Me, Him & .... || Cristiano Ronaldo

Vinte e seis

Malta eu nao sei o que dizer chegamos aos 2k em 1 semana juro muito OBRIGADA a todas eu adoro o feedback que me estão a dar e nao sei como agradecer...

Por isso para comemorar os 2.01k DOUBLE UPDATE

BOA LEITURA A TODAS

🌹🌹🌹

3 dias depois

Cristiano Pov.

Estava sentado nos bancos do balneário a falar com o Isco e o Bale quando o meu telemóvel começou a tocar no meio do nada eu não estava à espera de uma chamada, assim que olhei para ele e vi o nome dela fiquei chateado por ela ter demorado três dias para dizer alguma coisa. Despedi-me dos meus companheiros e quando estava no corredor atendi a sua chamada.

- Oi. - Falei primeiro antes dela e depois ouvi um soluço e fiquei preocupado. - O que se passa Mia?

- Eu não aguento mais Cris. Podes vir busca-la eu vou fazer o que já devia de ter feito a muito tempo. - Falou distante.

- Tas a falar do que Mia?

- Eu não tenho dinheiro para cuidar dela, prefiro entregar-ta a ti e me matar.

- Mia para com isso tu não vais fazer nada.

- O que é que importa eu não fazer se ma vais tirar de qualquer maneira? - Perguntou. - Ela esta em casa da minha avó podes ir lá busca-la. Desculpa por não lutar e se achas que sou fraca demais. Se poderes diz que a amei.

- Para com isso tu não te vais matar! - Exclamei preocupado.

- Os comprimidos estão a fazer efeito, eu amei-te profundamente.

- Mia por favor liga aos bombeiros. Eu amo-te e não a vou tirar. - Admiti enquanto as lagrimas desciam da minha cara.

- Tarde de mais. Podias ter dito isso quando eu estava viva Christiano.

Acordei sobressaltado e a soar por todos os cantos do meu corpo, pelo aquilo havia sido apenas um pesadelo e fez-me perceber que não a queria perder, e o que estava mesmo a ter sentimentos pela loira que já havia sido tudo para mim. Liguei a luz do meu candeeiro agarrei o meu telemóvel que carregava e fiz vídeo chamada para a loira que havia aparecido no meu pesadelo. Não liguei para as horas que estava a ligar muito menos se ela estava a dormir ou não, eu precisava de a ver e me certificar que ela estava bem.

Demorou algum tempo para que a mesma atendesse a minha chamada, e quando atendeu a sua câmera estava preta, a loira fez um barulho estanho como se tivesse acabado de acordar e a minha respiração irregular acalmou um pouco.

- Podemos falar? - Perguntei calmo, calmo demais para aquilo que estava a sentir naquele momento.

- Porque é que me ligaste as 3 da manha? - A voz dela era de sono o que era bom para mim.

- Eu preciso de falar contigo. - Informei a mesma que passado um pouco já estava num lugar com alguma luz, via sentar-se em algum lado.

- Se me vais dizer para arranjar um advogado quero que saibas que já arranjei. - A voz dela era triste e a mesma estava com os olhos fechados impedindo assim que visse a sua cor azul que sempre amei. - Mas isso podemos tratar dep...

- Se perdesses a Mia. - Fiz uma pausa. - Tu matavas-te?

- Eu não posso responder a isso Ronaldo.

- E porque não?

- Porque tu podes usar isso contra mim depois. - Suspirou, e eu pode ver que mordia o seu lábio por muito tempo que houvesse passado eu sabia que aquilo era para tentar não chorar.

- Eu não te vou por em tribular Mia. - Suspirei também.

- Não importa se vais ou não porque eu vou perde-la de todas as maneiras. - Falou com a sua voz de choro que eu sempre odiei ouvir. - E não vou poder fazer nada contra isso.

- Mia, olha para mim. - Pedi e via abanar a cabeça que não o seu telemóvel estava longe da sua cara, longe demais para que eu percebesse as suas feições. - Por favor Mi.

Ela puxou o telemóvel mais para ela antes de abrir os olhos eu pode ver a sua cara e as suas olheiras e com os olhos abertos os olhos azuis vermelhos por causa do choro e o que eu calculava como noites mal dormidas.

- O que quiseste dizer com aquilo? - A loira abanou a cabeça que não. - Sabes que não posso ajudar se não falares.

- Eu não quero a tua ajuda.

- Porque é que vais perder a nossa filha? - A sua reação pelo pronome que havia usado foi chorar apenas isso ela chorou sem nenhum barulho sair da sua boca apenas as lagrimas. - Esta tudo bem Mi.

- Não, não esta Cris. Esta tudo mal e eu estou na porra da merda.

- Estas em tribunal com alguém? Por causa dela? - Perguntei e como resposta obtive um acento de cabeça. - Contra quem?

- Meus pais. - A sua voz saiu como um sussurro baixo. - Eles querem tira-la como tiraram o outro.

- Não vai acontecer. - Garanti-lhe.

- Vai porque eu não tenho dinheiro.

- Va não penses mais nisso Mi confia em mim ok?

- O que é que vais fazer Ronaldo eu não quero dinheiro.

- Eu não te vou dar dinheiro Mia.

- O que vais fazer? - Perguntou preocupada.

- Nada de mais dá-me só o contacto do teu advogado.

- Ronaldo não.

- Se não deres eu vou descobrir sabes disso.

- Tu não vais fazer o que eu penso que tu vais fazer.

- Depende de o que pensas que eu vou fazer. - Sorri.

- Ronaldo.

- Meu nome.

- Não tu não vais entra...

- Devias de ir dormir amanha é o aniversario da tua filha. - Mudei de assunto e a sua cara ficou ainda mais triste. - Tu não a vais perder.

- Eu não lhe comprei nada. - Desabafou.

- Quando é que vais para casa da tua avó?

- Já ca estou.

- Quando fores buscar a encomenda dizes que o que te mandei é a tua prenda. - Pedi.

- Eu não posso fazer isso Cris.

- Podes e vais fazer por favor.

- Cris?

- Diz.

- O que se passou contigo?

- Estas a falar do que?

- Ligaste-me as 4 da manha a perguntar se me ia matar se perdesse a Danny.

- Nada de grave. - Respondi com um sorriso.

- Pesadelo? - Ela surpreendeu-me com a pergunta.

- Foi. Não te magoes.

- Não vou Ronaldo.

- Espera, tu estas com a minha camisola vestida? - Sorri quando vi a camisola com que a mesma se encontrava a dormir e a sua cara apanhou um tom avermelhado. - Não precisas de ficar envergonhada.

- Até amanha Cris.

- Mia. - Chamei.

- Sim?

- Estas diferente.

- Tu também.

- Estas linda. - Confessei. - Até amanhã.

Quando desliguei a sua chamada, mais descansado e saber o que precisava de fazer no dia a seguir mandei mensagens a melhor amiga da loira para perguntar onde a mesma morava para poder fazer uma pequena surpresa quando pudesse.