Capítulo vinte e três - Fugindo dos problemas

1.3K 129 2
                                    

     Ainda não sei o que fazer sobre a fuga. Estou no banheiro há imenso tempo segurando na passagem de avião e lendo a carta do Bratt umas mil vezes. Ele decidiu isso da noite para o dia. Não pode estar falando sério.

    É verdade que uma vez ele me perguntou se eu teria coragem de fugir para bem longe com ele. Eu disse que sim. E isso realmente é verdade, mas não agora. Não nessas circunstâncias.

     Pode ser perigoso a gente fugir assim. Principalmente agora que Jacob quer que a gente faça parte da sua organização.

    Por outro lado, se a gente fugir, a gente não terá que fazer coisas cruéis por ele. A gente terá paz.

     Mas e a Jolene, o Paul e as bebês? Como é que eles ficam? Jacob não irá perdoar. Eu preciso conversar com Bratt.

    Eu guardo tudo dentro do envelope e coloco na minha mochila. Ainda não sei o que decidir. Isso é um assunto muito sério. Não posso tomar uma decisão tão rápido assim.

    Como eu queria poder contar tudo o que se passa para as minhas amigas. Tenho a certeza que elas iriam me ajudar. Mas Bratt não quer que eu diga a ninguém.

    Eu saio do banheiro e vejo Mia saindo também. Ela desaparece rapidamente no corredor e eu vou para a sala de aulas.

    É estranho ultimamente essa garota aparecer sempre onde eu estou. Eu nunca tinha visto ela antes, só agora. Não sei de onde ela veio. Só existe uma explicação. Ela é uma espiã e Bratt precisa saber disso.

     Não sei se vou conseguir me concentrar na aula. Tenho decisões para tomar. Decisões que irão influenciar na minha vida de um jeito certo ou errado.

     Depois da aula, eu saio correndo para ir embora. Preciso falar com Bratt, mas James fica na minha frente me impedindo. Ultimamente, ele tem sido um grande chato.

    Se ele soubesse que eu tenho que tratar de um assunto de vida ou morte!

     — Você não falou comigo hoje. — Ele diz. — Aconteceu alguma coisa?

     — É que eu preciso resolver alguns assuntos importantes. Muito importantes mesmo. — Digo.

     — Sério? Eu queria convidar você para comer um hambúrguer. — Isso é sério?

     — Fica para outro dia. — Eu digo.

      — E como fica o trabalho? A gente pode fazer na minha casa? — Ele pergunta.

      — Podemos falar sobre o trabalho depois?

     — Está bem. Depois eu ligo para você. — Ele beija a minha testa.

    Eu saio correndo da NYU e pego um táxi. Só estou indo, não sei onde Bratt deve estar.

    Já no táxi, eu ligo para Bratt, mas ele não atende. Eu preciso saber onde ele está. Onde será que ele se meteu?

    Envio uma mensagem.

    Sophie: " Onde você está?"

     Em menos de cinco minutos, ele responde.

     Bratt: "No meu apartamento"

     Eu abro a minha mochila para tirar o envelope. Sinto que tenho que tomar uma decisão antes de me encontrar com ele.

    Eu desço do táxi e vou em direção ao apartamento de Bratt um pouco nervosa. Não sei ainda o que dizer para ele. Isso é uma loucura. Tem de haver outra solução.

    Eu bato na porta e Bratt abre. Ele está com o cabelo molhado o que quer dizer que tomou banho. Ele está também com uma toalha na cintura.

     — Oi! — Ele me deixa entrar. — Pensei que só veria você mais tarde. — Ele diz.

Fortemente quebrados Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang