destruída pela escola

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Meu nome é Clara e vou contar para vocês minha vida na escola, mas não é como todos já vivenciou, é um pouco mais intenso e mais triste do que isso. alguns podem ter vivido e superado com o tempo, mas dessa vez vão ouvir uma história diferente, vão ouvir de uma garota nem um pouco amada, nem pelos pais, nem pelos amigos, nem pela escola, nem pelo povo que na cidade se habita, só pelo meu bichinho de estimação e olhe lá.

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Estava sonhando um sonho muito bom:

_ Eu estava feliz, o vento batia em meus cabelos lentamente e sem barulho. eu estava dando rodopios na grama e eu estava descalça, com um simples vestido branco que ia até minha canela, mas mostrava meus pés. o céu estava escuro, aparecendo as estrelas brilhando como nunca tinha brilhado. olhei para frente e vi que a cidade toda estava de luz apagada. depois eu fiquei assustada e olhei para trás, um redemoinho gigante preto estava vindo em minha direção.

eu acordei e estava bem na minha frente minha madrasta irritada. eu me levantei com a cabeça baixa, quando minha madrasta gritou eu a olhei de repente e ela deu um tapa na minha cara. meu pai imediatamente veio ver o que estava acontecendo.

madrasta falou toda mentirosa pro meu gosto que eu a tinha chamado de prostituta e que ia matar ela, ele furioso veio em minha direção e deu um tapa bem forte que ficou roxo em meu rosto.

eles saíram e eu fui correndo para o banheiro, eu estava prestes de desabar quando eu consegui me conter. me troquei logo e fui para escola sem comer;

chegando vi que era a minha tia que estava dando aula, eu fui andando rápido de cabeça para baixo até a minha carteira. na aula de artes a professora pediu para desenhar o que nos deixa mais feliz, mas eu tenho nada feliz em minha vida.

desenhei um cemitério, coloquei uns caixões e flores pretas em alguns, fiz uma lua preta e as estrelas também. eu entreguei para a professora e ela falou que isso era inadimissivel e que ia falar para a diretora chamar meus pais e que eu ia me encrencar muito e ia repetir na matéria dela.

na hora do intervalo a diretora me chamou e brigou comigo, ficou pedindo para que eu explicasse o porque não fiz o que a professora pediu . apenas respondi:

_ Ela pediu para que eu desenhasse algo que me deixa feliz, mas não tenho nada nem ninguém que me deixa feliz então resolvi desenhar o que estava em minha mente.

ela bateu o troféu em meu rosto, a pontinha no final desse troféu rasgou um pouco meu rosto e sangrou. sai correndo para o banheiro feminino, mas sem querer eu entrei no másculo, por sorte não tinha ninguém, mas ao sair e quase entrar no certo os meninos brigaram comigo e falou alto que eu era pervertida, nisso a galera de todas as idades me cercaram, jogaram-me no chão e me bateram, socaram, me chutaram até eu quase não conseguir me levantar.

cheguei em casa sangrando, machucada e chorando. minha madrasta ao ver ,e pegou pelo braço me fez subir as escadas e depois me empurrou. eu estava fraca de mais para poder levantar, só conseguia chorar. meu telefone estava do meu lado, devido a queda acho que caiu de minha saia. eu me esforcei para erguer minha mão e consegui pegar o celular. liguei para a ambulância e pedi para vir o mais rápido possível. depois disso eu não lembro mais, eu devia ter apagado depois que fiz a ligação.

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eu acordei com dor de cabeça e vi que eu estava no hospital, ao meu lado estava a medica que perguntou qual era o meu contato de emergência, eu falei que era a minha tia.

depois de uma hora ela veio e meu pai em seguida com a chifruda da minha madrasta.

eu fingi estar dormindo mas ouvi a conversa deles com a medica.

Medica:

- Os danos foram graves mas não de se assustar tanto ela terá que ficar internada aqui por enquanto.

chifruda ( que foi? eu estou contando a historia então vocês aguentem esse nome):

- amor acho melhor não vai gastar muita grana.

pai:

- verdade, moça precisa não ela esta fingindo tudo isso e amanha ela já vai pra escola boa, boa.

médica:

- vocês acham que ela esta fingindo? ela vários pontos, quebrou um braço e uma perna e isso é fingir?

pai:

-SIM

chifruda:

-SIM

tia:

- eu pago tudo, eu fico no quarto com ela.

pai:

-acho que não maninha, nós somos os contanto de emergência dela então sai fora.

medica:

- na verdade eu só liguei para vocês porque são os pais dela e achei que vocês estavam preocupados, mas me enganei, mas o contato de emergência de verdade é a tia dela.

após isso meu pai jogou o vaso que estava do meu lado em mim e saiu furioso junto com a madrasta. depois disso, minha tia entrou na justiça e conseguiu minha guarda, mudamos de país e estou feliz agora.

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FIM

como vejo a vidaWhere stories live. Discover now