Capitulo 2: A festa da cidade de baía

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O celular despertou. Júlia xingou baixinho odiava ir para escola, queria muito ficar em casa, mais a resenha da noite anterior no cinema lhe dava motivação. Um grande som de buzina a fez pular da cama, se olhou no espelho os cabelos cacheados bagunçados fez ela dar risada,  olhou pela janela era o ônibus da escola. Ela Acelerou colocando a roupa que estava na comanda, desceu da escada em um pulo com a escova de dentes na boca, parou na pia escovou os dentes. Ela amarrou seus cabelos em uma popa grande.

– Olha  a Hora dona Júlia . Por que você demorou tanto? E essa cabelo bagunçado?  – Disse sua mãe estendendo o dinheiro para ela.

– Tá bom dona Ana. Eu demorei tanto por que estava  usando  drogas  desculpa.  – Ela  deu  um  beijo  na  bochecha da mãe.  – tô com mau hálito?  – Ela abriu a boca para mãe que empurrou ela em direção a porta.

– Vai logo. E tenha um bom dia. Por favor nnão enforque seus colegas como eu fazia na minha época. 

Ela subiu no ônibus, já avia se acostumado com aquelas pessoas estudava com elas desde a infância. Sabia exatamente em quem confiar. Sabia também que uma briga estava próxima, Ana Clara estava ficando secretamente com Miguel que namora a rainha do embuste e da mitidez Catarina que quando descobrir essa traição vai fazer um escândalo. Catarina sempre fica irritada com Júlia nos ensaios do grupo de Dança da escola, ficou mais irritada ainda quando Júlia ganhou o premio de artista revelação quando o grupo de dança participou dos campeonatos de dança nacional.
Ela sentou-se ao lado de Marcos que sorriu para ela ajudando-a com a bolsa.

– O que será que essa baleia tem? Uma mina gata como você. Sentando com um obeso com Desse. – Disse Tayler. Ele veio caminhando do fundo do ônibus parando de frente da poltrona de Júlia. olhou para ela sorrindo com um ar de deboche.

– Ele tem personalidade, opinião. Quer mais motivos? Coisa que a maioria de vocês não tem. –  Ela levantou ficando cara a cara com ele.
–  Principalmente umas e outras – Ela olhou para Catarina que estava rindo tentando puxando a cantiga com suas amigas " bolo fofo"

– De.. De.. Deixa pra lá.. Júlia não vale a pena. – Marcos puxou ela fazendo-a sentar, Tayler saiu resmungando rindo deles.

– Que babaca..  Cadê os outros? Jessie, Miguel, Clara, Júnior , Lucas? – Ela Ainda tinha uma cor escura na boca da noite anterior por causa do batom preto.

–  Eles pe.. pegaram o ônibus mais ce..ce..cedo. A Jessie ta..ta.. fazendo compras então só veremos ela a noite, Eu sa..sa..sa..bia que vo..vo..você iria se..se atrasar então esperei. – Ele parou de falar estava com as bochechas vermelhas. – Vai hoje na festa da cidade? – Ele se sentiu aliviado, conseguiu mudar de assunto antes que Júlia percebesse que ele estava com vergonha.

– Para ver aquele prefeito de merda discursa. – Ela revirou os olhos abraçando suas pernas.

– O prefeito de.. de.. merda.. É o se..se.. seu pai adotivo. – Ao ouvir isso ela revirou os olhos de novo.

–  Eu sei que devo muito à ele. Mas.. Ele trocou minha mãe e eu por um cargo político. Então pra que adiantou me adotar? Se iria me larga de novo. –  Ela colocou a mochila no colo de marcos deitou-se e sorriu pra ele. –  Me acorde quando estivermos na escola.

Marcos ficou fazendo cafuné nela. Seu único pensamento naquele momento era que o ônibus deveria demora uma eternidade, assim ele poderia passar mais tempo com ela.
                             
