don't talk × jaeyong

ten.

Aproveitem o capítulo, comentem e favoritem, meus anjos.

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Acordei no domingo, dia seguinte após o surto de Ten, com medo de levantar da cama e enfrentar tudo que estava escondido por Ten durante quatro longos meses. Massageei os olhos, tentando me livrar de alguma forma do sono que me prendia no colchão quando ouvi o ranger suave da porta, avisando que alguém adentrava o quarto. Suspirei aliviado ao ver que era Jeno, este me pedia silenciosamente com o olhar para vir até mim e eu o cedo com um simples balançar de cabeça.

Vem cá, saeng. – Me sentei no colchão, vendo o mais novo se aproximar mais cabisbaixo e até mesmo um pouco receoso.

Estou com medo, hyung. – Sua voz saiu baixa e trêmula, senti como se um peso imenso estivesse caindo sobre minhas costas e o abracei quando este se sentou na cama.

Ele não fez nada com você, não é? Ele só gritou... – Eu queria acreditar que meu melhor amigo, em seu ápice de loucura, havia somente aumentado a voz para o dongsaeng da casa.

Jeno apenas balançou a cabeça positivamente, deixando o hyung ainda mais aliviado com aquela afirmativa. Massageei seus fios com uma mão e a outra pegava o celular para ver as poucas notificações daquele final de semana. Uma delas era uma foto postada por Jaehyun, havia esquecido de desabilitar aquela função. Suspirei derrotado ao ver a foto, ele estava maravilhoso...

É ele? – Balancei a cabeça confirmando e Jeno fez um muxoxo nos lábios. – Ele é bonito, hyung. – O mais velho apenas suspirou, deixando um sorriso cheio de lembranças surgir em seu rosto. – Mas você é mais. – O olhei de soslaio, com toda certeza ele queria alguma coisa.

Desembucha, Lee Jeno! – Afastei meu braço dele, cruzando-o ao outro braço na altura do peitoral. – Você não me elogia a toa.

Nossa, hyung. Nossa! – Um bico manhoso fora posto em seus lábios e eu me arrependi momentaneamente pelo comentário, mas não durou muito esse sentimento quando vi o sorriso travesso do mais novo.

Eu sabia! – Levei ambas as mãos até sua cintura e comecei a deslizar os dedos por ali, o causando cócegas. Era o ponto fraco de Jeno.

TUDO BEM... EU... ME DESCULPO... – Ele falava pausadamente por tanto rir e a respiração estar cortada. – Ai meu coração. – Respirou fundo, levando a mão até o peito e eu apenas gargalhei de seu estado atual. Uma fina linha de suor descia de sua testa, a limpei sutilmente. Só ele conseguia me distrair de tantos problemas. – Eu posso trazer...

Pode, mas fica na sala. Nada de usar o quarto de motel. – Fui breve e recebi um olhar indignado do irmão, uma mágoa fingida. O rosto de Jeno estava vermelho como um pimentão e suas orelhas não estavam muito diferentes.

Hyung, eu não iria fazer nada... – Ele se encolheu no colchão, brincando com seus próprios dedos enquanto murmurava coisas para si próprio.

Vai dizer que você é virgem? – Inicialmente tinha um certo sarcasmo na acidez da minha frase, mas ao ver que ele ficou mais nervoso e os círculos que fazia em seus dedos aumentaram de rapidez, pude concluir que era verdade. – Você é virgem? Woah... Que raro. – Realmente havia me surpreendido com essa informação valiosa.

É só que... Eu não sinto vontade ainda. – Ainda... Concluí que ele estava procurando o momento certo para fazer tal coisa. Apenas dei de ombros, soltando um suspiro ao perceber que meu irmãozinho estava finalmente crescendo.