7.0- VIAGEM

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___________________~Mayra Mitchell~____________________


-Droga!!! Ele vai me matar!!!- levanto correndo amaldiçoando o meu despertador por não ter tocado. Mais desacelero no momento em que me lembro da noite passada. Como ele consegue ser tão babaca. E depois daquele tapa é obvio que eu serei demitida, por justa causa. Olho para o relógio da parede que marcava seis e quarenta e cinco, olho para minha mala incompleta. 

Paro por um instante tentando pensar no que fazer primeiro. Ignorndo o fato de talvez ser demitida, por um homem que não mede as conseguencias de suas palavras. 

-Banho! -corro para o chuveiro arrancando a roupa e jogo uma água bem rápida no corpo. Pego qualquer peça do guarda roupa, coloco um sutiã de renda preta e uma blusa levemente transparente branca, uma calça jeans e uma sapatilha. Ajeito o cabelo em um coque desajeitado e corro para terminar a mala. Olho novamente o relógio e já são seis e cinquenta e cinco.

-Mas que merda de hora que passa tão rápido? - jogo tudo na mala, maquiagem, calcinha, sapatos, produtos de higiene e roupas a mais e tenho certeza que irei me esquecer de algo. Antes que eu pudesse chegar ao banheiro para tentar fazer alguma maquiagem, já que meu rosto estava gritando "acabei de acordar" ouço a campainha tocar.

Ele é mesmo pontual. Respiro fundo e me preparo para manter minha postura profissional, indepentede da babaquice dele. Ando lentamente, na tentativa de acalmar a escola de samba no meu peito. Abro a porta e ele está lá olhando o relógio

-Sete horas, Srt. Mitchell.

-Ainda vou nessa viagem? achei que nesse momento estaria assinando meu papel de demissão. - Ele da um longo suspiro.

-Para de pensar besteiras, e vamos. - sua voz estava seca e cortante

-Só mais dois minutos, por favor...- ele me olha. Seu olhar é intenso, como se estivesse vendo cada pedaço meu, eu odeio a forma que ele me controla só com o seu maldito olhar. droga!

-O que está esperando? Apressa-te. Odeio atrasos. - Corro novamente para o apartamento e fecho a mala, passo uma base de qualquer jeito e um gloss e estou pronta.

Ele já havia descido e parecia realmente impaciente e entediado. Estava parado em frente a sua BMW preta, que lhe dava um ar muito sexy.

-Vamos logo. -novamente sou pega por ele.

-Desculpa- corro para a porta do carro e escuto um pigarrear.

-Sua mala, Sr. Michell. -Seu tom e áspero e grosso.

-Aah, ok! Me desculpe. - ele abre o porta mala que já está ocupado com a sua bagagem enquanto eu tento levantar a mala e colocar na mala.

-Deixa que eu faço isso. - fala tomando a mala de minha mãos e as levantando como se fosse nada. O que não deveria ser difícil devido ao seus enormes músculos que tive a oportunidade de sentir. Eu deveria pensar nele desse jeito, além de ser meu chefe, ele é um otário que me humilhou. Me sentir envergonhada, por ainda pensar dele nessa forma, o que eu sou? uma especie de masoquista?

-Entre. Na merda. Do. Carro. - Ronronou com sua voz totalmente autoritária. Ele falava como se estivesse tentando encontrar controle de algum lugar. Apenas assenti e entrei no carro.

A viagem até o aeroporto foi feita em um longo e constrangedor silêncio, eu só implorava para chegar no avião.

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Andamos até chegar perto de um jato, que presumo ser o seu particular. Tive plena certeza quando vi o nome "Carter" talhado na lataria branca do jatinho.

REDENÇÃO DE UM CEO - Série: irmãos Carter (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora