CAPÍTULO 111

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1 mês depois.

Samurai

Bagulho estava a fera aqui no morro, era trocação firme ! Os cara da NH tavam metendo bala firme, mas o bonde da Rocinha tava no azeite.

Eu tava na casinha monitorando os alemão, eles estavam só na entrada do morro n subiam, bota cara.

Rádio on:

Samurai: Bota caraa, tá com medo Terror? Bota cara, vai sair com o cu cheio de bala.

Terror: Vó te pegar teu comédia, desgraçado -gritou do outro lado.

Farofa: Bonde da Rocinha crl, mete bala nesses alemão prr !

Rádio off.

Botei meu colete e ia descer para o combate, Lívian me ligava toda hora desliguei logo o celular.

O pessoal da Penha estava aqui fortalecendo, pq o bagulho tá de verdade.

Peguei as granadas coloquei no bolso do colete, coloquei 2 fuzil traçado nas costas e uma pistola na mão.

Samurai: Bora ? - Thiago assentiu - Deus te proteja meu filho - dei um beijo ele.

Sai da casinha e fui descendo ,estava com 5 soldado comigo. Tinha um verme no beco 10 fuzilei logo.

Os cu azul já estava no morro, do alto vinha o Águia, corri muito e entrei numa casa abandonada e meti bala nos polícia.

Peguei meu rádio pedi reforço na casinha, tinha 2 soldado que havia sido baleado.

Os cara chegou e nos prosseguiu, nos olhou na telinha tinha muita polícia no morro.

(....)

A guerra já estava durando 2 dias seguidos sem cessar, nossos vapor tudo cansado mas nós não podia abandonar enquanto eles não cessassem nos não ia cessar.

Eles estavam em menoria, mas eles eram bom p crl! Terror mandou um rádio e mandou nos brotar no CIEP que iríamos resolver tete a teti.

Lívian

Eu estava dois dias sem dormir, essa guerra não cessava ! Quem tem filho e marido bandido não tem descanso.

Eu estava aqui mas meu coração estava lá, eu tentava deitar na cama mas eu logo levantava inquieta pensando no Thiago e Samurai, eu não sei se eles estão vivo ou morto.

Tentei fazer um almoço para Valentina, pq nós estávamos só a base de biscoito.

Tentei mas não consegui, minha mente só ia até o Samurai parece que eu sento o que ele sente.

Mariana estava aqui junto conosco, mas toda hora chorava e o bebê dela estava super agitado na barriga.

E essa guerra toda foi por minha culpa, se eu não tivesse batido naquela garota nada disso estava acontecendo, não teria tanto sangue sendo derramado.

Liguei a televisão lá passava a guerra, já davam mais de 100 mortos entre bandidos, criança e moradores.

O morro estava tomado por polícia mas eles saíram ontem daqui, por não conseguir deter.

Ouvi a porta bater e fui lá atender, era um laranjinha ele bem pequenininho com uma pistola na mão, eu dou 10 anos para ele.

Laranjinha: Tia ? - olhei para ele - preciso que a senhora vá no campo reconhecer o corpo do Thiago - caí na hora - os corpos estão na quadra, não tem ninguém mas lá, pq os bandidos estão no CIEP.

Lívian: Menino fala que isso é brincadeira - gritei - meu filho não !!

Desci até a quadra toda desnorteada, eu estava sem rumo sem direção, entre todos os corpos no chão eu vi o do Thiago de longe mesmo.

Já corri até a ele gritando, meu filho não cara ! Isso é brincadeira , por favor eu não posso aceitar isso.

Lívian: Thiago, filho - balancei ele - fala comigo meu amor, tanto conselho eu te dei lembra ? Para você sair dessa vida, poxa meu filho diz que é brincadeira, por favor acorda ! Tua mulher tá lá em casa grávida do seu filho por favor volta.

Eu estava totalmente sem chão, eu só sabia chorar, levantei minha cabeça e vi a culpada disso.

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MORRO DO DENDÊWhere stories live. Discover now