003

222 41 25
                                    

Suny McSun, a mais capacitada agente, humana, da Mythpool. Meu relacionamento com ela consistia em um beijo. Foi isso mesmo que leu, troca-troca de saliva. Ela foi professora substituta durante algumas semanas enquanto eu era apenas um jovem aprendiz. E ela era divertida, simpática. Conhecida por empunhar a lendária espada Totsuka e também por sua beleza jovial. Na época, ela tinha apenas vinte e dois anos e morava em um apartamento modesto em Tóquio.

Foi com ela minha primeira viagem ao Japão. Não estávamos em uma missão, eu só tinha ganho a viagem em um concurso que ela mesma promoveu. Na verdade, o prêmio era uma viagem de quatro dias ao lado de Suny para qualquer lugar do mundo. No final, acabei não escolhendo nenhum lugar em especial e ela acabou decidindo por mim. Ela escolheu a terra natal de seu falecido pai, onde já conhecia bem e já tinha lugar para ficar.

Suny McSun era "o homem a ser batido" na Mythpool. Ela tem todas as qualidades que um agente mitológico deve ter.

Quando ela abriu a porta do seu, já conhecido por mim, apartamento, eu não esperava levar um tapa tão subitamente.

— Ela realmente te conhece, seu pamonha.

— Por que está aqui?

Foi Suny quem indagou. Sua aparência não tinha mudado nada dentro daquele um ano de distância. Os cabelos negros ainda eram curtos, na altura do pescoço. Os olhos escuros tinham o mesmo brilho lustroso de sempre.

— Ele te molestou também?

A bizarra pergunta repentina da hanyou fez a agente desviar a atenção de minha pessoa. Suny olhou a garota da cabeça aos pés.

— Você acabou virando um pedófilo... ei? O que está...?

Com todo respeito ao sexo oposto, mas eu tive de agarrar os seios dela. Foi uma medida necessária e estratégica para conseguir empurrá-la apartamento adentro, e para deixar sua mente distraída por tempo suficiente para que eu pudesse jogá-la no sofá. Eu só não havia reparado que ela estava seminua da cintura para baixo e que estava sem sutiã sob a regata curta que cobria seu torso.

Somando isso, mais a posição que ela caiu no sofá, com os braços jogados para cima, o rosto corado e a mudança repentina de respiração, digo que, Vosso Humilde Narrador quase cedeu e...

— Querem que eu vá embora?

Falou Yuna, mesmo já adentrando o apartamento e fechando a porta.

— Você fica. — Respondi.

— Ah, então pretende mesmo usar a mim e a ela como objetos para seus distúrbios pervertidos, é?

— Nada disso!

— 3k1, isso é verdade? — Questionou Suny, se sentando no sofá.

— Claro que não! Nunca toquei um dedo nela!

— Minhas pernas dizem o contrário.

— Aquilo foi um acidente!

Eu me joguei no sofá em desistência. Minha cabeça pousou no colo de Suny e seus olhos negros acima de mim pediam uma explicação.

— Bem... eu estou em missão. — Comecei. — Tenho que encontrar o Oni e a mãe dessa pirralha aí. É provável que encontremos nossos alvos no mesmo local onde está a joia Magatama, já que, o Diretor Tanaka disse que a Yakuza está atrás dela. Embora ele estivesse destorcendo informações para me manipular. Mas ele disse que você é a única que sabe a verdadeira localização, então, aqui estamos nós.

— ......

— Não vai dizer nada?

— Preciso de espaço.

Yuna Nate: ShiroDonde viven las historias. Descúbrelo ahora