VI

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Em silêncio, sentada no chão sem piso, Luanda se questionava repetitivamente: porque eles complicam tanto?

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Em silêncio, sentada no chão sem piso, Luanda se questionava repetitivamente: porque eles complicam tanto?

_ Vamos arrumar as nossas coisas. – ordenou Dulce à sua filha.

A menina despertou dos seus pensamentos e, confusa, olhou para a sua mãe que estava amontoando algumas roupas sobre a cama.

_ Não precisa arrumar nada. – disse Richard fazendo as duas olharem na sua direção – Levem apenas a esperança de dias melhores, eu espero voltar aqui novamente.

Dulce assentiu, apanhou alguns documentos e a sua pequena economia que guardava para uma emergência, caso precisasse.

Com vontade, Luanda sorriu, como nunca havia sorrido mais. Dulce estava magoada, mas, ao mesmo tempo, restava algumas linhas de alegria no seu rosto por ver a sua filha feliz e pela oportunidade que nunca imaginou que teria.

Saindo daquela casa e caminhando pela estrada ia Dulce do lado esquerdo, Richard do lado direito e Luanda no meio, segurando a mão da sua mãe e do homem que ela já considera como o herói que salvaram-nas.

LuandaWhere stories live. Discover now