Mystery Spell - Is It Love? Drogo

Capítulo 36: Possível reaproximação

Flávia POV

Tento assimilar tudo o que aconteceu até agora. Eu acordo desesperadamente tentando reconhecer o lugar onde eu estou pela segunda vez hoje. Ainda não estou me sentindo 100% bem. Não me lembro de nada do que aconteceu hoje, só das dores, que não era muita coisa, e de quando entrei na sala de aula. Depois tudo que eu lembro é que eu acordei nessa quarto.

Tudo foi tão de repente. Me levanto um pouco e me encosto no travesseiro. Já que eu não tenho nada para fazer, decido olhar para o nada. Não tem nada de interessante para fazer aqui. Se não fosse a minha canseira e preguiça, eu saia daqui agora mas eu estou sob observação médica. Então eu analiso o quarto onde eu estou internada. Quando eu olho para o meu lado esquerdo eu tomo um susto.

- Aí meu Deus que susto. Está fazendo o que aqui?

- Eu sou o seu acompanhante.

- O quê? Por que você?

- Porque sim.

Meu Deus!

- Como você está? - diz Drogo

- Eu? Acho que eu estou bem.

- Está sentindo alguma coisa?

- Ainda estou um pouco cansada, mas vou melhorar.

- Que bom.

Drogo está ficando cada vez mais próximo. Se ele acha que se aproximar de mim de novo nós vamos voltar, ele está muito enganado. Ainda não esqueci na traição que ele acha que eu fiz. Deve ser por isso que ele está aqui.

- Qual é o real motivo de você está aqui?

- Como?

- Não precisa fingir que se preocupa comigo.

- Você acha que eu estou fingindo? Por que acha isso?

- Não sei, para ficar perto de mim? Você está fazendo isso para se aproximar de mim.

- Quê? Fique sabendo você que quando eu vi que você estava desmaiada, eu fui louco até você para ver como você estava e depois te levei na enfermaria e agora você vem dizer que eu fiz tudo isso para se aproximar de você?

- Sim.

- Olha eu me preocupo de verdade com você, você acredite ou não.

Ele se aproxima de mim e acaricia a minha bochecha.

- E também gosto muito de você.

Aham sei.

- Você gosta tanto de mim que terminou comigo por causa de uma foto.

- Eu já me desculpei, e também esse é o meu jeito rude de ser.

- Já percebi.

- Era para eu ter acreditado em você.

- Já que você adora se intrometer na vida das pessoas, por que não leu a minha mente e viu que eu estava falando a verdade?

É mesmo, eu não tinha pensado nisso direito. Ele suspira profundamente antes de responder.

- Eu não conseguir.

- Como?

- Eu não conseguir ler a sua mente.

- Por quê?

- Não sei, parece que você é protegida.

- Protegida? Como?

- Não faço ideia.

- Quer dizer que nenhum de vocês conseguem ler a minha mente?

- Sim.