27- We Are Not Perfect

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— Acabar o nosso relacionamento? — o Justin perguntou em um tom triste, fazendo meu coração apertar e engoli em seco, passando a mão na cabeça e sentei no sofá. — Porque? Por causa da nossa discussão? Sério isso Scarlett? — ele falou um pouco alterado e respirei fundo.

— Não, não é isso, é q... — e ele nem me deixou falar, correu até mim e pôs suas mãos no meu rosto, beijando os meus lábios em tamanho desespero, fazendo a minha falta de raciocínio sumir completamente.

— Não faz isso comigo, não faz isso com a gente. — ele sussurrou com um tom trêmulo e meu coração se feriu intensamente. — Por favor... eu te amo. — ele falou com a voz típica de choro e meu coração se partiu mais uma vez. — Scarlett... — ele pôs suas mãos no meu rosto. — Não me deixa, eu imploro. — vi seus lindos olhos cheios de lágrimas e aquilo doeu em mim profundamente.

— Tá tudo bem Justin... eu não vou terminar nada, só fiz uma tremenda confusão na minha mente. Esquece isso tá? — falei, abraçando ele que sorriu cheio de vida e me agarrou forte pela cintura.

— Eu te amo com a minha vida e se algum dia eu te perder... sou capaz de cometer uma loucura.

— Esquece isso. — falei, e dei um beijo no seu rosto, aconchegando minha cabeça no seu peitoral e fechei os olhos, deixando toda aquela dor emocional me dominar por dentro.

— Eu te amo. — ele pôs suas mãos no meu rosto e beijou meus lábios com carinho, fazendo minha mente carregar um peso enorme.

— Já comeu alguma coisa?

— Tô sem fome. — rir pelo nariz e segurei na sua mão, levando pra cozinha. — Oi Stephanie.

— Oi Justin, bom dia.

— Bom dia.

— Fica a vontade Justin.

— Obrigado, mas eu só quero um café.

— Claro.

— Sim mana. — disse a Stephanie. — Falei com o papai e ele e a mamãe estão pensando em se mudar pra cá na próxima semana.

— Que bom, fico feliz.

— Bem, eu vou tomar um banho e depois vou malhar, até outra hora.

— Até. — ela saiu da cozinha e olhei pro Justin, que ainda tava triste com isso que falei. — Justin. — chamei por ele, que me olhou.

— Oi.

— Desculpa por falar isso, não tem nada a ver. — ele forçou um sorriso e me senti a pior pessoa do mundo.

— Esquece isso. — fui até ele e o abracei forte, virando seu rosto pra mim e toquei nossos lábios lentamente, atraindo suas mãos na minha cintura. — Vem. — segurei na sua mão e levei pro meu quarto, fazendo ele deitar na cama e me aconcheguei no seu peitoral.

— Não posso ficar. — franzi o cenho e olhei pra ele.

— Porque?

— Tenho que ir pra clínica, nessa reta final tenho que ir pela manhã e tarde.

— Nossa... — bufei e ele acariciou meu rosto.

— Eu te amo muito. — forcei um sorriso e voltei a me deitar no seu peitoral, sentindo minhas lágrimas rolarem pelo meu rosto. — Quer ir lá pra casa? — franzi o cenho.

— Sua casa?

— É, o Luke não tá lá pela manhã, mas por volta da hora do almoço ele tá em casa. — engoli em seco e respirei fundo.

— Acho melhor eu ficar, a Haley me recomendou uma inscrição num hospital aqui e tô pensando em me inscrever, vai que eu seja selecionada.

— Tem razão, bem... eu preciso ir. Até a noite?

Enemy Brothers (BITP)Onde histórias criam vida. Descubra agora