Capítulo 25

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Thomas Miller

Elisa estava queimando em febre e isso me preocupava. 

Aconteceu quando a coloquei na cama. Seu choro sessou aos poucos e logo ela adormeceu, porém eu não.

Fui tranquilizar Eliot e Nora e voltei para o quarto quando a cobri notei que ela estava febril. Então liguei para Dra. Cruz que disse que já estava a caminho.

Nora veio com um pano molhado e colocou sobre a testa dela.

Fiquei observando Elisa com muita atenção. Eu não tinha ideia do que havia acontecido, não sabia de onde essa febre repentina havia vindo e tinha medo que ela tenha sido causado pela queda dela.

Quando Eliot entrou no meu quarto correndo e dizendo que a Elisa estava no chão, eu corri em seu socorro.

Encontrei ela tentando subir na cadeira, ela parecia decidida e não tinha ideia do porque ela estava fazendo isso.

Ela me disse que tinha sido porque queria superar a cadeira, que a cadeira estava rindo dela, que ela era fraca e vulnerável.

Quis dizer que ela era uma tola, que ela não era fraca, que ela era muito forte. Mas o seu choro me impediu, então apenas a segurei e a deixei chorar.

- Thomas. - Nora me chama e viro-me para encara-la. A Dra. Cruz estava ao seu lado e se aproximou de mim preocupada.

- O que aconteceu?

- Eu não sei. Eliot me disse que a Elisa estava no chão e quando cheguei aqui, ela estava tentando subir na cadeira.

- Entendo. E a febre?

- Não diminuiu.

- Qual é o grau? - ela pergunta se sentando ao lado de Elisa e tira o termômetro do seu braço - 39, 8 graus. Isso não é bom, temos que fazer a febre diminuir. - ela toca nos braços e nas pernas de Elisa, pescoço e tórax - Eu não encontro lesões que possam ter causado a febre. Thomas o que a Elisa te disse?

- Que queria superar a cadeira, que a cadeira estava rindo dela e que ela se sentia fraca.

- Entendo. Acho que sei o que a Elisa tem, não é físico e sim emocional. 

- Emocional?

- Sim, Elisa está passando por muitas emoções e muito estresse. Ela está prendendo todas essas emoções dentro de si. Acho que quando ela liberou essas emoções o corpo dela reagiu da única forma que encontrou.

- Com a febre. - concluo.

- Sim.

- O que eu devo fazer?

- Temos que abaixar a febre. Leve-a para o banheiro e a coloque debaixo d'água gelada.

- Não é perigoso?

 - Não, é a nossa melhor opção. Então depois esperamos até amanhã, pra ver se ela melhora.

Assinto e tiro Elisa da cama. Levo ela até o banheiro do quarto e a coloco na banheira.

Abro o registro e deixo que a água gelada encha a banheira. Elisa abriu os olhos e gemeu. Eu estava sentado na borda e apoiei a cabeça dela no meu joelho.

Dra. Cruz entrou no banheiro falando com alguém no celular e olhou para mim.

- Certo Michael, eu já pedi para ele fazer isso. Ok, até.

- Ligou para o Dr. Black?

- Sim. Ele está a caminho. Achei mais apropriado ele vim já que ele é o médico dela e saberá cuidar da situação melhor do que eu.

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