mais excitada, e o medo de ser "pega" foi diminuindo... parecia que ninguém ligava pra mim ali, mesmo que eu passeasse na cara deles. Comecei a me masturbar de leve colocando a mão por baixo da saia (ainda sem a minha calcinha desaparecida). De repente me pareceu que ela olhou para mim. Dei um passo para trás, me escondi mais. Continuavam trepando, achei que fosse imaginação minha.
"Vem cá" ouvi. Olhei para o rosto, a mulher definitivamente estava me encarando entre os gemidos. "Vem cá".
Me aproximei do casal em plena atividade, sem saber o que fazer. Ela me deu a mão, ainda metendo, mas agora bem devagar.
"Delícia", disse ela fechando os olhos. Abriu novamente e disse "parece tão gostoso como eu estou sentindo?"
"Parece. Estou toda molhada." respondi.
"Quero gozar com você".
Ahn? Quase entrei em pânico. "Desculpe, não gosto de mulheres..."
"Arranje um homem pra você. Você me viu, quero ver você."
Passei de um pânico para outro. Trepar na frente de outras pessoas? Em um avião? E se pegam a gente? Calma, gente, não sou tão moderninha, pensei.
"Ela já tem um" ouvi uma voz falando baixinho. Logo senti as mãos que conheci há pouco nos meus quadris, um volume se esfregando na minha bunda...
"Você não estava de guarda?" perguntei.
Abrindo o cinto ele me cochichou "a equipe de limpeza assumiu a tarefa. Não podia perder essa chance."
Levantando a minha saia, ouvi a calça dele indo pro chão. Encostou a cabeça do pau na minha buceta, ele por trás de mim, eu levemente inclinada para a frente, olhando para a outra mulher.
"Mete nela devagar, bonitão", ela comandou. Tomás obedeceu prontamente, deslizando para dentro de mim suavemente.
"Rebola, garota. Sente bem esse pau dentro de você." Não sabia quem era ela, mas isso era tão bom, tão fácil de obedecer... Agora nós quatro trepávamos em movimentos lentos, às vezes com algum comando da mulher. Eu estava com o rosto perto do dela, nós sentíamos o nosso prazer e olhávamos o prazer da outra. Deu uma vontade... nos beijamos. Parecia coisa de amiga confidente, um beijo para tentar passar para a outra como estava excitante e gostoso.
"Quero ver ele entrando" sussurrou ela. Tomás me girou um pouco, me botou de lado em um ângulo que ela conseguia ver minha buceta. tirou o pau todo, e foi enfiando de volta lentamente... nesse ângulo eu não via mais o rosto dela, mas eu mesma podia ver melhor o outro comissário entrando nela... e ele também fez sua pequena exibição.
"Estou pronta... quero gozar..." disse ela
Tomás me reposicionou novamente, eu estava agora com o rosto perto do dela de novo. Os dois homens começaram a acelerar o ritmo, nós nos olhávamos de perto, todos na mesma cadência. Os dois começaram a socar forte, todos nós segurando para não gemer alto muito menos gritar, e logo gozamos quase juntos. Não aguentei e depois de gozar troquei mais um beijo com minha nova amiga, da qual nem conhecia o nome.
"Isso foi demais" sussurrou Tomás no meu ouvido. "Nunca aconteceu antes".
Ahã, pensei. Será mesmo? Estava mole e feliz, mas ainda fiz uma pergunta: "Tem serviço de limpeza?"
Teve e foi fantástico.

Cheguei em casa exausta depois do voo. Não abri mala, não comi, tomei uma ducha e dormi. Sonhei sonhos estranhos, sonhei com coisas que nunca tinha imaginado, sonhei com carrinhos de serviço de aviões repletos de consolos, sonhei com comissários andando nus pelos corredores, sonhei com uma comissária gozando e transmitindo no sistema de som do avião. Sonhos estranhos e vívidos...
Começando a arrumar minhas coisas, achei um envelope na minha mochila. Um bilhete:
'Bem vinda ao clube.
Agradecemos a preferência, esperamos revê-la em breve!
Tomás

P.S. 1: Antes de marcar um novo voo, me ligue (XX) XXXXX-XXXX
P.S. 2: Achei aquilo que você estava procurando. Está comigo, como lembrança.
Beijos!'  

Histórias eróticasWhere stories live. Discover now