Festa da Empresa - parte 1

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"Querida, dia 20 temos uma festa da empresa. Será em uma chácara."

Pedro me pegou de surpresa nessa. "Temos mesmo que ir? Em geral essa coisa de empresa é um saco, fico lá toda perdida fazendo pose e conversando com gente chata..."

"Temos que ir dessa vez. Vamos lá, você nem conhece o pessoal do meu novo trabalho, não pode dizer que é só gente chata. Além do mais, é uma festa pequena, só da diretoria..."

Verdade, ele tem um ponto. Meu marido mudou de emprego há cerca de dois meses. Uma ótima oportunidade, Diretor Financeiro. Empresa menor do que a que ele trabalhava antes, mas muito mais responsabilidade - e promessas de bônus também.

"Ok, ok... vamos de mente aberta. Dia 20."

"Essa é a minha garota", sorriu Pedro e me deu um abraço.

Festa em um sítio. "Traje informal. Tragam roupas de banho", diz o convite. Achei um pouco estranho para festa de empresa, em geral íamos a eventos um pouco mais formais. Quem sabe é algo diferente e eu acabe gostando mesmo.

***

Dia 20, lá vamos nós. Sacolinha com o necessário, incluindo protetor solar, chapéu, um maiô comportadinho e um biquíni também um pouco mais sóbrio. Em festa desse tipo sou bem cautelosa, em geral ser discreta conta pontos. Resolvi me prevenir, espero as outras se trocarem para ver se vou de maiô ou biquíni, para não destoar.

"Pronta, querida? Pegou aquele biquininho branco?"

"Claro que não, Pedro, não sou louca..."

"Ufa. Tudo bem, vamos."

O biquíni branco é um que comprei para provocar Pedro uma vez... minúsculo e fica transparente quando molhado. Usei uma vez em uma praia deserta e depois só em uma ou outra brincadeira, em casa mesmo.

O convite era para um churrasco para passar o dia, pedia para chegar cedo. Nos planejamos para chegar pelas 10 horas.

Após cerca de uma hora de viagem, chegamos a uma chácara bem cuidada. Estacionamos, um funcionário nos indica o caminho. Atrás da casa, uma área com piscina e churrasqueira bem ampla. Algumas pessoas já por lá. Bem legal o lugar, a casa bloqueia a vista da estrada (se bem que tem um jardim grande na frente já), e nos fundos há um vale.

"Prazer, sou a Aline. Você deve ser a Márcia, isso?"

"Ah, sim, prazer. Você é a esposa do Fausto então..."

"Sim, bem vindos. Espero que gostem da nossa reunião, meu marido faz questão. Ele diz que é um modo de manter a equipe unida."

"Muito obrigada. Adorei a casa, pelo visto podemos colocar música alta aqui sem incomodar nenhum vizinho..."

"Sim, claro, podemos ficar bem à vontade. Coloque um biquíni pra aproveitar o sol, menina!"

"Já vou, obrigada!".

Hm, mulher do chefe. Bonitona. Deve ter uns 30 anos, aposto que é segunda mulher. Cabelos longos, loiros e um pouco ondulados, seios médios para grandes, cintura fina, coxas de quem pega um peso mas sem exagerar... e o biquininho dela está mais para assanhado que para comportado, acho que posso usar biquíni mesmo e guardar o maiô. Só espero que desse jeito não crie confusão com o chefe aqui.

Fomos apresentados ao pessoal. Fui fazendo notas mentais para lembrar os nomes, Fausto - presidente da empresa, tipo italianão, cabelos escuros com um leve toque grisalho e ondulados, falante, com sua esposa Aline, a "pin-up". Wilson - Diretor de manufatura, mulato, um pouquinho mais baixo que meu marido, jeito um pouco mais quieto, parece que malha, e sua esposa Maria - pequenina, acho que 1,55, cabelos pretos bem lisos, parece uma bonequinha. James, o "gringo", Diretor de Desenvolvimento, branco alto e com cabelos meio ruivos, parece meio distraído, e sua esposa Ellen - apesar do nome, nada de "gringa", jeito bem brasileiro, morena de praia com olhos castanhos. Paulo, diretor de vendas e marketing, cara de japonês e jeito de brasileiro, chegou fazendo piadinha e dando indiretas, com sua esposa Vilma. Finalmente; Clara, a única mulher na diretoria, responsável por compras com seu marido Roberto. Clara me impressionou de cara pela firmeza e a desenvoltura que tinha com os colegas de trabalho, estava claro ali que ela tinha "aberto" seu espaço e era respeitada como pessoa e profissional.

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