A Proposta II

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Thaylla J.

Eu estava na sala de Louis a exatamente 3h ou seja 22h da noite, conversando sobre um assunto que não tem fundamento algum, enfurnada nessa sala, que fica totalmente minúscula para os nossos corpos desejosos, o olhar dele varre meu corpo todo em disfarce, ele pensa que não vejo seus olhares, uhum, voltando da minha pequena observação.

—O que quis dizer com me juntar a você, ou nos juntarmos? Tanto faz, como quiser chamar isso.

—Você entendeu muito bem Thaylla, não quis dizer em pegar as nossas roupas e morar no meu apartamento, acalme-se, sei que sou muito gostoso, e sei que não pode negar.—deu um risinho, o cínico, mas logo perdeu a graça quando o olhei com o senho franzido em reprovação.—Mais não é isso que quis dizer, por exemplo poderiamos juntar provas com os contatos que temos, eu só quero que aceite pois não é só você que está recebendo essa pressão toda, além de um quase criminoso ou não, nunca se sabe, ele também não deixa de ser meu amigo, então mais do que nunca sou eu que quero resolver esse caso.

—Olha Louis sinceramente eu preciso de um tempo para pensar afinal não é uma decisão fácil.

—Eu só quero que pense com carinho nesta proposta, e se quiser dentre estas tem muitas outras, que tenho certeza que irá gostar.—ele veio todo confiante em seu andar confiante, até ficar a centímetros do meu corpo.—Depois de anos, este reencontro está sendo maravilhoso, você está ainda mais gostosa, eu não estou aguentando ficar perto de você, você me dá tanto tesão e está fazendo meu cacete quase rasgar minha calça.—olhei para baixo imediatamente, vendo o tamanho de seu pênis, dando uma mordida no lábio instintivamente.

—Sinto muito, mais não sou eu a mulher adequada para abaixar isso que você chama de cacete.—disse enfatizando os dois dedos perto, mostrando um gesto de pequeno, ia me virando para sair e em um movimento rápido sem poder raciocinar, fui pressionada contra uma porta fria de madeira.

—Quando eu enfiar ele todo em você, até você não aguentar mais e gemer meu nome, vai ver o quanto é pequeno.—disse ainda colado ao meu corpo, senhor controle, cadê você?

—Sabe quando isso vai acontecer?—ele levantou uma sombrancelha dando permissão para que eu continuasse.—Quando eu estiver a sete palmos abaixo da terra, ou ao menos teriam me mandado para um sanatório.—dei uma cotovelada em sua costela para que me soltasse, essa doeu até em mim, sai dali o mais rápido que pude, antes que eu perca o resto de controle que tenho e volte para cobrar o que me prometeu ao pé do ouvido.

"Affs que abusado.—Mas um abusado de um gostoso para de ser fingida que eu sei que você gosta, disse o intrometido do meu subconsciente."

Saio dos meus pensamentos, entrando no meu lindo Audi RS7 cinza escuro.

E só aí percebi que estava segurando o ar dos meus pulmões, e agora voltando a respirar normalmente

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E só aí percebi que estava segurando o ar dos meus pulmões, e agora voltando a respirar normalmente.

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7:00 am

Acordo com despertador tocando uma música alta estridente, já de mal humor querendo quebrá-lo a todo custo, mais o único problema é que se eu quebrar ele, quebrarei meu celular junto, então vamos deixar ele durar mais um tempinho, a última vez que quebrei o meu antigo celular, meu irmão Bryan me deu um de presente, com a desculpa que não conseguia falar comigo, sendo que mora no prédio ao lado do meu, mais é tão preguiçoso que prefere me ligar ou mandar mensagem, ao invés de ver sua irmã pessoalmente, apesar de nos vermos todos os dias eu não aguento ficar longe até porque sou uma mulher muito cuidadosa principalmente com minha própria família. Depois de fazer minha higiene pessoal, resolvo descer para ver o que Carla preparou para o café da manhã, já desço as escadas rindo das palhaçadas do meu irmão pra cima de Carla.

—Bryan já está te atazanando as ideias Carla?—digo e ela me olha surpresa.

—Ima..magina senhora!—gagueja quando vai falar e me dá um sorriso tranquilizador logo em seguida. Carla trabalha comigo a exatamente dois anos, ela tem um quarto de hóspedes aqui mesmo no apartamento para não perder tempo em ir até a casa dela que é a exatamente 1h e meia daqui.

—Eu não ganho um beijo de bom dia não?—reclama meu irmão babão, lhe dou um abraço e um beijo.

Sento para comer um bolo delicioso de fubá cremoso que Carla fez, a mesa está lotada de frutas, mais como já estou atrasada eu deixo pra comer alguma coisa na rua. Subo para me trocar e dar um tapa nessa cara de sono.

Pra começar passo uma make mais dia-dia bem leve e um pouco de blush para dar uma cor no rosto, coloco um vestido colado preto, um pouco a baixo do joelho, um colar bem simples para dar um tchan, uma bolsa de mão, somente, pego minha pasta de serviço, até porque tenho uma reunião com os sócios do escritório de advocacia pra variar, desço as escadas e meu irmão já está me esperando para me dar uma carona, não estou a afim de dirigir hoje.

—Vamos? —pergunta ele me dando a mão para que não caia da escada, como um legítimo cavaleiro que não é, bom até que comigo a fama é boa, mais o que andei escutando de algumas mulheres é que ele é bem cafajeste com elas

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—Vamos? —pergunta ele me dando a mão para que não caia da escada, como um legítimo cavaleiro que não é, bom até que comigo a fama é boa, mais o que andei escutando de algumas mulheres é que ele é bem cafajeste com elas.

—Vamos, estou pronta.—dou um sorriso.

—Você está linda para um simples dia de trabalho.—vejo-o fazendo uma careca de desgosto.—Sabe que odeio quando sai toda arrumada assim não é? —dou risada do seu ciúme infantil, desde pequeno Bryan é assim, todos os homens que chegavam perto de mim ele tentava afastar.

—E você sabe que não faço isso para te irritar, sempre saio assim e como  uma advogada competente, tenho que mostrar o quanto sou séria, até na arrumação.—dou um sorriso sem mostrar os dentes.

Nessa hora já estávamos no carro a caminho do escritório, com ele ainda resmungando como não deveria andar assim, que iria chamar muita atenção de homens safados, aí nossa eu mereço um irmão tão chato assim? Logicamente que não.

—Aí Bryan já chega! Eu não vou ficar escutando você reclamar o caminho todo, dá um tempo!—me estressei, e nessa hora ele me olhou, se calando.

Quando cheguei na porta, já ia descendo quando ele me chamou.

—Ei, psiu.—eu só fiz emburrar e cruzar os braços com a cara fechada, olhando para frente como uma criança birrenta de 5 anos.—Thaylla fale comigo.—pediu ele.

—Quer saber Bryan? Você está muito chato hoje, vai procurar uma mulher pra você pegar no pé e parar de encher meu saco!—falei e sai do carro, batendo a porta com tudo, ainda consegui escutar ele falar um "aooo geladeira, bate mais forte, ainda não quebrou", dei um sorriso vitorioso, entrando para dentro da empresa.

Esperem a parte quente tá chegando, espero que estejam ansiosas para o próximo capítulo, bom eu realmente queria colocar neste capítulo, mais como iria ficar muito grande, então resolvi passar para o outro, pfv não me matem!!! 😂

Alguém diga algo, meninas pelo amor de Deus ninguém fala nada se estão gostando, nadinha, comentem ai por favor, estou ficando desesperada aqui! ❤

Arrebatados pela PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora