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ARTHENA 1/3

Já havíamos chegado, Ana conversou mais com o Théo do que eu, mal conseguir trocar uns beijos com meu boy a sós.

Eu tinha acabado de sair do banho, me assustei ao ser puxada pro canto da parede, e uma mão tapar minha boca. Respirei fundo, de nervoso.

— Eu disse que mais tarde você me pagava.- soltei um suspiro de alivio, ao ouvir a voz do Théo.

— Você tá louco, quase me matou de susto.- virei pro mesmo, que tinha seus olhos fixos na minha toalha.

— Louco de pedra por você, minha nega.- o mesmo, segurou em minha cintura e atacou meu pescoço, pudia senti-lo sugar meu cheiro de pós banho, quando sua língua entrou em contato com minha pele, suspirei fundo, segurando em suas costas. Théo saiu de meu pescoço me beijou com urgência, sua língua estava quente, ela dançava com a minha, enquanto suas mãos apertaram minha bunda, gemi no mesmo instante, pois ele grudou ainda mais nossos corpos, fazendo eu sentir sua ereção dura na minha barriga.

Théo me tirou do chão, me trazendo para seu colo, entrelacei minhas pernas em seu quadril sem desgrudar nossas bocas. Nos batemos em todos os móveis do meu quarto, até chegar a cama. Ele me depositou na cama com todo cuidado, ficou em cima de mim me encarando, passou sua mão no cabelo umas cinco vezes, até vim até mim e retirar minha toalha. Fiquei exposta pro mesmo, da mesma forma que ele tirou a toalha, eu continuei parada, tentando não sentir vergonha, eu queria aquilo, queria ele. Théo fitava meu corpo nu, a sua frente. Vi o brilho que tinha em seus olhos, ele parecia tão surpreso, e perdido, como se fosse sua primeira fez, assim como a minha. Logo ele virou seu rosto, e se levantou da cama rápido. Me cobri imediatamente, não entendi nada.

— Vou embora.- disse o mesmo, virado de costas para mim.

— Fiz o que de errado?- perguntei desanimada.

— Nada.

— Dá pra você olhar pra mim?- ele se virou me encarando. Pude ver o quanto estava nervoso.— O que foi?

— Já falei que não é nada, que droga.- disse irritado, passando a mão em seu cabelo.

— Então tchau.- não ia abaixar minha guarda, estava magoada, ele não gostou do meu corpo, não sou boa o suficiente, minha magreza com certeza não o satisfaz. 

Eu estava segurando minhas lágrimas naquele momento, logo quando eu decido me entregar para alguém, ele me rejeita.

— Você vai chorar. Por favor não chora.

— Não, não vou.- balancei minha cabeça.— O que vem de macho, não me atinge.

— Tchau, Thena.- seu filho da puta não é pra tu ir embora.

— Tchau.-lhe respondi dura. Fui até o guarda-roupas, abri o mesmo a procura de um moletom, para me trocar. Théo continuava parado olhando a janela, bufei irritada.

Peguei meu conjunto, e fui para o banheiro me trocar. Depois de pronta, fiquei fitando o teto, sentada no vazo. Depois de uns dez minutos resolvi sair, meu quarto estava vazio, suspirei aliviada. Sentei em minha cama, eu tentei, juro que tentei, mas foi inevitável não deixar as lágrimas caírem, chorei feito uma idiota.

— Burra Arthena, você é uma burra.- ele é incrível, claro que não iria sentir desejo por isso. 

Deitei na cama, fitando o teto, depois de alguns minutos eu peguei no sono.

(...)

Hoje era segunda, eu estava na cantina comendo uma maçã feito uma zombie, Bruna falava comigo, mas não não dava nenhuma importância, o mundo estava mudo, e eu só queria o Théo, precisava saber o que foi aquilo, e porque ele não me ligou, ou uma mensagem, em que merda eu me transformei.

Titânio - feitos pra tudo suportarOnde histórias criam vida. Descubra agora