Emma mantinha os olhos abertos enquanto se sentava no banco de passageiro do jipe camuflado, um veículo de design semelhante estava sendo dirigido na frente deles enquanto as equipes faziam sua patrulha pela terra ao redor. A poeira subia sob os pneus enquanto o sol ardia na estrada aberta, os arbustos secos eram seus únicos companheiros na estrada solitária.
O rádio apitou, e Emma o pegou a tempo de ouvir a voz de August através da linha. "Está quieto. Vamos até o outro quarto de milha então iremos embora."
"Faremos isso e acabou." Emma substituiu o dispositivo e olhou para Neal, que parecia que ele queria bufar em escárnio.
"É sempre quieto", Emma preencheu os pensamentos do homem.
"Você vai ligar e mandar ele virar agora?"
Emma sacudiu a cabeça. "Deixe-o se divertir, então você pode olhar sua foto da Tamara."
Neal revirou os olhos, mas não negou a afirmação dela enquanto continuava a seguir o caminho da estrada de terra.
Emma se acostumara a uma patrulha silenciosa. Ocasionalmente viam civis ao lado da estrada, alguns xingando a presença deles com gestos obscenos. Seus dias eram longos, mas quando ela estava em patrulha, ela voltava ao acampamento não tão esgotava quanto nos outros dias e passava mais tempo lendo as cartas de Regina ou escrevendo suas próprias. Regina acabara de voltar de Nova York e mandara para Emma um chaveiro com um cisne gravado. O gesto fez a loira sorrir enquanto ela tocava seu colar de cachorro onde ela havia pendurado o chaveiro. Eu vi e pensei em você, Regina havia escrito. A loira teve dificuldade em reprimir seu sorriso depois daquela linha.
"Tudo bem, pessoal", a voz de August estalou no alto-falante, "vamos à frente"
A linha ficou inoperante quando o jipe de August se afastou da estrada, pedaços de vidro e metal voaram quando alguma bomba atingiu a terra a apenas três metros do lado do jipe. O jipe capotou uma vez, duas vezes, o vidro ia se quebrando cada vez mais, até que o Jipe parou com bastante fogo ao seu lado.
"Merda!" Neal gritou, puxando o jipe para o lado oposto e pisando no chão assim que outra bomba explodiu onde seu carro estivera.
O rosto de Emma se aqueceu imediatamente por conta do calor e do fogo que apareceu. Ela protegeu os olhos e se preparou para outro ataque, encarando as duas crateras na terra que seriam seus túmulos. Depois de quinze segundos de calma, Neal voltou a dirigir para correr até o jipe danificado. As portas do lado esquerdo foram quase arrancadas das dobradiças e pendiam frouxamente no ar. Emma podia ver o motorista enquanto ele caía sobre o volante e se inclinava para o banco do passageiro, inconsciente. A única coisa que o mantinha preso ao banco era o cinto de segurança, mas o ataque tornara seu lado vulnerável. Eles tinham que chegar até eles rapidamente.
Então as balas soaram. Emma não teve tempo de processar antes que o instinto assumisse. Ela virou-se rapidamente em seu assento, trancando os olhos com os homens atrás dela. "Nos cubra".
Eles assentiram, e como um deles, eles saíram do jipe, erguendo os fuzis e atirando na direção das balas. Emma pegou o suficiente em sua periferia para ver que os arbustos opostos estavam se movendo, sem dúvida camuflando seus atacantes, e a julgar pela distância das bombas, alguns outros estavam escondidos nas montanhas.
Metal tinindo de metal enquanto as balas tentavam atravessar a armadura dos jipes. O calor do fogo do carro na frente deles. Os gemidos dos feridos e os gritos dos atacantes. Tudo isso desapareceu quando Emma avistou August que desmoronou sob o peso do lado do jipe.
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Cartas da Guerra
FanfictionEmma é uma soldada no Fort Benning. Regina é a prefeita de Storybrooke. Através de um programa criado para aliviar a dor dos soldados com saudades de casa, Emma e Regina começam a enviar cartas uma para a outra mas o relacionamento delas cresce de u...