Nightingale

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Você pode ser o meu rouxinol?
Cante para mim, eu sei que você está ai
Você pode ser minha sanidade
Me trazer paz
Cante para eu dormir
Diga que você será meu rouxinol

Eu não sei o que faria sem você
Suas palavras são como sussurros, sobrevivem
E contanto que você esteja comigo hoje à noite, eu estou bem

            Passei pelas outras meninas sem nem olhar pra elas, peguei o elevador e subi para o andar onde Taylor estava. Já lá em cima, entrei novamente na espécie de apartamento e não tinha ninguém na sala. Então segui até a porta no corredor que deu para um quarto. Assim que abri vi Taylor deitada na cama de hospital e perto dali estava Richard próximo a um bercinho praticamente babando no bebê. Não tinha sinal nem dos meus pais e nem do Chris.

          - Hey Laur! - Tay saudou. - Que bom ver você! Entre e venha conhecer sua afilhada. – disse sorrindo.

           - Então o mistério acabou, uma menina? – falei me aproximando dela. Ela afirmou. – Uma nova integrante da família Jauregui. Que maravilha. – sorri e beijei a testa dela. – Como está Taytay?

             - Cansada, mas extremamente feliz em segurar a minha princesinha e de ver você por aqui, Laur. Obrigada por vir, eu imagino quão difícil esteja sendo... Mas eu precisava de você aqui. - confessou.

              - Está tudo bem, Tay. – disse e olhei para o bercinho. – Agora me deixa conhecer a minha afilhada. – me aproximei olhando o bebê pequeno e cabeludo lá dentro. Ela estava de rosa tinha uma touquinha branca saindo da cabeça. Sua carinha era linda e eu tinha vontade de apertar e de morder. Sorri. – Ela é linda Taytay. Acho que puxou a tia.

              - Oh claro, rainha da beleza Jauregui. – disse sorrindo e revirando os olhos. – Você parece cansada Laur... - me analisou, herdou isso da nossa mãe. - Parece que andou chorando, seu rosto está bem inchado.

              - Está tudo bem Tay. Só fiquei cansada e acabei dormindo enquanto comia algo. – disse mentindo descaradamente. Eu não queria estragar o dia da minha irmã com uma notícia ruim, sabia o quanto ela amava Camila. Vi quando a minha afilhada chorou e Richard a pegou. – Como ela se chama?

            - Estou na dúvida entre Amanda e Rosie. – disse sorrindo.

            - São ambos lindos nomes Tay. - retribuí seu sorriso.

            - Por que não se aproxima e pega sua afilhada Lauren? – disse Richard, que pegou a menina e estendeu pra mim.

            - Eu adoraria. – me aproximei e peguei a pequena em meu colo. Era realmente incrível vê-la tão pequenina ali dormindo em meus braços.

           - Obrigada por vir, Laur! – Tay agradeceu mais uma vez, a encarei e rla sorria com Richard a seu lado.

           - Eu não perderia por nada esse momento. – disse enquanto ninava Rosie em meu colo. Sorri. – Ela tem cara de Rosie.

            - Richard falou a mesma coisa. - riu. - Acho que já temos um nome. - decidiu.

            - Olá pequena, Rosie! Aqui é a tia Laur e prometo que vou proteger você e que vou te mimar muito. – beijei a testa dela.

            - Você não se anima em ter uma Lauren? – Richard perguntou sorrindo.

            - Eu posso me contentar com meus sobrinhos, na verdade, neste momento Rosie toma toda minha atenção e amor, portanto, é suficiente. - falei olhando a linda menina.

The other side of the doorWhere stories live. Discover now