Descobrindo o Amor

Aprendendo

Christian

Eu e Ana saímos do elevador em direção ao meu carro. Dei folga a Taylor hoje.
De repente me surge uma idéia. Observo Ana alheia em seus pensamentos.
— Toma – entrego a chave do carro na mão de Ana que me olha atônita. Ela faz sucessivos movimentos em negativa com a cabeça — Porque não?  – será que lá não gosta de dirigir? — Por favor – insisto.
— Eu não sei dirigir Christian – confessa. Ergo a sobrancelha atordoado.
— Sério? – pergunto incrédulo, ela meneia a cabeça positivamente —  Tudo bem – sorrio sem graça, porém determinado a fazer alguma coisa a respeito.
— Perdoe-me baby eu não sabia – peço.
— Sem problemas – ela sorri.

Abro a porta pra ela entrar dou a volta entrando logo em seguida. Antes de sair pego meu celular procuro pelo número e faço a ligação.

— Boa tarde senhor Grey – atende  terceiro toque.
— Andrea boa tarde! – Ana me olha sem entender franze o cenho curiosa, aquele pequeno v se forma entre sua sobrancelha.
— Andrea eu preciso que você arrume um lugar para minha namorada Anastasia Steele tirar sua licença para dirigir – olho em seus olhos observando cada detalhe da sua reação, olhos de Ana saltam da órbita. Ela balança a cabeça frenética que não.
— Sim, senhor Grey segunda feira pela manhã isso será providenciado – sorrio essa mulher merece um prêmio, nunca deixa de me atender.
— Ok Andrea, obrigada.
— Imagina, até amanhã senhor.
— Até obrigada – desligo.

— Christian, por que fez isso? – Ana pergunta um tanto desconfortável.
— Porque eu posso senhorita Steele – sorrio. Pego sua mão inquieta que estava sobre o joelho levo aos meus lábios e deposito um beijo — Vai por mim, você vai gostar baby assim você não vai precisar depender de ninguém, quero que minha garota seja uma mulher independente  – afirmo com uma piscadela pra ela pra descontrair, porém ela continua tensa, ela merece o mundo aos seus pés, tenho um novo presente em mente para ela.
— Christian você não precisa fazer isso – está encabulada.
— Realmente não preciso, eu quero fazer isso – afirmo seus olhos se estreitam um pouco — Por favor, deixe eu fazer isso por você Anastasia – quando foi que eu praticamente implorei por algo? Realmente não me lembro. Anastasia me deixa assim um pouco submisso.
— Christian eu não quero que você pense que eu sou uma aproveitadora, eu quero você, e não o que você tem ou pode me dar – dispara seus olhos brilham cintilando a sua sinceridade — Eu te amo – essas três palavras me derretem por dentro.

— Eu te amo Anastasia e quero colocar o mundo aos seus pés – um sorriso tímido se forma em seus delicados lábios.
— Eu não preciso do mundo Christian, eu só preciso de você ao meu lado – puxa sua mão da minha e leva ao meu rosto — Eu te amo Christian – eu poderia passar horas ouvindo sua doce voz  declarando seu amor por mim.  Eu a amo mais que a mim mesmo.

Olhando profundamente em seus olhos eu não penso duas vezes selo nosso com paixão nos beijamos lento e calmo amando curtindo uma ao outro.

Anastasia

Christian dirige por um tempo passarmos por algumas ruas movimentadas, depois ele pega a estrada e por fim chegamos a um local ermo. Estranho mais não falo nada, eu achei que nós iríamos para casa, ele baixa o volume da música e estaciona.
— Pronta? – pergunta me olhando de soslaio com um ar de menino que está prestes a cometer algum delito.
— Pronta? – devolvo a pergunta.
— Sim pronta quero ser seu primeiro nisso também – sorri seu sorriso de menino que o deixa ainda mais lindo – ele é irresistível – porém não entendi pronta pra que? Ele sai do carro e da a volta, abre a porta.
— Pula pra lá – indica com a cabeça. Balanço a cabeça seguidamente e negativo — Vamos baby eu vou te ensinar – diz me indicando para pular para o assento do motorista, porém eu permaneço paralisada meu meu assento — Se você não passar pra lá vamos fica aqui a tarde toda – ergue a sobrancelha.
— Isso é chantagem Christian – faço um biquinho.
— Baby vamos lá você vai gostar de pegar no meu câmbio – percebo na hora o duplo sentido de sua frase.
— Você joga pesado – reclamo, contudo faço os que ele me pede.
— Isso boa menina – pousa o indicador no meu nariz assim que me viro para encara-lo – eu não sei nada sobre dirigir. Minha mãe e eu nunca tivemos condições de arcar com as custas para tirar a licença para dirigir,  e pra que uma licença sem nem ao menos tínhamos um carro?  Christian só pode estar ficando louco.
— Christian eu não sei nada – bufo jogando o cabelo para trás o ajeitando da melhor maneira possível.
— Por isso estamos aqui eu vou te ensinar – diz se ajeitando e colocando o cinto de segurança — Abaixo do seu banco você vai encontrar uma alavanca puxe ela, ajuste o banco de maneira a conseguir acionar o pedal da embreagem – diz calmamente então sigo todas as suas instruções.
— E qual seria esse pedal? – questiono – hellou sou uma virgem aqui querido – não Anastasia definitivamente você não é mais tão pura assim – meus pensamentos me condenam – sorrio com as lembranças da nossa primeira noite juntos..
— Agora coloque o cinto de segurança – me tira do meu devaneio, ele observa cada movimento meu é isso é enervante.
Depois de uma aula rápida sobre onde estão todos os dispositivos do carro. Ele ordena — Agora ligue o carro – instrui aponta para a chave, seguro a chave na ignição e a giro. Meu coração dispara parece que vai sair pela boca ao ouvir o motor do carro ganhando vida.
— Pisa na embreagem até o fundo e engata a primeira marcha – aponta para o câmbio. Eu faço — Agora vai tirando o pé levemente e acelera na mesma proporção em que vai soltando a embreagem — eu sigo suas instruções a risca o carro começa a sair do lugar e meu coração parece o acompanhar e de repente o carro para com tudo dando um tranco me assusto um pouco. Olho assustada pra ele.
— Quebrei o carro? – estou trêmula.
— Não – sorri — Fica tranquila, vamos lá, de novo – diz pacientemente.
— Você é um louco Christian – balanço a cabeça trêmula ansiedade me tomando. Será que eu consigo aprender.
— Eu não sei se isso é uma boa ideia – mordo meus lábios refletindo.
— É claro que consegue ninguém nasceu sabendo Anastasia – afirma com naturalidade — Vamos lá é errando que se aprende – ergue a sobrancelha me indicando para continuar.

Depois de quase uma hora e meia que por sinal passou voando Christian me ensinou o básico para eu não ficar tão crua no volante. Entretanto, devo confessar que eu estava me sentindo uma fora da lei eu já vi no notíciario que alguém perdeu sua licença por dar seu carro na mão de uma pessoa não habilitada. Foi uma aventura e tanto, ainda bem que o lugar era bem ermo. Christian está com um sorriso de orelha a orelha, pois segundo ele eu aprendi muito fácil. 
Depois da minha primeira vez, como ele mesmo disse quando chegamos ao local partimos para casa famintos.