Capítulo VIII

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Qualquer erro durante o capítulo me desculpem. Pode ter passado despercebido durante a revisão.

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“You need love him"

•Draco

Ir para o St. Mungus havia se tornado uma das coisas que eu mais tentava evitar durante a minha rotina. E trabalhar lá era uma das coisas que eu mais amava na vida.

Mas eu parecia estar sendo observado e o Nott sempre dava um jeito de me encontrar, não importa onde eu estivesse. A maior parte das vezes ele não falava nada, apenas me deixava saber que os herdeiros estavam me controlando e que eu tinha uma promessa a cumprir.

Eu odiava me sentir impotente.

Me sentir pressionado a fazer algo que eu não quero. Só me faz lembrar do meu pai e do lorde das trevas.

Aparato na rua silenciosa, sem nenhum movimento trouxa e me apresso para entrar na antiga loja de departamento que era o disfarce para o hospital St. Mungus.

A noite estava tranquila, nenhum caso muito grave. E apenas três pessoas em observação, os feitiços haviam sido anulados, mas precisava ter certeza de que nada havia dado errado.

Estava sentado ao lado da cama da  Senhora Carmichael. Ela morava sozinha e acabou lançando um feitiço errado em si mesma. Só depois de uma semana é que a filha descobriu ao visitá-la. Trouxe ela para cá, mas a deixou sozinha e eu sempre a fazia compainha.

- Está se sentindo melhor, Mrs. Carmichael? – pergunto ao sentar na cadeira ao lado da cama.

- Estou – ela afirma com a cabeça – Veio me fazer companhia?

- Gosto de conversar com a senhora – sorrio para a mulher.

- Não precisa mentir, rapaz – ela dá um sorriso triste – Mas fico feliz que venha.

- Não estou mentindo – sorrio de canto – E eu preciso de um conselho – dou de ombros.

- Pode falar – ela diz e eu percebo que havia passado muito tempo em silêncio – Faz muito tempo que não me pedem opinião sobre nada.

- Se a senhora tivesse que fazer algo muito grave para salvar a vida de um dos seus filhos, a senhora faria? – a encaro.

- Grave? –ela divaga – Machucar alguém?

- É – afirmo com a cabeça.

- Acho que faria sim – a senhora afirma – Meus filhos são o bem mais precioso que eu tenho... Mas porque a pergunta?

Eu iria pensar numa desculpa, mas vejo o Nott parado na entrada do quarto observando o que acontecia.

- Já volto – aperto a mão dela levemente.

- Tenha cuidado – ela aperta minha mão e  me encara como se soubesse o que se passava em minha cabeça.

Passo pela entrada e puxo o braço dele para o corredor.

- Você não pode ficar vindo aqui – murmuro exasperado – Se alguém desconfiar.

- Não sou eu que preciso lidar com isso – o Nott dá de ombros.

- O que veio fazer aqui? – arqueio uma das sobrancelhas e cruzo os braços como forma de defesa.

- Só para garantir que você está seguindo o plano – o moreno explica.

Pretend (DRARRY)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora