CORES DO DESTINO (EM REVISÃO)

Capítulo 23

Quando cheguei Eduardo já estava a minha espera, quando o vi meu olhos dilataram com tanta beleza. Ele é maravilhoso, tão lindo, que posso afirmar com toda certeza de que ele é o cara mas lindo que já vi, ou talvez eu esteja vendo demais, pelo fato de ama-lo. Ele estava perto seu carro de cor amarela, assim que cheguei, pude perceber que ele entrou em choque quando me viu. Meu coração se encheu mas ainda de amor, quando o vi segurando um buquê de rosas vermelhas, achei muito romântico de sua parte. A forma como ele me trata é totalmente diferente de todas as outras pessoas, sinto amor em suas palavras.

— Eu não sei nem o que dizer, você está incrivelmente linda. -Olhando-a.

— Você também. -Envergonhada.

— Olha não sei se gosta, mas trouxe-lhe esse buquê de rosas.

— Obrigada Eduardo, são lindas. -Disse passando a mão nas pétalas.

— Me chame de Edu, Eduardo é muito formal, e acredito que não precisamos de tanta formalidade. -Com um sorriso de lado.

— Tudo bem "Edu" -Risos.

— Vamos pra uma lugar mas tranquilo linda, digo Mia. -Extremamente envergonhado.

— Vamos! Mas pra onde?

— Confia em mim?

Mal sabe ele que a pessoa em quem eu mais confio é ele, ele é meu alicerce, minha força.

— Sim, confio.

— Então vamos. Tenho uma surpresa.

— Surpresa? Como assim?

— Venha. -Estendendo-lhe a mão.

Quando ele me disse que teria uma surpresa, e pediu para que entrasse em seu carro, eu simplesmente entrei, sentindo a maior segurança possível. Edu me chamou pra sairmos de lá, e irmos pra uma lugar mais tranquilo conversar, entrei em seu carro e partimos rumo a um destino desconhecido para mim. Durante todo o trajeto Edu foi sempre amoroso comigo, perguntou dos meus sonhos, me apoiou em seguir com meu sonho de cursar medicina, foi um cavalheiro como nunca vi antes.

Questionei várias vezes para onde estávamos indo, ele simplesmente pedia para que confiasse em ti, e eu cegamente confiava.

Até que, depois de alguns km percorridos, ele parou o carro em frente a um restaurante (muito fina por sinal), desceu, dirigiu-se até onde eu estava abrindo a porta do carro para que eu saísse, como se já não bastasse, inclinou-se beijando minha não. Tudo estava acontecendo melhor do que eu poderia imaginar. Em nenhum momento ele soltou minha mão, estávamos como um verdadeiro casal, o que soava meio estranho para mim, até porque nunca me envolvi com ninguém. Ao chegarmos no restaurante avistei a surpresa que ele tanto falava, e confesso que fiquei paralisada, aquele encontro com Edu está sendo um verdadeiro conto de fadas