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Olá amores! Muito obrigada por estarem aqui, espero que apreciem a leitura.

Primeiramente gostaria de esclarecer alguns pontos da estória antes de iniciar o capítulo.

Toda obra é fictícia, fruto apenas de uma mente louca e viajante. Porém pesquisas foram feitas ao longo de sua escrita para deixa-la mais próxima do que chamamos de realidade.

E através dessas pesquisas que pontos de vista e opiniões dos personagens foram escritos. Então casamento, familia, relacionamento, politica, comportamento e conduta foram baseados em pesquisas sobre a cultura árabe egípcia. Por favor pontos sobre machismo, ascensão masculina, possessividade e ciúmes são informaçoes que o maravilhoso google me deu sobre o assunto somadas ao rumo que pretendo dar a estória.

Os personagens escolhidos também são árabes para fazer jus ao tipo da estória ( não me culpem, caso achem que eles " não parecem árabes". O google disse então ta falado).

Sem mais delongas... Vamos dar uma volta pelo Egito.




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Egito, mas precisamente em sua capital, Cairo. Uma cidade onde manda quem tem mais poder, atualmente governada por um homem que aplicou um golpe de estado.

Era estranho pensar que uma era tecnológica podia ser equiparada aos tempos de faroeste, onde duelos aconteciam para provar a autoridade.

As armas foram substituidas por títulos, as botas de esporas trocadas por ternos sob medida, mas a disputa era a mesma: poder.

Esse poder não era adquirido, era passado de geração de acordo com seu sobrenome. Uma Nação totalmente avançada com o pé atolado na civilização tradicional.

Alianças eram formadas e acordos eram fechados, para que ninguém ultrapassasse o limite, chegando ao mesmo ponto do líder da nação.

O antigo presidente, um homem viúvo em idade avançada, com mais sonhos nas costas do que experiências realmente vividas foi facilmente derrubado pelo atual governante.

Um conceito antiquado e obsoleto para os demais habitantes do globo terrestre, entretanto para os árabes o casamento era a mais forte das alianças e o melhor dos acordos.

E assim aos onze anos Khal Jahi soube que estava noivo de uma mulher que ainda estava por nascer, seus pais lhe explicaram a vantagem do casamento e o dever que tinha com a família.

A família de sua noiva controlava o turismo do país e a sua o comércio, as duas maiores e principais forças economicas do país. Claramente um golpe Político- econômico que agora aos trinta e um anos entendia melhor.

Jahi só não contava com o fato de se apaixonar por sua noiva. Uma mulher que em breve completaria vinte e um anos e lhe seria dada como esposa.

O casamento não seria fácil, nem esperava que fosse conhecendo a personalidade incontrolável de Ísis. Como a deusa, ela dominava todo ambiente onde pisava e despertava admiração de quem a olhava.

  Khal desbloqueou a tela de seu celular, encarando o rosto sorridente da sua noiva no papel de parede. Olhando para aquele sorriso angelical era praticante impossível adivinhar o furacão que Ísis era.

Não tiveram muito contato ao longo dos anos, mas se lembrava bem do baile de debutante quando ela havia completado quinze anos e foi devidamente apresentada a sociedade e reforçado o compromisso de noivado entre as famílias.

Naquele momento foi onde percebeu o quão linda era sua noiva, já exibindo traços da mulher que seria. Foi também a mesma noite onde tomou ciência que Ísis odiava a ideia de ter um casamento arranjado e desprezava sua presença, a personalidade forte e determinada já tinha deixado suas marcas em Khal Jahi, que depois desta data passou a acompanhar os passos de sua noiva.

Não era nenhum doente obcecado, apenas teve curiosidade sobre ela e decidiu conhece-la melhor mesmo Que de longe, observando. Conversando com seus pais. Acompanhando suas aparições na Mídia. Aos poucos o sentimento foi surgindo, sabia da aversão que ela tinha a ideia casamento, então evitava encontros diretos. Viram- se poucas vezes, quando seus pais se reuniam e Ísis fazia questão de ignorar sua presença.

Faltava pouco para Ísis completar vinte e um anos. E logo após seu aniversário, dariam início aos preparativos para o casamento.

Mal podia esperar por esse momento ter a mulher que tanto amava só para si, chama-la sua. A carregar nos braços e começarem os dois a própria história.

Mas antes de qualquer coisa, precisava se armar de autocontrole e montar uma boa estratégia, pois não seria nada fácil conquistar sua esposa.








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Não me matem! Amanhã tem mais!

Egito Onde histórias criam vida. Descubra agora