Lorenzo

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Assim que os vejo entrando no elevador do hotel sigo para o Cassiano. Natanael quer uma rapidinha com Luanna antes de me acompanhar nos jogos. Como sei que não vou conseguir nada de Sofia por agora que não seja usando força, vou direto fazer alguma outra coisa que gosto além de comer uma boceta quentinha.

A imagem de Sofia cuidando do cabelo de manhã me deixou de pau duro. Vê-la usando minhas roupas enquanto fazia isso então me cativou mais ainda. Ela é muito gostosa, e nem sequer sabe disso. Não sei quanto mais tempo posso aguentar. Já estou a dois dias sem trepar e isso é um recorde desde os meus desesseis anos.

Entro no cassino que é menor do que eu esperava, atraio a atenção de muitas pessoas no recinto, principalmente das prostitutas que trabalham aqui. Olhando-as, imagino a minha Sofia dentro dessas roupas provocantes se esfregando em cima de mim e isso já é suficiente para deixar meu pau duro de novo. Mal posso esperar para um dia trazê-la comigo em um lugar como este sair acompanhado dela e de alguma outra garota que ela mesma escolher e então fodê-las loucamente a noite toda.

Chego a uma mesa de jogo pôquer após comprar algumas fixas. Alguns minutos se passam e estou me saindo muito bem em cima desses otários. Fui treinado pelo melhor. Meu pai. Ele era um homem muito inteligente, apesar de não ter o pulso tão firme como meu tio que liderava a marfia com ele. Meu tio sempre falava: "pedir com educação com uma arma na mão é melhor do que pedir só com educação". Por sorte, herdei a inteligência de um e a crueldade do outro. Infelizmente os perdi juntos também, assumindo a liderança da marfia em seguida. Mas como todo bom capo, preciso de uma bela esposa ao meu lado. Quando soube do fracassado do Maurício e da bela filha que tinha, foi minha chance. Mas Sofia ainda tem muito o que aprender antes de apresentá-la aos meus colegas.

***

Como sempre, quando seu desempenho vai bem em jogos assim, em situações assim, você atrai a atenção das mulheres. Já percebi uma dúzia me fitando com a boa cara de vagabunda que elas têm. Mas somente uma toma a iniciativa para chegar até mim... Uma bem gostosa por sinal. A mesma entra e se senta entre mim e a mesa, fico observando para ver qual é a dela, gosto de mulher com atitude. A mesma me entrega a chave do quarto dela, antes mesmo de dizer qualquer palavra. Gostei. Talvez a faça uma visita mais tarde. Ela sela nossos lábios brevemente e logo sinto meu pau acordar dentro da calça, para mostrar o meu interesse passo minha mão ao longo de sua coxa deliciosa. Adoraria deixar uma mordida ali. A mesma sorri, gostando do meu toque e eu sorrio em resposta.

- Pretende fazer alguma coisa mais tarde, bonitão? - indaga com sua voz macia.

- Acredito que agora eu tenha um compromisso mais tarde - a mesma sorri mais uma vez e eu retribuo.

- Cai fora! - escuto a voz de Natanael. Ele está a falar com a moça na minha frente, que faz uma careta e se retira - Como pode fazer isso com a Sofia?

- Sem outro sermão. Me poupe - digo, revirando os olhos.

Na noite em que levei um tapa na cara por Sofia eu já ia saindo da casa para uma das minha boates, quando encontrei Natanael chegando com a Luanna, que mandou ela ir para o quarto e ficou falando comigo por horas para pegar leve com minha mulher. Escutei meu amigo de confiança naquela noite. E assim estou fazendo. Estou esperando a boa vontade de Sofia. Mas isso não significa que vou ficar passando vontade também.

Natanael está olhando alguma coisa atrás dele. Procurando algo.

- O que procura? - pergunto olhando também.

- Onde ela foi? - ele indaga a si mesmo.

- Ela quem?

- Sofia - ele responde -. Ela estava aqui. Viu você com sua "amiga" -. Sinto meu peito congelar. Arregalo os olhos e saio em disparada a procura ela. Mas não a encontro no hall. Assim que sigo na direção dos elevadores, Natanael me alcança.

- Ela foi almoçar com a Luanna. Acabei de ligar para ela.

- E agora? - pergunto irritado. Sofia não devia ter ido ao cassino, fugido de lá ou saído para almoçar sem a minha permissão. Ela realmente está me pedindo por uns tapas.

- Vamos pegar a grana que você ganhou no cassino e matar em bebidas até nossas meninas chegarrem.

Até que não é má ideia.

***

Já está noite e bebemos bastante, por fim, Natanael recebeu uma ligação de Luanna falando que estava chegando – isso me faz lembrar que devo comprar um celular para Sofia – e ele foi para o quarto para encontar sua acompanhante. Ele está mais em lua de meu do que eu.

Opto por fechar meu notebook, – onde estava verificando como estava saindo nossas cobranças na Itália – e me deito. Mas antes de pegar no sono, ouço Sofia entrar no quarto cheia de sacolas de compras. Fico feliz que ela tenha se divertido hoje.

Quando acho que ela só vai se jogar na cama e dormir, ela vem e me observa um instante. Tira o copo de uísque da minha mão e me deixa mais confortável na cama. Só assim ela se deita ao meu lado, virando para o outro lado instantes mais tarde. Logo sua respiração fica mais pesada. Pego seu corpo e alinho ao meu. Enfiando meu rosto em seus cabelos e aspirando seu cheiro doce.

Não estou acostumado com isso. Com alguém cuidando de mim.

Talvez estar casado com ela não seja tão ruim assim.

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Maldito MafiosoWhere stories live. Discover now