Capítulo 2

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Olá leitores! Tudo bem? Hoje é dia do nosso Ian aparecer! Ele veio para ficar e deixar muito corações a baterem por ele. Se quiserem conhecer melhor as personagens do livro, dêem um saltinho ao capitulo que diz "Informações sobre o livro", acabei de postar agora mesmo. Espero que gostem do capitulo,  não se esquecem de votar e de comentar, as vossas opiniões são muito importantes para mim. Boa leitura.


C  A  P  I  T  U  L  O   2

 E  L  O  I  S  E      M  A  R  C  O  L  I  N


Não olho para trás, concentro-me na enorme quantidade de pessoas que saem das suas casas só para vir para um local espaçoso com um volume altíssimo de música vibrante e sensual para se divertirem. Enquanto os meus olhos guiam os passos de uma mulher alta e bastante esbelta que dança sensualmente com um homem, uma vozinha pequena, mas birrenta que tenho dentro da minha cabeça pede-me para que saia a correr destes local e que volte para o meu local preferido, o meu quarto. Mas não o faço, contínuo no meio do clube, com o telemóvel na mão a espera que a minha irmã me responda a minha mensagem.

Enquanto a procuro entre o mar de pessoas, sinto o meu corpo sendo empurrado para longe por conta de um rapaz bêbado que passou por mim a rir-se. Tive sorte não cair, se não fosse a minha velha amiga a segurar o meu corpo a está hora estava esticada no chão parecendo um tapete velho pronto para ir para o caixote de lixo.

Pouso a mão contra a minha velha amiga, agradecendo por mais uma vez estar ali presente para me segurar. A minha querida parede, como eu a amo. Nas 50 vezes que estive pronta para cair de cara no chão, ela esteve presente para me segurar. Se não fosse ela já tinha partido muitos ossos e... claro tinha uma factura intensa para pagar do hospital.

Não sou culpada ter feito uma amizade com uma parede. Não. O culpado aqui é os meus sapatos de salto altos que me obrigam usar. A minha querida mãe diz-me sempre que uma mulher para sentir confiante tem exclusivamente usar saltos altos. Mas sinceramente, os sapatos, só serve para uma coisa... dar com eles na cabeça de um homem ou para afugentá-lo. É uma arma muito boa, melhor de que uma mala parda para bater quando for necessário.

Digo isto, por experiencia própria. Não teve graça nenhuma na última que tive um rapaz na minha frente a querer beijar-me a força. Tive pena somente ter-lhe batido com a mala parda, poderia ter tirado os sapatos de agulha que tinha calçado naquela noite, no aniversário do meu irmão, e acerta-lhe em cheio na cara.

A mala pode ser uma arma menos perigosa, mas fez enfeito ao amiguinho do meu irmão. Ele nunca mais chegou a por os pés na casa dos meus pais e quando os punha era quando eu não estava em casa. Coitado... acho que apanhou a sua primeira desilusão na sua vida.

Como eu digo sempre... Temos pena!

Respiro fundo e desencosto-me da parede encarnada. Não tomando coragem de saltitar por entre as pessoas sem esbarre em nenhuma, fico parada no mesmo local, próxima da parede, a olhar em volta do espaço e... simplesmente encantador. As cores são vibrantes e combinam perfeitamente uma com a outra, fazem uma amizade espectacular. O vermelho e o preto deixam o espaço com um ar sensual. Toda a mobília é em tons pretos, as paredes e as cortinas são em tons vermelho chamativo.

C'um caneco!

Posso sentir os meus lábios a rasgaram-se de tão maravilhada que estou com o espaço, esqueço completamente que há pessoas loucas a dançarem como se o mundo acaba-se hoje.

— Gosta do espaço?

A alegria que tinha-me contagiado em poucos segundos desapareceu ao ouvir uma voz rouca perto de mim. Não era qualquer voz, é uma voz que deixa os pelos do corpo arrepiados e o coração aos saltos dentro do peito. Desvio o olhar das letras prensadas na parede que dizem "Burning Hell" para poder ver quem se atreveu a deixar-me daquela maneira. Antes que pudesse ver o rosto daquele ser inconveniente, sou empurrada por alguém que certamente não deve ter olhos na cara para me ver.

EM CHAMASDonde viven las historias. Descúbrelo ahora