MENTIROSA [+18]
Ela é uma mentirosa. Não deveria tê-la deixado entrar, aquele corpo tão pequeno me consumir. Ainda consigo senti-la em minha carne, ainda consigo ver a mentira nos olhos dela. Sei que não deveria, mas ainda ouço pensamentos cerca...
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私はＳＫＬＥＮＴです。
— Bakugou!
Quando ouviu a voz feminina, já soube de quem se tratava. A porta de seu dormitório estava aberta e ele estava prestes a adentrar o local para seu descanso noturno, e disposto a ignorar o chamado dela, mas por ser aquela voz..., travou no lugar. Escutou os passos lentos dela e se virou para olhá-la.
Bakugou simplesmente não podia acreditar no que seus olhos viam. Era mesmo Uraraka em sua frente? A área do dormitório masculino da U.A. era o último lugar que imaginava que a manipuladora da gravidade estaria, ainda mais no meio da madrugada. O jeito como ela era gentil o tempo todo o irritava. Ainda mais naquele momento, quando ela sorriu afável e corou timidamente. Mas isso não chegava nem perto do estranho fato de ela querer conversar consigo. O garoto se irritou, jogando-lhe uma expressão séria.
— Quem te chamou pra vir aqui, cara redonda? — Achou que se fosse grosseiro a garota iria embora, então não precisaria ouvir mais aquela voz. — Se está procurando pelo quarto do nerd estúpido, ele fica no outro corredor à esquerda.
— Oh, me desculpe por aparecer aqui fora de hora, Bakugou. — Não se intimidou pelo tom grosseiro do garoto, e continuou. — Mas... Quem eu procuro é você.
Isso tinha alguma relação com a batalha que travaram no Festival Esportivo no dia anterior? Havia a ferido em algum lugar? Ele estranhou a si mesmo por se preocupar com um possível ferimento que tivesse causado a ela, e amaldiçoou a presença da garota ali. Aquilo o irritou, e o jeito que as bochechas dela ficaram vermelhas também.
Irritante.
A única luz acesa no final do corredor brilhava apenas em um lado do rosto dela e, quando ela sorriu novamente, dessa vez sem motivo algum, ele aliviou sua expressão séria para uma incerta. Ficaram algum tempo se encarando sem motivo até Bakugou se cansar da cena ridícula e sem sentido dos dois, para virar e entrar em seu quarto. Só conseguiu dar uma passo à frente antes de escutar a maldita voz dela de novo.
— Eu gosto de você, Katsuki-kun.
Era impressão dele ou ela havia o chamado pelo primeiro nome, e pior, ela também tinha dito que gostava de si? Kun? O coração de Uraraka parou, e toda a posse natural de antes se perdeu, mas não pensou em correr. Nenhum dos dois se moveu.
Uraraka se jogou contra o tronco do rapaz, e apoiou a testa em suas costas. Sentiu o próprio coração saltando dentro da caixa torácica em seu peito. Apertou os dedos contra a camiseta azul de esportes dele até a ponta de seus dedos ficarem brancos. O clima pareceu ficar mais pesado para ambos, mais devagar. Ele ficou sem reação. Não conseguia respirar, não conseguiu se mover.
Bakugou ficou paralisado como um cervo na frente dos faróis de um carro.
— Eu sei que você não retorna meus sentimentos. — Sua voz saiu em sussurros baixos e rápidos. — Me desculpe, mas tive que lhe dizer como me sinto.
