03. Não se envolva

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Changkyun assustou-se com o nível de luxo que era aquele prédio. Não estava julgando Kihyun nem nada — ou talvez estivesse — mas como alguém que levava esse tipo de vida morava em um lugar desse? Um dos locais mais ricos de Seoul?

Apertou o andar da cobertura no elevador e esperou as portas de metal se fecharem. Quando o elevador parou e as portas se abriram, Changkyun respirou fundo. Andou até o apartamento de Kihyun e tocou a campainha uma vez.

Não demorou muito para que o de fios rosados abrisse a porta e sorrisse travesso para Changkyun. E, se havia algo mais bonito naquele mundo que um Kihyun de jeans rasgada, blusa branca meio aberta e um copo de vinho na mão, Deus, apresente a Changkyun.

— Pensei que não viesse — Kihyun murmurou e mordeu o lábio inferior ao ver o Lim adentrar — quer um pouco? — estendeu o copo com o líquido amargo para Changkyun, que recusou gentilmente. Kihyun pôs o copo em uma mesa e puxou Changkyun para seu quarto.

Yoo fechou a porta e começou a desabotoar sua camisa, lenta e sensualmente. Changkyun sentiu que podia gozar só com aquela cena. Quando o tecido caiu no chão e Changkyun teve uma bela visão do corpo esbelto e definido de Kihyun, sentiu uma fisgada em seu membro.

— Sabe o que eu queria que você fizesse? — indagou Kihyun ao ficar de costas para Changkyun. O de fios rosados deitou-se de bruços na cama e olhou para o Lim, que mordia o inferior, como se aquilo fosse controlá-lo. Kihyun empinou a bunda e sorriu, o convidando para se juntar a ele silenciosamente — que tomasse controle da situação, Changgie.

Bastou aquilo para que Changkyun se movesse. Ele sobrepôs seu corpo ao de Kihyun e simulou uma estocada. Yoo fechou os olhos ao sentir o pênis de Changkyun colidir com sua entrada, ambos ainda cobertos. Changkyun beijou o pescoço de Kihyun, o fazendo ter espasmos.

— Me foda, Changkyun — Kihyun sussurrou. Ainda por cima da jeans, Lim passou a mão pela bunda redonda e gostosa de Kihyun. A apertou da forma que pensou que Kihyun gostaria e adentrou sua mão no tecido — sem dó — acrescentou alguns segundos depois.

Changkyun contornou a entrada de Kihyun com o indicador e abriu espaço entre as bandas após. Enfiou um dedo lentamente, e Yoo fechou os olhos ao gemer. Changkyun retirou o dedo para penetrar dois de uma vez. Kihyun deitou o rosto no colchão e apertou os lençóis entre seus dedos à medida que Changkyun aprofundava a penetração.

— A-Ah... — Kihyun deixou um gemido mais agudo escapar. A entrada de Yoo já estava apertando os dedos de Changkyun, que logo ouviu Kihyun desmanchar-se em um gemido mais arrastado.

Kihyun geralmente, com outros caras, demorava para gozar. Mas ele sentia que só de ouvir a voz de Changkyun, já era capaz de gozar.

Changkyun se deitou ao seu lado e Kihyun continuou deitado de bruços, ainda imerso em êxtase.

Depois de alguns segundos, Kihyun se levantou e saiu do quarto. Ao voltar, mostrou garrafas de vinho nas mãos.

— Hoje você vai beber vinho — disse Yoo.

CALL ME WHEN YOU NEED ME 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora