Prólogo

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  Bom, agora mesmo, pensando em como começaria essa história, eu percebi que você sequer sabe meu nome.

  Bom, essa pessoa que vos fala, atende pelo pseudônimo de Vitória Fernandes Falcão. Um fato interessante sobre mim é que eu detesto multidões, e ele se torna engraçado quando você percebe que o meu trabalho consiste em viver no meio de multidões. 

 Qual o meu trabalho? Bom, digamos que eu seja uma espécie de fotógrafa retrô. Eu faço a cobertura de eventos, tirando fotos no estilo polaroide. 

 Pode parecer besteira, mas é um ponto a mais pro seu evento. Polaroides sempre são uma boa pedida. 

  Bonitas, estilosas, diferentes e instantâneas. Polaroides são as melhores coisas desse mundo todinho. Eu amo gravar o mundo ao meu redor em uma foto. Principalmente se o pedaço do mundo ao meu redor for bonito aos meus olhos. 

 Falando em bonito, eu só consigo lembrar do amor. É tão bonito, não? Tão imprevisível, tão palpável aos olhos de quem vê, e eu vi ele nela. 

 Não que fosse amor de primeira, mas foi o gostar. Foi o agradar. Foi o não conseguir tirar os olhos dela, nem por um segundo. Eu ainda lembro muito bem daquele dia. Do dia em que a nossa história, essa história, começou.

 Espero que esteja pronto, porque o que eu vou te contar não só pode, como vai mudar sua visão sobre amor.

 Você vai saber, de uma vez por toda, que não estamos a salvo dele, em nenhum momento, lugar ou situação.

 Amor é imprevisível.

Polaroides ManchadasWhere stories live. Discover now