Capítulo 31

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Duda rando

Assim que o menor me deixa na van eu me deito no banco e me cubro com uma manta que tem la, sinto meu corpo tremer e logo em seguida se esquentando. Olho pro juninho que me olha com uma cara de do, ele sorri e eu retribuo

Duda- to tão ruim assim?

Juninho- ta péssima mona kkk - faz voz de gay

Duda- tem algo pra comer aqui? To morrendo de fome - bato os dentes de frio.

Juninho- deixa eu ver se o klebao trouxe algo, ele sempre tras a boia - vai ate uma mochila.

Escuto um barulho muito forte de tiro e uma coisa ruim se forma no meu peito uma angustia, meus pensamentos vão direto no Laiuson. Fecho os olhos por um instante e tento imaginar que não seja ele, o juninho me da um pão com mortadela e eu pego o mesmo. A porta da van se abre e eu vejo o menor carregando o perigo pelo braço, o Perigo me ve e vem me abraçar. Abraço o mesmo muito forte

Duda- eu fiquei com tanto... medo- digo em lágrimas - passou tantas coisa na minha cabeça

Perigo- me desculpa - diz em um sussurro- eu sei que a culpa disso tudo e minha.. - diz sem jeito

Duda- tudo bem..ja passou mesmo - cruzo os bracos e me viro pro outro lado sentindo seu olhar sobre mim

Menor- odeio interromper mas temos que vazar - senta no banco da frente.

Duda- bgd menor- sorrio fraca

Menor- me agradeça dps meu anjo- faz voz de gay

(...)

Assim que eu entro em casa vejo as meninas deitadas no sofá, assim que elas me vem elas correm ate mim.

Jeni- ai amiga me perdoa, eu te amo -me aperta fazendo eu gemer de dor

Duda- eu te amo - sussurro por conta da dor no peito.

Perigo- eu vou subir com ela, vcs podem vir amanhã.. ela precisa descansar.

Elas concordam e me abraçam sussurrando coisas boas no meu ouvido e eu sorrio.

Perigo- vem ca- me da a mão

Duda- vc ta sangrando - toco o braço dele

Perigo- foi de raspão, deixa pra la vem ca - subimos a escadas

Ele abre a porta de uns dos quartos que eu não podia nem sonhar em entra o mesmo entra e me puxa junto.

Perigo- senta aqui - me senta na cama.

Ele entra em uma porta onde presumo ser o banheiro, escuto o barulho do chuveriro sendo ligado e em seguda ele sai do banheiro com uma toalha no ombro

Perigo- vem eu vou te ajudar a tomar banho - se aproximo.

Duda- NÃO, quer dizer eu quero ficar sozinha. Não enconta em mim - começo a chorar

Perigo- eu quero te ajudar, eu não vou fazer nada com vc - me abraça.

Duda- foi horrível, eu quero muito esquecer tudo isso. E quero ir no hospital ver meu filho,  quero que ele esteja aqui.  - passo a mão na minha barriga.

Perigo- Eu te levo amanhã... mas vc precisa tomar banho.

Duda- ta..- me levanto com dificuldade.

Quando me disseram que vida de mulher de traficante era difícil eu nao acreditei... os perigos que me expôs e ao meu filho, eu nao quero isso pra ele nem pra ninguém eu preciso ficar longe disso.

Ele me levanta da cama e tira minha blusa, eu tiro minha calcinha e vou pro banheiro. Me deparo com uma banheira cheia de água, ele me ajuda a entra e eu sinto meu corpo relaxar ele se senta na beirada e pega uma esponja o mesmo passa ela pela extensão do meu braço e sobe pro pescoço, ele passa a esponja nas minhas costas. Suas maos descem pela minha barriga e eu sinto um calafrio contraindo meu corpo.

Perigo- eu acho que vai ser um menino - diz involuntariamente

Duda- eu acho que vai ser a Sophia- tento descontrair

Perigo- tenho certeza que é o Gustavo, ne filhao - acaricia minha barriga

Duda- quer apostar? - sorrio irônica.

Perigo- Chega de apostas vc não acha?

Olho pra ele e sorrio, o mesmo se aproxima pra me beijar e eu desvio

Duda-nao e pq vc e o pai do meu filho que somos um casal - viro o rosto, escuto  ele bufar e se levantar.

Perigo- amanhã sedo eu te levo no hospital - diz grosso e sai do banheiro batendo a porta

Duda- ta bom.. - digo ja me levantando com dificuldade.

(...)

Cibele- posso entrar? - abre a porta com uma bandeja de comida

Duda- claro - sorrio.

Cibele- como vc ta, minha guerreira? - se senta ao meu lado na cama e me da a bandeja

Duda- possivelmente e consideravelmente bem meu amor - suspiro e passo a mão nos meus cabelos

Cibele- ai menina isso aqui tava tão chato sem vc. - me abraça

Duda- imagino, eu que sou o raio de luz desse lugar

Cibele- convencida. - sorri

O celular dela toca e ela olha quem é, seu rosto muda de expressão e ela parece triste.

Duda- ta tudo bem?

Cibele- an? Ah ta sim, tudo bem duda. Vou ter que da uma saidinha.

Duda- ah ta bom, se cuida

Cibele- vc tbm meu anjo - bja minha testa saindo do meu quarto me deixando com a comida que esta com um cheirinho ótimo!







Vish galera, oque a cibele tem? Sera que é mais increnca? Puts. Ate o próximo cap bju!♡

Quem da Mais: A aposta Where stories live. Discover now