The New Selection {L.S.}

III

Oi, oi. Pretendo atualizar a fic duas vezes por semana.
Espero que gostei desse capítulo ;)
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Jay se casaria de novo. Suas filhas iriam para a faculdade, o reino sofreria mais uma guerra, a monarquia chegaria ao seu fim, e Louis, ainda estaria naquela maldita fila.

A porra de uma fila que dobrava o quarteirão.

No dia após o anúncio da Seleção, Louis saiu cedo de casa para fazer sua inscrição. Ele esperava pacientemente sua vez de fazer a ficha.
Reparava nos jovens que se tornariam seus concorrentes. Loiros, morenos, castanhos e até negros estavam na grande centopeia. Todos esperando por uma chance de casar-se com a princesa.

- Olá, eu sou Aiden, Aiden Grimshaw.-um garoto que estava atrás de Tomlinson o cumprimentou com um sorriso.

- Hey, prazer, sou Louis Tomlinson. - o silêncio se instalou entre os dois, mas logo deu continuidade ao diálogo.- Está nervoso? Acha que vai ser selecionado?

- Acho que sim, modéstia parte, sou bonitinho e agradável.- respondeu tímido.

- É mesmo.- um pedaço de mal caminho, completou mentalmente.

Não é como se ele fosse gay ou coisa do tipo, mas o garoto de poucas espinhas era realmente lindo.

- Desculpe, disse alguma coisa?

- Próximo.- Louis queria abraçar a mulher de cabelos escuros, por ter salvado da explicação para o rapaz lindo.- Por favor, preencha essa ficha e vá até o painel branco para uma foto, depois entregue o papel para o senhor ali no canto.- apontou para um homem de terno. Louis murmurou uma resposta, indo preencher a ficha.

"Nome, idade, casta, região, cidade, dados familiares, empregos, atividades extracurriculares e línguas estrangeiras".

Tudo era bem fácil de se responder, nada que o fizesse querer fugir da fila arrastando Aiden por aí, sem rumo.

Caminhou até a parte branca, de uma das paredes do "Precious Carolina Hotel". O fotógrafo apontou a câmera em sua direção, e um sorriso formou em seus lábios.

Estava feito.

Agora ele teria que esperar quase uma semana para saber do resultado. Durante esse período, provavelmente cuidaria de suas irmãs, e é claro, fazer coisas que pessoas desempregadas de dezenove anos fazem.

Exatamente, nada.

***

Ainda tenho tempo de sumir com a existência de Eleanor? Se perguntava.

Terminou a terceira planilha que sou pai havia colocado em sua mesa. Coisas sobre reformas no castelo. Seu pai não o achava bom o suficiente para analisar grandes casos, colocando o garoto na primeira coisa que aparecesse.
Mas Harry era bom em tudo, inclusive em grandes questões, senão fosse barrado pelo pai, já teria se destacado a muito tempo.

- Hazzy.- a voz lenta e calma de Taylor soava no local de aparência rústica adequada para um escritório de um palácio.- Vamos dar uma volta pelo jardim, por favor?

Taylor era uma ótima amiga de infância, além de ser princesa da França.

- Mas é claro, querida.- levantou da poltrona, ajeitando o terno amaçado. Estendeu o braço direito para a loura.- Como vai?

- Estou indo de mal a pior. Está tudo dando errado. Meu pai quer me forçar a casar com um completo desconhecido! Eu não posso fazer isso. Me ajude, amigo, o que faço?- ela desabou no primeiro banquinho que apareceu no meio do lindo jardim, coberto por várias espécies de plantas, sendo iluminadas por um raio solar, que esquentava o lugar.

- Eu realmente não sei, Tay. Fico triste por você, mas veja por outro lado, irá governar a França!- tentou consolar a amiga, afinal, existe coisa melhor do que ter um país em suas mãos?

- Já sei o que podemos fazer, Harry.- disse animada.

- Então diga, se isso for te ajudar. - incentivou a amiga continuar.

- Você poderia falar com o seu pai, e... E me oferecer como sua esposa! Vamos casar, Harry!

- O quê?- Harry deu um salto, assustado com a proposta repentina.

- Vamos casar! Ir juntos para a França, governar o país, e o melhor, viver para sempre um do lado do outro!- a ideia parecia cada vez pior na cabeça do até então, futuro pretendente de Taylor.

- Não, eu não posso!- enfatizou a resposta com gestos e a cabeça balanço um lado para o outro.

- Como não? Nós nos amamos! Pessoas que se amam foram feitas para ficarem juntas, assim como nós dois. Eu te amo!- Taylor já chorava descontroladamente se ajoelhando aos pés de Harry.

- Desculpe, mas eu não te amo desse jeito! Você é minha amiga, eu não sinto nada por você!

- Harry, VOCÊ ME AMA! NÓS VAMOS CASAR! NÃO ME NEGUE, POR FAVOR, NÃO FAÇA ISSO, EU TE AMO!- Taylor se esgoelava no meio da terra, com a maquiagem borrada, as gotas de chuva que começaram a escorrer deixavam a cena ainda mais dramática. Puxava a barra da calça de Harry, que tentava levantar a garota do chão.- Não. Me. Deixe- respirou fundo antes de continuar.- Amor.

- Eu não sei o que é o amor. Não posso falar que te amo dessa forma, porque eu não sei. Eu não sei.- a voz de Harry estava lenta e afobada. Ele estava abismado com a cena em sua frente. Se sentia péssimo.

- Eu suplico Harry! Eu sou a mulher da sua vida!

Taylor estava de barriga para baixo, sujando seu vestido azul bebê na terra, enquanto se acalmava segurando a barra da calça de Harry. O garoto passava desajeitadamente as mãos pelos fios de cabelo.

A ideia de ter qualquer envolvimento amoroso com Taylor o assustava. Os olhares que a garota lhe direcionava desde a infância não eram por qualquer motivo. Ela já havia caído no encanto do Styles.

- Por favor, guardas!- depois de um tempo, Hazzy pediu ajuda para tirar sua amiga do chão.

- Harry, não. Por favor, não!- Taylor levantou rapidamente, limpando o vestido, acertando a palma de sua mão esquerda no rosto de Styles.

Oh.

- Eu te odeio, Harry, eu te amo, eu te odeio, eu te amo. CASE-SE COMIGO! Por favor, por favor, por favor, por favor, por favor.- uma onda inacabável de "por favor" zunia no ouvido de Harry. A menina continuava sendo arrastada para longe de sua visão, e aquela imagem quebrou seu coração.

Taylor estava completamente suja, com os cabelos bagunçados, maquiagem borrada enquanto se debatia nos braços dos guardas.

A chuva escorria fortemente pelo seu corpo, e então, Harry se lembrou da bofetada que ardia em seu rosto. Se jogou no banco, lágrimas se misturaram com as gotas de chuva.

Ele queria se casar, mas por que negou a linda loura que implorava por ele?

Harry se sentia pressionado por tudo. Ser um bom filho, fazer as tarefas mais simples sem reclamar, bom irmão e amigo. Todas as princesas e grã-finas que passaram por sua vida nunca lhe despertaram interesse.

Era tudo muito confuso.