Capítulo 7

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Um ano depois.

O som estava alto no quarto de Alfonso. Era um rock, obviamente, e soava quase no volume máximo dentro do cômodo, que estava fechado, sendo o cenário de mais um ato de paixão e amor. Os pais de Alfonso estavam na Europa em uma viagem de aniversário de casamento, e a casa estava vazia. Era final de tarde e Anahí havia ido passar aqueles dias na casa com Alfonso, para que, segundo ele em uma chantagem emocional, não ficasse tão só.

A música era animada, com uma letra interessante, cheia de significados, mas no momento nenhum dos dois se ligavam naquilo. Estavam sobre a cama, os dois já nus, entregados em um prazer que só um dava ao outro. Os gemidos se misturavam com o som da melodia, e a penumbra no quarto deixava tudo ainda mais excitante. Estavam diferente, faziam sexo diferente, já estava juntos o suficiente para conhecer o corpo e o prazer um do outro. Anahí tinha o corpo sobre Alfonso, e preenchida por ele, se movimentava quase no mesmo ritmo acelerado da batida do rock que tocava. Ele a olhava por baixo, encantado, fascinado, apaixonado. Havia se passado um ano, mas em nenhum dia ele deixou de admirá-la. Em nenhum dia deixou de achá-la a garota mais linda do mundo. Se amavam, desesperados, intensos e a cada dia mais.

Um ano se passou, a terra deu seu giro em torno do sol, e se renovou. As coisas haviam mudado, mas eles continuavam os mesmo. Tinham mais intimidade, se conheciam como ninguém, e eram os namorados que todos tinham inveja. Alfonso, como era um ano na frente no colégio, completou o colegial e agora se dedicava exclusivamente a sua música. A banda agora tinha um empresário, os shows pela cidade eram mais frequentes e a ideia de uma gravadora era cada vez mais real. Sem sonhos de ir a faculdade ou ter outra profissão. Enquanto Anahí se dedicava arduamente para ser aceita na faculdade de Havard. Estudava dia e noite, sem deixar seus objetivos de lado. Não sabiam como ou o que iriam fazer quando a hora chegassem, mas eles tinham a certeza de que nada os separariam.

Os movimentos aceleraram, e os corpos ondulavam juntos. A música se misturando com os sons que eles soltavam entre gemidos e gritos. E como se fosse ritmados, a última batida da música, veio junto com o grito de Alfonso, entregue no prazer que o atingiu. Os movimentos foram parando, Anahí caiu ofegante sobre ele, embriagada pelo mesmo orgasmo.

Alfonso: Você ainda vai acabar comigo, eu tenho certeza disso. -disse com a respiração pesada, sentindo as pernas trêmulas embaixo dela-

Anahí: Estou achando que esse dia é hoje. -sussurrou nos lábios dele-

E então, Alfonso a viu descer por seu tórax, arrastando a boca por cada parte que passava da pele dele. O peito dele ainda ofegante, subindo e descendo descompensado. Ele a observou até que quando chegou em seu umbigo, fechou os olhos ao senti-la deslizar com a lingua até seu membro, fazendo-o sentir o homem mais desgraçado daquela terra, o dando a certeza ainda mais de que ela ainda seria o seu fim.

-

Anahí: Eu preciso ir, Alfonso. -falou calçando o sapato, já vestida. Ele tentava impedi-la, beijando sua nuca-

Alfonso: Você prometeu que ficaria aqui comigo até meus pais voltarem. -lembrou, fungando perto do ouvido dela-

Anahí: Exatamente, seus pais já chegam amanhã e você não vai ficar tão sozinho se passar uma noite só. -respondeu, tentando desviar da boca dele, já com os sapatos calçados-

Alfonso: Sabia que não podia acreditar na palavra de uma latina sedutora. -suspirou, se jogando sobre a cama, desistindo-

Anahí: Não seja mal agradecido. Já fiquei com você aqui três dias, e eu preciso voltar aos meus estudos. -se defendeu- Meu tempo está acabando. -ela respirou fundo, lembrando-se do fim do ano que se aproximava-

O Giro do SolNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