Capítulo 3

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C  A  P  I  T  U  L  O  3

E  L  O  I  S  E     M  A  R  C  O  L  I  N


— Maninha vieste!

Assusto-me com a abordagem brusca da minha irmã ao me ver no meio da pista a dez passos de si. É impressionante em como ouvi o grito forte e violento que Stephanie deu ao me chamar por cima da música. Esqueci-me de dizer que Stephanie para além de ter uma metade parecida com os nossos pais, a sua histeria vem do nosso tio Afonso, irmão da nossa mãe. E outro pormenor que vou rapidamente emendar, Stephanie não gritou, ela berrou.

Quantos copos de álcool, ela já deve ter ingerido até a minha chegada?; Questiono-me ao vê-la a correr na minha direcção puxando pela mão o meu cunhado que quando me viu fez um sorriso animado na minha direcção.

— Finalmente vieste, julgava que tinhas perdido a vontade. — divulga envolvendo os braços a volta do meu corpo e aperta com força contra o seu.

— Claro que vim. Mandei-te uma mensagem a perguntar onde estavas, e não me respondestes até então! — digo saindo dos seus braços para cumprimentar Scott que veio ter comigo com os braços abertos para me abraçar.

— Quanta bebida alcoólica a minha irmã ingeriu? — pergunto perto do seu ouvido para que me ouça enquanto me abraça.

— Duas. Uma cerveja e uma Tequila, maninha preocupada. — responde — Não te preocupes, eu tomo bem conta dela.

— Eu sei que sim e espero que tomes bem conta de ti.

Afasto dele e viro-me para a minha irmã que envolve o seu braço por detrás das costas do seu noivo numa forma protectora e como se disse que é somente dela e de mais ninguém.

— O nosso maninho também está cá com a sua esposa numa mesa. A minha mala está com ele, tal como o meu telemóvel, foi por isso que não respondi a tua mensagem. — responde a minha afirmação que fora feita há segundos.

— Cunhada, estas, pronta para dançar e beber? — Scott pergunta com um sorrisinho brincalhão.

Tombo a cabeça de lado e encaro como disse-se "Achas?"

— Tenho a certeza que vai ser mais divertido do que estares fechada num quarto.

Puxo os cantos dos lábios para cima tentando mostrar a minha alegria em estar aqui.

Estou a divertir-me sabem, estive duas vezes a ponto de inspeccionar o chão do clube para ver se encontrava a brilhar. Além disso, diverti-me ao cair para cima de um desconhecido, que para além disso tive que falar com ele para que devolve-se o meu telemóvel. Foi um diálogo muito bom, um dos melhores que estive. Retirando isso está a ser brutal a minha passagem pelo clube.

Lambo os lábios e olho por escassos segundos para o chão, engolido tudo o que pensei para mim e que não posso dizer na cara deles. Poder, posso, mas para ouvir comentários vindo da minha irmã com perguntas sólitas de quem era o desconhecido, mas vale estar calada e seguir em frente.

No momento em que os meus olhos iriam separa-se do chão para poder voltar encarar o casal de noivos, vejo uns vans pretos voltados na direcção deles. Sendo curiosa desde de nascença, ergo o olhar lentamente capturando cada pormenor do estilo daquele desconhecido que se pôs entre nós.

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