Meredith Rose 2

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— Com licença! Licença por favor! — Alinna pede com dificuldades de atravessar

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— Com licença! Licença por favor! — Alinna pede com dificuldades de atravessar.

Ela continua sua caminhada não tirando os olhos de mim.

— Sky! — O marido a grita.

— Mamãe! — Grita um de meus netos.

Netos uma coisa que eu nunca imaginei que teria na vida.
Consigo me despistar dela. Por mais que eu queira abraçá-la e beijá-la não saberia o que dizer, o que fazer. Passei anos morta para todos eles não se volta da morte assim. Mas ela me reconheceu, ela me reconheceu por um momento ela sentiu que era eu e eu fugi. Não fiz nada, apenas fugi. Maredith Solar Madark fugindo de sua vida antiga da qual ela sente falta mais do que tudo. Que patético.

— Ei! Ei! Moça? — Um rapaz pega do chão uma réplica perfeita do colar de Alinna o sol entrelaçado com a lua.

Não percebi que na pressa deixei meu colar cair. Não é o verdadeiro pois o verdadeiro está com Alinna mas pedi para Jack filho de Dalva, que é ótimo com trabalhos manuais, fazer outro para mim.

— A senhorita deixou cair! — Ele estica o colar me devolvendo.

Senhorita. Ouvir esta palavra é cômica. Já estou velha não muito mas ainda sim velha. Dalva insistia em falar todos os dias que eu não mudei absolutamente nada, que continuo a mesma Maredith de antes, sem rugas, sem cabelos brancos, sem problemas com ossos ou com a feiura. Ela diz que tem apenas duas explicações a primeira: meu poder não me deixa envelhecer tanto e a segunda: a morte me fez bem. Mas as vezes acho que ela exagera.

— Obrigada meu rapaz! — Cubro meu rosto não quero ser reconhecida.

— Uma boa festa para você.

— Não vai ficar para comemorar? — O rapaz pergunta um pouco impressionado por ver alguém indo embora agora no auge da festa.

Dou um sorriso doce para o rapaz que não consegue ver muito bem por causa da manta que cobre metade do meu rosto.

— Posso pelo menos saber seu nome?

— Solar! Meu nome é Solar!

Depois de ser parada pelo rapaz voltei a caminhar para fora da festa. Antes de partir para sempre dei uma parada em frente ao palácio de Moonfifth. Lindo como sempre foi. Esta parte do palácio está mais vazia então decido tirar a capa da manta e respirar o ar puro que já foi meu.

— Só pode ser brincadeira! — Reconheço a voz. Reconheceria de longe.

Meu coração acelera e uma vontade de desmaiar me atinge com força. Estou com medo de me mexer. Fecho os olhos respiro e finjo que não ouvi o que eu acho que eu ouvi mas a confirmação de que não é um sonho vem logo depois.

— Meredith é você? — Nicolay.

Devagar como se fosse em camera lenta me viro para trás com medo até de respirar.
Meus olhos vão de encontro com os dele e eles estão cheios de lágrimas exatamente igual quando eu os deixei. Nicolay respira com dificuldade e sem conseguir mais se segurar deixa seus joelhos cairem no chão. Ele me olha sem acreditar como se eu fosse um fantasma, suas mãos devagar vão até minha cintura e ao tocar em mim ele desaba de vez e me leva junto. Seus braços se enrolam envolta da minha cintura me apertando em um abraço, minhas mãos vão até seus cabelos e me permito senti-lo. E é a minha perdição. Nicolay é meu ponto fraco, sempre foi e sempre será.

Queens - Before the Sun vol.3Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora