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Mais alguns meses haviam se passado e quase nada mudou. 

Maite e Christian ainda namorando as escondidas, Anahí e Alfonso na mesma de sempre, mas Dulce e Christopher enfim estavam em sua casa e já na espera do seu filho ou filha, estava tudo pronto, mas a tia babona não deixava de comprar roupinhas e outras coisas para sua sobrinha. 

Milela já estava sabendo onde a filha estava, mas por conta do tritão ainda não tinha ido ver ela, o mesmo já sabia de tudo, mas não queri ver a filha por um longo tempo, ou como ele mesmo disse "nunca mais", porém ela reconhecia muito bem o marido que tinha e sabia que ele seria um avô babão como fora quando era pai. 

Nesse momento Dulce já estava de oito meses, quando indo para o nono e Anahí como todos os dias fazia a mesma sair de casa para comprar mais coisas, pelo visto seria um mimado. 

— Pra que comprar tantas coisas? Nem sabe o sexo do bebê

— Acho que é menina, mais ja comprei coisas para meninos também, qualquer coisa a gente espera pelo bebê do Christina ou até mesmo o meu ou outro seu.

— To vendo que você vai ser uma tia muito babona – Dulce comenta rindo. 

— É que eu sou apaixonada por crianças e logo mais eu e o Poncho vamos ter a nossa creche, ele disse que quer ter muitos filhos assim como eu, mas temos que esperar as condições melhorar para que tudo de certo. 

— Eu vou amar ter sobrinhos também. 

Voltaram a encher a certinha de roupas e coisinhas para bebês, Anahí não era unica, Maite e Carol também estavam muito ansiosas, mas o Christopher se superava, tinha vezes que acordava de madrugada e perguntava para Dulce se não era hora dele nascer.

— Vocês já viram onde vai ser o parto? – a loira volta a fazer perguntas. 

— Ainda não vimos, mas estou pensando em fazer em casa. 

— Nem pensar! E se você ou o bebê passar mal? 

— Nada vai acontecer, fui no medico semana passada e ele diz que o bebê está saudável e que eu também estou indo muito bem. Basta ter confiança e deixar acontecer, não sou como seu cunhado que gosta de planejar cada detalhe, eu sou mais de deixar o tempo fazer do jeito dele. 

— Mas você tem que se programar, com um tempo vai perceber que a vida de mãe não é assim como você pensa. 

— Vamos pagar tudo isso e depois vamos caminhar na praia, quero andar um pouco. 

— Toma cuidado, logo não vai estar aguentando nada. 

— Estou gravida não morta, eu aguento andar. 

— Depois seu marido liga na minha casa me xingando pois fiz você se esforçar.

— Ele não está louco a esse ponto. 

— Quando você comeu lasanha e passou mal, ele quase me matou, logo ele vai precisar tomar remédio para se acalmar, já está ficando louco. 

Riram. 

— Vai pagar as coisas e depois vamos caminhar um pouco e depois comer, pois estou morrendo de fome. 

— Fome não é novidade pra mim, Dulce. 

— Estou comendo por dois, não reclame e me alimente.. 

Anahí revira os olhos e vai para o caixa pagar as coisas. 

*

Na praia, Christian estava acompanhando umas crianças no mar que tentavam surfar e ele na maioria das vezes bancava o professor. 

— Mas eu não gosto de usar o colete – um dos meninos disse. 

— Se não usar, não vai poder surfar. 

— Então eu vou falar pro meu tio. 

— Vai lá!

O menino olhou de cara feia para ele e saiu batendo o pé. Christian suspira e volta a atenção a outras crianças. Nessa horas que ele odiava o seu trabalho, ele não tinha paciência nenhuma com crianças mimadas e muito menos com as que querem mandar em tudo e fazer do seu jeito. 

— Será que ainda tem um vaga para um garota aprender a surfar? – ele se vira sorrindo ao reconhecer a voz. 

— Sempre tem vaga para mais uma.

Ela se aproxima e ambos dão um selinho. 

— Não está no seu horário de almoço?  – Maite pergunta. 

—Sim, já vou sair. 

— Onde podemos ir hoje? 

— Não sei, pode escolher. 

— Churrascaria? 

— Perfeito! vamos? 

Ela concorda e ambos saem abraçados. Foram a churrascaria onde se sentaram e ficaram conversando. 

— E quando vou poder conhecer os seus pais? Já estamos em um relacionamento serio, já passou da hora de conhece-los. 

— É que o meu pai ainda é muito protetor, ele não aceita meus namoros. 

— Mas já temos um bom tempo de namoro e temos que contar pra eles sobre isso. 

— Em breve vamos contar tudo meu amor, eu prometo! 

Ambos sorriem. 

— Me da somente mais uma semana, e assim eu irei contar tudo a ele. 

— Vou esperar, até lá eu já me preparo para levar umas boas tacadas – sorri. 

—  Pode ser que ele queira...

— Maite? – uma voz familiar soa pelo local. 

— Dulce? 

O Canto Da Sereia🐳🌺Onde histórias criam vida. Descubra agora