                             ***

A noite estava linda. A Praça da igreja estava lotada, tinha um grande palanque, uma banda tocava uma musica bem animada. Havia pipoqueiros, vendedores ambulantes para todos os lado. Fogos toda hora assustavam as crianças que corriam de um lado para outro. Júlia estava na porta do cinema que na ocasião estava fechada. Ela observou Miguel passar comprimentou ela com um aceno bem tímido por que estava sobre o comando de Catarina que olhava de canto para ela junto com a suas fieis seguidoras. Alguns minutos depois chegou Marcos, Clara e Júnior por último Lucas que cheirava a álcool forte parecia está péssimo.

– Então  o que vamos fazer primeiro? Tiro ao alvo.. Argolas?? – Perguntou Marcos. Os meninos começaram a se animar para o tiro ao alvo, Clara começou a se animar para o brechó. Lucas ficou quieto olhando pro nada.

– Ei.. Cadê aquela sua toca horrível de sempre.. Você não trouxe pra eu usar? que tipo de skatista saí sem uma toca horrível ? – Lucas levantou a cabeça passando a mão em seus cabelos dando um sorriso forçado. Ela e Lucas eram próximos, eles se pareciam muito em personalidade. Eles brigavam muito no começo da amizade, os dois são cabeça dura. Nenhum aceitava a opinião do outro no início .

– Não trouxer a toca. Na real eu não vim de casa. Eu passei o dia ligando pra Jessie.. Pra pedir desculpa por ontem. Ela se irritou com o cigarro. – Ele se sentou no meio fio, Júlia sentou do lado dele dando soco de leve no ombro dele.

– Vocês vão ficar bem. Tive uma ideia.. Peca desculpas pra ela.. Faz um jantar naquele casaram abandonado onde a gente costumava ir para fumar escondido.. 

– Maria Júlia essa foi a ideia mais lixo que alguém já me deu em toda a minha vida. 

– Eu sei queria que fosse algo que combinasse com você. Bem lixo
– Eles dois gargalharam.

– Boa noite Moradores da Cidade de Baia – O prefeito  estava  no  palanque. Seu rosto jovem e corpo atlético passava uma imagem de um homem jovem demais para ser prefeito. – Antes da atividades de entreterimento social. Convido a todos a se concentrarem na porta da igreja para a procissão que  o intuito deste ano é colocar a cruz na nascente do Lago bonjorno para que a  bênção da aguá seja o ano todo, para que nosso lago encha mais e mais até Sangrar.

– Acho que deveríamos  participar. É importante as pessoas verem as gerações se importando com o rio.  – Disse Marcos. Todos ficaram surpresos por que ele conseguiu dizer uma frase inteira sem travar.

A procissão iniciou-se lenta, todos os moradores ganharam velas, terços. Caixas de som cantando pequenas romarias católicas fazia a alegria dos religiosos. Chegaram na estrada, foram lentamente descendo o caminho para o lago. Chegaram próximo da nascente do  lago. Uma muvuca começou, um grito seguido de borborinhos altos que Júlia não conseguia ouvir sobre o que era.
Uma correria começou. Júlia e os amigos começaram a se apertaram no meio das pessoas para ver o que estava acontecendo, quando olharam viram sua amiga Jessie ou melhor o que sobrou dela perto da nascente do rio. Sua cabeça estava esmagada, tinha tufos de cabelos ruivos em meio ao sangue. Um dos olhos avia rolado para alguns metros de distância do corpo. A mesma roupa da noite anterior o uniforme do cinema. Lucas correu em direção do que sobrou de jessie caiu de Joelhos sussurrando seu nome baixinho chorando. Miguel e  Marcos correram atrás tentando conte-lo. Clara começou a chorar desesperadamente.
Júlia abraçou clara virando ela de costas para não encarar o corpo de Jessie destruído. Clara 
desvencilhou-se do abraço de Júlia e a encarou.

– Eu não entendo. Ela me mandou mensagem ontem avisando que hoje estaria na cidade vizinha fazendo compras. Eu preciso te mostra a mensagem Júlia , meu celular esta aqui na minha bolsa. – Ela tateou o corpo percebendo que a bolsa avia desaparecido – Aonde está minha bolsa?

A verdade que nós consome.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang