Cap 8

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Diana

   Após separarmos, decidi ir para a frente da casa e tentar escutar algo, quando derrepente alguém sai da casa. Procuro me esconder, mas me encontram. Como? Realmente não sei...  ultimamente me sinto estranha, como se estivesse sendo vigiada. O que me restou foi fugir, correr para a mata e me esconder, pensei em usar o apito, mas se usasse iriam me encontrar, e se Elliott ouvisse iria atrás de mim...  e acabariam machucando ele. Infelizmente foi tudo rápido demais, aqueles homens corriam em uma velocidade absurda, adentrei o matagal quando um deles aparece na minha frente e me captura.
  
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  Acordo em um quarto extremamente lindo e arrumado,com uma cama de casal enorme, e móveis rústicos. Me levanto ainda sem entender o que estava acontecendo, corro para a janela e vejo uma vista extremamente linda, bem diferente do lugar onde eu estava. Escuto um barulho na porta, e logo ela se abre, entrando uma senhorinha.

__ Olá menina... como está? Trouxe seu café __ disse colocando uma bandeja no criado ao lado da cama.

Diana: Quem é você? Onde estou? Por que estou aqui? Se me mantém como refém por quê me trata tão bem a ponto de trazer café para mim?

__ Calma menina, vejo que está assustada e sem entender nada. Venha...tome seu café, vou lhe contar tudo.

Diana: Como posso confiar em você?   Nem sei se esse café está seguro em tomar, não vou correr esse risco.

__ Entendo... Bom, esclarecerei suas dúvidas. O que quer saber?

 Veio em mente a imagem de Elliott e Abel,  mas eu não poderia perguntar isso, não agora, talvez  nem sabem da existência deles, não posso arriscar suas vidas, mas eu estou tão preocupada...

Diana: Onde estou?

__ No inferno. __diz e me olha com um olhar sanguinário.

Diana: O que é isso? Tá possuída? __corro assustada para a porta, logo escuto uma risada.

__Estou brincando, só queria testar sua coragem, aliás...  você é muito medrosa, ouvi dizer que era uma das melhores.

Diana: Como assim? Como sabe da minha vida?

__Bom... por onde eu começo... __fez uma pausa dramática e logo continua__ Todos aqui estavam a sua espera, e sim você foi atraída para cá.

Diana: O que? Me explica isso direito!!! __Logo a porta se abre e entra um homem todo de preto que encara a senhora e a faz sair apressada do quarto.

__Venha comigo__ segura em meus braços me puxando com força.

Diana:Ei!! Sabe bater na porta não? Aii! Tá me machucando!

O homem me arrastou pelo corredor até chegar em uma porta, ao abri-la estava tudo escuro, e havia uma escada que levaria até o porão.

Diana: Eu não vou entrar ai __disse desafiando o homem.

__Veremos__disse pegando em meus cabelos e puxando para descer as escadas.

Dou uma cotovelada em seu estômago e logo um chute arremessando-o longe, ele se levanta e vem em minha direção extremamente furioso, agarra em meu pescoço e me pressiona contra a parede.

__ Entre nesse porão agora! __ disse apertando meu pescoço

Eu não tinha outra escolha, teria que aceitar e entrar nesse lugar, agarrei suas mãos que envolvia meu pescoço e com um impulso acertei uma joelhada em seus membros.

Diana: Vou entrar porque não tenho outra escolha, e não vou aceitar que você me toque novamente, se acontecer... Eu juro q irei arrancar seus testículos com as unhas.__ digo observando o homem se encurvar de dor até cair no chão.

 Sigo em direção a porta e desço as escadas apoiando para não cair, chegando escuto passos, e uma respiração suave, quando todas as luzes se ascendem.

 __ Ora ora...  conseguiu abater meu companheiro com um golpe baixo, isso é um pouco covarde de sua parte.

 Diana: Ora ora... acho que o covarde aqui é você, que manda um homem bater em uma mulher.

__ Eu não mandei,  ele agiu por conta própria,  só pedi que a trouxesse para mim.

Diana: Estou aqui, diga o que você quer.

__ Quero você.

Esquadrão VermelhoWhere stories live. Discover now