CAPITULO CINQUENTA - parte dois.

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    Depois de comermos mais uma vez a sobremesa, fomos sentar no sofá da sala, pra conversar um pouco antes do Fred ir trabalhar, o que já estava próximo:
— Mas hein, amor. — ele me cutucou enquanto eu zapeava pelos canais, na TV. — você mostra a seus pais a notificação, e diz a eles que não vai mais fazer bagunça, que vai se comportar e tudo.
— Tá bem, amor, eu não disse que vou mostrar? Eu vou, relaxa. — o olhei.
— Tá certo. — ele disse colocando a mão sob minha perna. — acho que ta na minha hora, hein. — ele disse olhando no visor do celular, e foi quando reparei que havia uma foto nossa.
— Deixa eu ver. — falei indo pegar o celular.
— O que? — ele então afastou o celular.
— Eu só ia ver a foto de fundo. — respondi. — mas pelo jeito tem coisa a esconder ai, né? — me levantei e estava indo em direção a cozinha quando o Fred me puxou.
— Ei, calma, eu só perguntei. — o Fred disse me segurando pelo braço, estava em pé atrás de mim. — não precisa ficar assim. — ele disse apontando o celular em minha direção, pra me entregar. — quer que eu fale a senha também? Eu falo, sem problema nenhum. — ele disse, já me soltando.
— Não, não precisa. — me virei pra ele. — só não faz isso de novo, dá impressão que ta escondendo algo, sei lá.
— Tá bem, mas pode ver. — ele disse ainda apontando o celular pra mim.
— Não, tudo bem. — falei. — eu só ia ver direito a foto, mas já vi qual que é, pode ficar. — falei passando por ele e me sentando de novo no sofá.
— Eu vou ter que ir já, mas nós vamos conversar, ta bem? — ele disse abaixando e me dando um selinho. — vamos até o portão comigo?
— Vamos sim. — falei e me levantei.
E na hora que abri a porta, ouvi o portão da garagem abrindo, olhei para o Fred para conferir que ele não estava apertando o controle, e então gelei, era minha mãe ou meu pai, ou pior, poderia ser os dois.
— Laleska, eu não estou preparado pra conhecer meus sogros, não assim. — o Fred disse e pude ver o quanto ele estava nervoso.
— Calma, deixa eu ver quem é, eu acho que é meu pai, se for ele, ta tranquilo, ele é de boa, vou dizer que veio pegar o carregador aqui, mas se for minha mãe, vou ter que dar um jeito de te colocar pra fora, ou ela vai me matar. — coloquei a cabeça pra fora e vi meu pai entrando na garagem. — não esquece, é o carregador. — cochichei pra ele.
O Fred assentiu e saímos em direção ao quintal:
— Oi pai. — falei sorrindo com a maior cara de paisagem. — esse é o Fred, ele veio buscar um carregador, pra Karina.
— Oi. — meu pai disse olhando pra mim. — e ai. — meu pai disse, agora olhando pro Fred, e estendeu a mão pra cumprimenta-lo.
— E ai. — o Fred o cumprimentou.
Então meu pai entrou, porque ele havia caído na historia, caso contrário teria ficado ali, olhando pra nossa cara.
— Cara, será que ele acreditou? — o Fred cochichou pra mim.
— Sim, ou ele estaria aqui ainda. — dei risada.
— Deixa eu ir lá logo então, vai que ele desconfia, mas qualquer coisa, me avisa, ta? — ele disse me abraçando rapido e em seguida se afastando.
— E meu beijo? — perguntei.
— Tá louca? Seu pai ta ai, se ele ver, vai arrancar meu pescoço. — ele me olhou, sério.
— Para de ser bobo. — o puxei e dei um beijo rapido nele. — eu não vou ficar sem beijo por caua do seu pescoço. — dei risada.
— Você é maluca. — ele disse rindo, indo em direção ao carro.
Dei um selinho rapido nele antes de sairmos da parte coberta da garagem e ele entrou no carro e foi embora rapido, pois ficou receoso do meu pai encrencar com ele, quando o carro dobrou a esquina não pude evitar dar risada, quem diria que o Fred iria ter medo de se apresentar para meus pais, queria ver se fosse minha mãe, ele com certeza já teria morrido de constrangimento, ela nunca acreditaria em história nenhuma.
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Genteee, foi por pouco hahahaha quase que o Fred teve que dar explicações para o sogrão, né?! Hahahah e ai, o que acharam desse capitulo? Espero que tenham gostado, na segunda-feira volto com mais um capitulo pra vocês, combinado? Beijos e até segunda.     

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