Capítulo 7

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  *Narrando Na Terceira Pessoa*

Oliver tentava encontrar coerência nas palavras dela e por qual motivo ela chorava como um bebê. Não a via chorar há anos, desde dos 5 anos.

— Poupe-me da sua explosão de sentimentalismo, Mia! Mesmo que você não queria falar, vai ser castigada!— levantou da cadeira visivelmente irritado. Ele não entendia por que ficava tão irritado perto da ruiva, mas era um fato mudar de humor quando Mia estava presente e, a maioria das vezes, pra pior!

Mia ergue a cabeça revoltada.

— E aquela put*? Qual vai ser os castigo dela?

— Isso não diz respeito a você!— aumentou o tom de voz.

— Diz sim! A partir do momento em que ela me humilhou publicamente, que bate em mim! A partir do momento em que ela invade minha privacidade! E sabe, tudo isso é culpa sua, se você não tivesse dormido com ela nessa madrugada, se você se desse ao respeito...— respirou fundo, não, ela se recusava a falar, não se humilharia, mas do que já tinha sido humilhada.

— Então é isso? Tudo isso por causa de ciúmes? Escute, Mia, eu rejeitei você há muito tempo, não é da sua conta minha vida pessoal!

Mia se calou e sentiu a pontada no coração. Não, ela não deveria ter destruído o saquinho, agora ela sentia dor. O que ela poderia falar? Adam estava certo, não era da conta dela. Ela estava machucada atoa.

— Você tem razão.— forçou um sorriso.— Sua vida não é minha conta, afinal você me rejeitou antes mesmo que eu pudesse...— mordeu a língua e limpou as lágrimas. Aquilo era muita humilhação. — Você não precisa repetir, sua vida não é da minha conta. Com licença, Alfa.

Dito isso a Mia saiu do escritório e correu para quarto. Não sabia o que sentia na verdade, raiva ou angústia, talvez os dois ao mesmo tempo! Ela olhou para o quarto e viu uma caixinha, era a caixinha que ela guardou os desenhos e cartas que Adam jogou fora.

— Como você é idiota, Mia!— Alícia saiu do banheiro da garota. Mia não fez nada apenas continuou no lugar.— Ele não te deu a chance de você mostrar que podia ser uma ótima companheira? É, você seria, mas...ele não te ama o suficiente. Ele jogou suas cartinhas fora, aquelas que você demorou horas pra fazer, você treinou sua caligrafia para que recebesse um elogio e só recebeu desprezo!— se a próximo de Mia e sussurrou.— Se você estivesse morta seria um presente pra ele! É doloroso pra você saber que seu companheiro não se importa, Certo? Afinal, nem sua família foi forte o suficiente para aguentar você. Ninguém se importa com você...você é um ser desprezível!— olhou para a ruiva.  Por algum motivo, Mia estava sentindo dor, muita dor, dor que a impedia de ser mexer, ela não queria gritar, afinal quem a escutaria? Apenas causaria mais alarde. Alícia estava certa ela não tinha ninguém!
Por ser órfã pensou que o companheiro poderia se importar com ela e daria amor. Mas ela estava errada, muito errada. Ela só recebia desprezo.

— Saía daqui.

— Nenhum puxão de cabelo?— Alícia riu e saiu com um sorriso vitorioso.

Mia fechou os olhos com força e se encolheu na cama, novamente aquela dor que apertava seus órgãos haviam retornado e agora parecia que seu corpo inteiro explodiria.

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Tadinha da Mia ela só quer um companheiro😞😞😞

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