Prólogo

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"Voto perpétuo"


•Draco

Saí do Saint Mungus com dor de cabeça e o corpo cansado. Eu havia passado a noite de plantão por causa de um feitiço lançado errado em um bar, o que acabou dando um grande trabalho.

Massageio a minha nuca e passo a outra mão pelo cabelo loiro que estava do mesmo modo de sempre. Coloquei um casaco sobre as roupas verde clara com o emblema do hospital, que era uma varinha e um osso cruzados, para me aquecer do frio que fazia em Londres nessa época, porque não podia simplesmente pegar a varinha e murmurar um feitiço de aquecer em frente ao trouxas.

O Hospital possuía um feitiço de disfarce assim como Hogwarts para esconder a construção dos trouxas. Ele ficava escondido sob a fachada de uma loja velha de departamentos com uma vitrine que tinha apenas um manequim como decoração.

Segui pela rua praticamente vazia e caminhei em direção a avenida principal. Entrei em um café trouxa que eu já havia me acostumado a visitar, pois o café do hospital não era dos melhores.

O barulho do sino toca na porta quando eu entro, avisando que havia chegado mais um cliente. Sento em uma das mesas próxima a fachada de vidro. Faço um sinal para o garçom, que já me conhecia, pedindo para ele preparar o mesmo de sempre.

Começo a ler um livro que eu tinha levado comigo, apenas para passar o tempo, enquanto o café não ficava pronto, pois eu tinha que voltar logo para o hospital.

Estava concentrado na leitura quando escuto alguém puxar a cadeira e sentar junto comigo na mesa.

- Está ocupada - murmuro ainda de cabeça baixa para quem quer que seja. Eu não estava a fim de conversar com ninguém.

- Não pra mim - ouço uma voz conhecida, então levanto a cabeça e vejo o Theodore Nott em minha frente.

Ele não estava magro como eu me lembrava. Estava mais alto, mais forte e mais velho. A marca negra sem cor assim como a minha, ainda se destacava em sua pele clara e ele usava um colar das relíquias da morte, que eu pude ver sutilmente na parte aberta da blusa de botões.

- Draco Malfoy, faz muito tempo - ele sorrio de canto.

- Corte a conversa fiada, Nott - murmurei incerto com aquela demonstração de afeto repentina.

Eu e o Nott nunca fomos muito próximos. A única coisa que tínhamos em comum era não gostar de ser um comensal da morte.

- Você sentiu a marca? - ele me olha curioso.

- Sim - afirmei - Achei que era coisa da minha cabeça... Voldemort se foi a muito tempo.

- Lorde das trevas - ele me corrigiu.

- Esse nome não me dá medo, não mais - eu o encaro.

- Draco, a marca nos chamou - ele fala com convicção - E para alguém fazer isso ela conhecia bem o Lorde.

- Você está com medo? - o olho sem entender - De ser obrigado a lutar por essa causa que não escolhemos de novo?

- Medo? - ele me olha incrédulo e depois ri - Nunca gostei de ser um comensal, mas nós sonserinos sabemos que o que ele falava era verdade...

- Seu café - o garçom me entrega.

- Obrigado - aceno com a cabeça - Onde você quer chegar? - pergunto ao homem sentado em minha frente.

Pretend (DRARRY)Where stories live. Discover now