Capítulo 30 [REVISADO]

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- Eu gosto de você, sua idiota! - Derek diz sorrindo para tirar um pouco do constrangimento do momento.

- Você está mentindo... - Eu continuava chorando.

- Por que eu mentiria? - Derek

- Porque isso é tudo o que você sabe fazer! Mentir, mentir e mentir! Você é a pior coisa que já me aconteceu! - Digo e me solto, logo lhe dou outro tapa. Com isso, eu acordei a fera, e ela, me encarava com muito ódio. Derek segurou meu braço com força. — Derek, você tá machucando o meu braço!

- Você provocou isso. Agora entra no carro! - Derek soltou o meu braço e abriu a porta do carro. Dei passos pra trás.

- Eu não vou entrar, Derek! - Digo e ele respira fundo e veio até mim.

- Eu tava tentando, Júlia. Mas, você... - Derek apontou pra mim. — Me fez perde a paciência!

- Vai me dizer que não aguenta um tapinha, James? - sorri, o que o deixou mais irritado.

Derek pegou em um braço meu e me fez entrar no carro contra minha vontade, ele bate a porta do carro a fechando.

- Derek ! Seu sequestrador de merda! Me deixa sair! - Comecei a bater no carro desesperada.

Derek entrou tranquilo. Isso me deixa irritada. Quando pensei em abrir a porta e sair, ele trancou as portas e ligou o carro e, logo começou a dirigir

Quando estávamos perto de onde ele queria, eu comecei a falar.

- Aonde tá me levando? - Digo preocupada. - Derek...

- Pra casa! - Derek diz sério.

- Não quero ir pra sua casa, Derek!

- Pra minha? Não. - Derek ri forçado. - Você vai pra sua. Eu tô cansado de você, sua vadia.

- Cansado? - Digo e me tom de voz diminui.

- Sim, cansado! - Derek

- Então fique cansado de mim! Se canse de tudo! E fode com a droga da sua namorada sem graça! Ferra com a vagina daquela idiota! E com o resto das milhões de garotas que você leva pra cama a cada dia! Você não vale a pena seu escroto! Fode com a porra toda! Por que é só isso que você sabe fazer! - Gritei até perde o fôlego. Derek parou o carro, já estávamos em frente a minha casa. Derek olha para mim.

- Por que tá tão chateada? É isso o que você quer, não é? Que eu suma da sua vida! - Derek gritou comigo. — Mas, quer saber de uma coisa? Eu vou te perseguir, e transforma sua vida em um inferno. Começando pela sua foto, vadia dançarina! - Ele pegou o celular me ameaçando.

- Derek, você sabe se fazer isso vai acabar com a minha vida acadêmica.

- Então, quer dizer que você abaixou o tom de voz? - Derek sorriu falso.

- Por favor, Derek! - Digo praticamente o implorando

- Então diga que é minha, e que não vai me questionar, nem se acontecer algo semelhante ao que aconteceu hoje! - Derek faz questão de olhar no fundo dos meus olhos.

- Derek... quero que você se foda! - Digo irônica.

- Júlia! - Diz entre dentes.

- Ok, eu sou sua. E, não vou te questionar, em nada. - Digo olhando em seus olhos castanhos escurecidos.

- Boa garota! - Derek sorri. Ele olhou pra minha casa, depois, olhou pra mim apertando minha bochecha. - Por que o Herman ainda está na sua casa? - Derek me pergunta sério.

Não respondo.

- Me fala, Júlia! - Derek.

- Minha mãe. Ela pediu pro Herman ficar comigo enquanto está viajando! - Digo e Derek sorri. Não entendo o motivo.

- Vai pra casa. Eu, estou te dando um voto de confiança. Se eu souber que vocês se tocaram novamente, eu não respondo por mim. - Derek

Ah vai se foder, vai...

- Você já disse isso tanta vezes que eu não acredito mais que irá machucar ele... - Digo rindo como se aquilo não me afetasse

- Machucar o Herman? Não, ele já teve vários machucados. - Derek se aproximou mais. - Você é quem causa a discórdia. Nada mais justo que ser você quem paga. Não acha? - Ele disse e sinceramente.

- Posso sair agora? - Digo e ele ri.

- Pedindo permissão? Ótimo. É assim que eu quero - Derek me encara. Ele me deu um beijo na bochecha da forma mais cínica que ele podia. - Pode ir! - Ele diz e eu logo sai daquele carro.

Corri pra dentro de casa antes que ele mudasse de ideia.

- Danadinha. - Herman faz gracinha.

Porque ele tava sentado na poltrona tomando achocolatado com a porra de um dicionário de português na mão?

- A gente nem fez nada! - De uma certa forma eu menti.

- Sério? Nada? - Herman sorri como se saber que nada aconteceu fosse a melhor coisa

- Nada!

- Desculpa, mas, saber disso é a melhor coisa pra mim! - Herman sorri

- Percebi. - Sorri forçada. - O que tem pra comer?

- Eu vou cozinhar pra você! - Herman diz mordendo o lábio e indo a cozinha.

- Que? Você cozinha? Essa eu quero ver! - Digo e vou atrás dele na cozinha.

Ficamos na cozinha conversando enquanto ele cozinhava. Mal acredito no que vejo.

(...)

- Seria tão mais saborosa a comida se tivesse uma bebida! - Herman faz beicinho.

- Você bebe muito?

- Não. Mas, já ultimamente, está sendo uma distração. Pelo jeito vou ficar como o meu pai. - Herman diz e se senta ao meu lado no balcão

- Já usou algo mais proibido?

- Como drogas? Não, mas já fui tentado. Naquele baile tinha um cara colocando boa noite Cinderela na bebida. - Herman ri

- Cara? Que cara?

- Era um qualquer. - Herman dá de ombros

- Herman, naquele baile. Eu aceitei bebida de um desconhecido!

- Você é idiota? - Herman ergue uma sobrancelha

- Não pensei que tinha droga naquilo! - Pausa. - E, o que isso quer dizer? Sabe, o nome.

- "Boa noite". Tu dorme, apaga e continua acordada. Um zumbi vivo, maluco, despreocupado e insano. - Herman diz tão naturalmente mas, eu já estava em pânico só de pensar que usei isso

- Eu não posso ter usado isso, Herman! - Gritei

- Bom, pelo menos agora, eu sei o porque de você não lembrar daquela noite.

- E... As lembranças voltam?

- Voltam. Mas, as suas estão demorando muito a voltar. Tinha usado outro tipo antes? - Herman

Neguei.

- Então, relaxa. Você pode lembrar de tudo a qualquer momento.

- E-eu... Eu vou pro meu quarto. - Sai de cima do balcão.

- Mas, e a comida? -Herman diz meigo.

- Eu tô sem fome. - Digo e saiu da cozinha em direção ao quarto.

Mentira, voltei pra pegar minha comida e subi novamente.

Insaciável | Derek Luh [CONCLUÍDA] - EM REVISÃOOù les histoires vivent. Découvrez maintenant