"Acorde, Davina..."

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Kol

Estava no meu quarto, quando escuto a voz de Hayley gritando por ajuda.

— ALGUÉM ME AJUDA! - Era tudo que eu ouvi. Sai do meu quarto e segui de onde os gritos vinham, do quarto da Davina. A porta estava aberta, então entrei e vi Davina desmaiada. Hayley estava ao seu lado.

— O QUE ACONTECEU? - Perguntei nervosa e me abaixei ficando ao lado de Davina.

— Não sei! Eu cheguei e ela estava assim. Deve ser algo com essas flores aí! - Me aproximei das flores. — Não! - Disse Hayley. — Acho que tem algum feitiço... por isso ela está assim.

— Se ela ficar assim por tanto tempo, pode morrer! - Não, isso não podia acontecer.

— Temos que fazer alguma coisa.

— Por que dos gritos?... - Disse Elijah entrando no quarto. — O que houve aqui?!

— O que mais poderia ser, Elijah? As Vankuks fizeram algo com ela!

— Vankuks? - Disse Klaus entrando no quarto. — De novo? Essa garota é um imã pra coisas ruins? - Olhei pra ele sério. — Foi mau... - Peguei Davina e a coloquei em cima da cama e joguei as flores no chão.

— Foram essas flores! Tem um feitiço. - Disse eu.

— Acho que temos que achá-las imediatamente. - Disse Elijah.

— Uma pergunta, como diabos alguém do clã entrou aqui?! - Disse Klaus.

— Hope... - Hayley saiu apavorada do quarto e Klaus a seguiu.

Segurei na mão de Davina, estava gelada, diferentes de todas as outras vezes que eu a toquei.

— Kol, vamos dar um jeito, Okay? - Disse Elijah. — Vamos encontrar o maldito clã e matá-los, todos! E Davina ficará bem...

— Como tem tanta certeza? E se esse feitiço não tiver um reverso? E se ela não aguentar?!

— Ela vai conseguir... ela é forte.

— Levaram a Hope! - Disse Klaus entrando no quarto.

— Que?! E os vampiros que ficavam em frente ao quarto?! - Perguntei.

— Estão mortos! Eu juro que se eles encostarem um dedo nela, eu matarei todos da forma mais dolorosa que existe! - Ele estava totalmente irritado, e com razão, eu também estava.

— Niklaus, eu mesmo farei isso se fizerem mal a minha sobrinha. - Afirmou Elijah. — Precisa manter a calma nessas horas. É isso que elas querem, que fiquemos sem saída, devem ter pegado a Hope como isca ou algo assim, para nos atrair, não devem machuca-la. - Klaus assentiu e saiu do quarto. Elijah fez o mesmo.

Por que estavam fazendo isso? Hope e Davina? Tudo bem que Hope é uma Mikaelson e Davina uma Claire, mas elas eram inocentes, não tiveram nada haver com o que aconteceu, não tinham culpa.

Logo escutei uma gritaria lá em baixo, não me surpreendia, essa casa sempre foi uma confusão. Sai do quarto e fechei a porta, desço as escadas e vi Rebekah quase "pulando no pescoço" de Palloma.

— Vadia! Confessa logo! - Ela estava irritada, já deveria saber do que aconteceu.

— Rebekah, se acalma. - Disse Palloma.

— Me acalmar? - Ela riu sem humor. — Para de ser falsa, foi você não foi?! Que levou Hope e fez aquilo com Davina!

— Rebekah... - Disse eu.

— Não, Kol! Ela é a única pessoa que poderia fazer tudo isso, ela está aliada às Vankuks, e se infiltrou aqui para nos sabotar! - Rebekah prendeu ela na parede em velocidade de vampira.

— Eu não sei do que você está falando... - Disse Palloma.

— Rebekah! - Disse novamente e ela soltou Palloma, que caiu no chão por conta da força da minha irmã.

— Como ela está? - Rebekah perguntou se referindo a Davina.

— Do mesmo jeito...

— Podemos mudar isso. - Ela disse e olhou pra Palloma. — Torturamos ela e descobrimos onde as Vankuks estão, pegamos a Hope e obrigamos elas a desfazerem o feitiço... - Ela estava com raiva.

— Não é uma boa ideia agora. - Rebekah revirou os olhos e bufou.

— Vou avisar ao Marcel o que aconteceu. - Disse ela e saiu.

— Se eu descobrir que você tem algo haver com isso, não precisarei da minha irmã pra te torturar, eu mesmo te matarei. - Disse a ela.

— Kol... por favor, podemos conversar? Não tenho nada haver com isso.

— Agora não. - Me vídeo e subo as escadas. Eu podia estar sendo duro demais com ela, mas eu não podia arriscar, Rebekah poderia estar certa, até porque não conhecemos Palloma, ela praticamente caiu de paraquedas em Nova Orleans.

Entrei no quarto de Davina, fechei a porta e me sentei na cama. Segurei em sua mão novamente e fiquei olhando pra ela.

— Você não sabe como é horrível não escutar sua voz, ou ver seus lindos olhos verdes... - Digo deixando uma lágrima cair.

Olho pro chão e percebo que as flores haviam sumido, Elijah ou Hayley devem ter tirado daqui.

— Como alguém consegue machucar você? - Olho pra Davina. — Você parece um anjo... - Sorrio de leve.

Sinto sua mão apertar a minha e olho para nossas mãos surpreso.

— Davina. - Digo esperando que ela fizesse mais algum sinal, mas não acontece nada. — Vamos... acorde, Davina...

Mesmo ela não se mexendo de novo, aquilo me deu esperança, ela estava escutando, e ainda era ela ali, eu sentia.

Girl Back To New Orleans: "The Vankuks" [2]Where stories live. Discover now